𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》aidan gallagher

𝕖𝕝𝕖𝕧𝕖𝕟

                                 𝐒/𝐧 𝐃𝐚𝐯𝐢𝐬

— Caraca! — ele protestou rindo — Você é muito sacana. Não conhecia esse seu lado.

Levei a cereja até os lábios enquanto ele digeria a situação, Ryan pareceu encantado quando lhe contei dos pontos que ganhei com o trabalho de biologia.
Entediada levei a colher com sorvete de flocos até a boca, Gallagher pediu um de morango.

— Você não sabe nada sobre mim Ryan — falei, dessa vez olhando em seus olhos.

— Eu sei o principal, você é inteligente e usa isso ao seu favor, gosta de desenhar, não curte atividades ao ar livre, você também é bonita, e isso é muito estranho porque você não tem nenhum pretendente e nenhum amigo além daquela esquisita lá — meu punho se cerra levemente quando ele menciona Maby, ele notou minha mudança de expressão e seu rosto ficou tenso enquanto ele procurava mais pelo o que falar — Você também se dá muito bem com seu irmão, e sei que seu pai é o delegado o que faz dele automáticamente o braço direito do meu pai, você tem uma paixão estranha por vampiros e seu quarto é uma bagunça estranhamente confortável, você é curta e grossa, e você chora à toa, você tem um espírito de valentona, e é extremamente agressiva, o que te deixa muito mais atraente, ah e você também anda de uma forma sexy. Me sinto atraído por você — ele deu uma pausa para respirar e aproveito a chance para interrompe-lo.

— Você já acabou de falar ou está com muito medo de que eu possa bater em você, então não vai calar a boca?

— Gosto de me ouvir falar.

— Tenho certeza que sim.

[ ... ]

Aidan já devia estar próximo de sua casa quando cheguei na minha, levei a mão até o coração quando meu irmão surgiu atrás de mim. Ele exigia explicações. Ignorando todas as suas perguntas abri a porta, encontrando o outro homem na sala, que assitia a televisão.

— Sua aula acabou a três horas, onde esteve? Com quem esteve? — ele continuou sentado, me observando.

Foi então quando a figura mais alta do meu irmão surgiu atrás de mim, não era só porque estava bravo comigo que ele iria me entregar para o meu pai, Elio era bom demais para isso.

— Eu só levei ela para tomar um sorvete depois da aula, não foi vampirinha?

Como um cãozinho procurando por abrigo concordei.

— Não irá se repetir — ele disse, o tom de voz firme.

Exausta caminhei até o meu quarto em passos preguiçosos.

[...]

— Foi só isso, não tem mais — disse eu após a mulher da cozinha colocar uma fatia de pizza no meu prato, segurei com mais firmeza a bandeja, sustentando o peso.