BILL SKARSGARD.
DUMB DO NIRVANA tocava na rádio enquanto esperava o tempo passar, sinto a porta do meu carro sendo bruscamente aberta vendo Holland pela terceira vez. Ele sorri baixo sem dentes, tentando ser solidário.
"Quer explicar o que aconteceu?"
"Eu quero falar com a Arabella." Respondo simples.
"Não quer entrar?"
"Não."
"Tem certeza?"
"Que merda, Thomas!" Falo perdendo a paciência e sentindo lágrimas escaparem pelos meus olhos, eu não aguentava mais. "Me deixa em paz."
"Você tá chorando?"
"Não, to fazendo xixi pelos olhos." Respondo tentando secar as lágrimas que escaparam.
"Tem certeza que não quer desabafar?"
"Eu perdi ela." Sinto-me desabafar, era estranho me permitir chorar, encosto minha cabeça no banco tentando parar o choro mas a cada momento se tornava mais difícil. "Eu perdi."
"Por que nunca veio antes tentar recupera-la?"
"Porque eu sabia que não é bom para ela estar perto de mim." Falo tentando conter minha emoção, sentia como se estivesse sendo muito dramático. "Meus pais não trataram ela bem, não queria que ela ficasse por lá, queria que ela encontrasse alguém bom, com pais normais."
"E você achou que também encontraria?"
"Eu achei que um tempo faria bem mas ela não queria um tempo, era tudo ou nada."
"E você escolheu?"
"Nada." Murmuro me arrependendo da minha escolha.
Holland aparentava estar finalmente entendendo o que aconteceu, acabo por abraçá-lo naquele momento de desespero e fraqueza, sentindo suas mãos afagarem minhas costas, era quase como se conseguisse respirar novamente, ou apenas esquecer o que estava acontecendo ao meu redor.
"Se você entrar lá agora, no estado que você está e falar com a Arabella talvez ela te perdoe." Murmura para mim e eu sinto meu um frio no estômago.
Abro a porta do carro e faço o que Holland disse, subo as escadas para que ninguém me olhasse e abro sua porta, vendo a garota sentada lendo um livro, ela aparentava estar confusa e sinto as lágrimas caírem novamente.
"Eu te amo."
"Eu também te amo, Bill." Fala simples e eu me sento na sua cama, sentindo as lágrimas caírem pelo meu rosto ainda mais.
"Ama?"
"Claro que eu amo." Da um pequeno beijo na minha testa.
"Eu sinto sua falta."
"Eu também sinto a sua, Bill."
"E por que não volta para mim?"
"Você me mandou ir." Fala enquanto limpa uma lágrima solitária que escorre pelos meus olhos.
"E você voltaria se eu pedisse?"
"Eu precisava de um tempo, por isso eu não voltei."
"O Robert me disse que você sofreu."
"E você sofreu também?"
"Da minha forma de sofrer."
"E você tem certeza que quer?"
"Eu não queria que você sofresse por causa dos meus pais, eles foram muito podres com vocês, somos todos frutas podres lá, mas você ainda é madura e boa, se você coloca uma fruta boa no meio de frutas pobres, ela acaba apodrecendo também, não queria que você virasse como nós."
"Mas você não está podre." Ela cola nossas testas e seguro suas mãos. "Você apenas acredita nisso tão fielmente que realmente age como se fosse."
"Eu não posso te perder." A garota gruda nossos lábios de forma desesperada.
"Eu também não quero te perder." Murmura entre beijos.
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𝐅𝐔𝐂𝐊𝐁𝐎𝐘, bill skarsgård
Fiksi Penggemar{+ bill skarsgård} ❝Lily, eu quero te levar pros céus sem você precisar morrer.❞ Onde Bill é conhecido por toda a faculdade de Harvard por ser um fuckboy mimado sem coração, até receber seu primeiro fora por Lily Colson.