𝐁𝐀𝐓𝐇𝐑𝐎𝐎𝐌 》》aidan gallagher

𝕥𝕨𝕖𝕟𝕥𝕪 𝕗𝕚𝕧𝕖

                                 𝐒/𝐧 𝐃𝐚𝐯𝐢𝐬

Talvez tenha sido uma má ideia apresentar bebidas alcoólicas para Mabel, ela não reagiu muito bem.

Olho novamente para ela no canto do sofá, abraçada as pernas enquanto balançava seu corpo calmamente, ela já estava uns vinte minutos ali e não deixava com que ninguém se aproximasse.

— Olá vampirinha — uma voz surge atrás de mim, enquanto Ryan pulava o sofá para se sentar ao meu lado. Sua mão desliza pela a minha cintura enquanto me trazia para mais perto.

— Pare de me chamar de vampirinha — digo a ele, um leve aperto é deixado em minha cintura enquanto ele tombava a cabeça para o lado, sorrindo.

— Vê-la fingir que odeia esse apelido é a melhor parte do meu dia.

Respiro fundo, ignorando as emoções repentinas pelo meu corpo. Levo o copo até os meus lábios novamente, virando o resto da bebida. O álcool desce queimando pela a minha garganta, mas o sabor não deixa de ser viciante.

— Garotas bonitas como você poderiam se meter em encrenca por beber do jeito que você bebe, vampirinha.

— Uma garota bonita como eu cortará a garganta de qualquer um que lhe causar problemas — digo a ele, voltando os olhos frios em sua direção e abrindo um falso sorriso.

— Sua fúria será sua queda — ele conta, passando os olhos por cada pedacinho do meu rosto, seu sorriso desaparece.

— E seu ego será a sua.

— Então nós vamos cair juntos. Não é assim todo o começo de uma trágica história de amor? — volto meus olhos para ele, um sorriso perverso escapa de meus lábios enquanto o vejo inclinando sobre mim, juntando seus lábios macios aos meus. Posso sentir os resquícios de vinho em sua respiração, meu coração se acelera contra o meu peito em uma agilidade que nem eu consigo controlar.

Ele recua rapidamente por outra pessoa, Elio surge em nossa frente, puxando Ryan para trás enquanto abria espaço entre nossos corpos. Sem se importar ele se senta entre nós, relaxando o corpo no sofá enquanto olhava para mim.

— Cuidado com ele — concordo devagar, sorrindo minusculosamente. Em seguida ele olha para Aidan — Cuidado com ela, as vezes ela pode ser bem... — ele dá uma pausa para saborear as próximas palavras — Violenta.

Aidan revira os olhos discretamente, desviando-os para o público em nossa volta. Avisto Stanley em um sofá distante, sua feição de irritação não passa despercebido por ninguém, Molly também está ao seu lado, acariciando o pequenino volume em sua barriga. Tenho certeza que Stanley teria a obrigado a abortar se não fosse pelos pais dela, que são contra o ato.

Agora, ele não parecia nada feliz com a ideia de ser papai. Corro os olhos mais uma vez pelo o público, mas eles se detém sobre Mike, o garoto por algum motivo me encarava. Os olhos castanhos pousados em mim enquanto um sorriso malicioso se formava em seus lábios, ele rapidamente me envia uma piscadela. Consigo evitar a vontade de gritar algo maldoso para ele, invés disso sorrio falsamente, enquanto lhe mostro o meu dedo do meio. Ele força uma expressão de choque e consigo ler as palavras saindo da sua boca.

— Isso não é atitude de menina, bonequinha.

— Vá se foder — sussurro de volta, na esperança que ele me deixe em paz.

Pouco atrás de Mike vejo uma garota com belos cabelos cacheados flertar com o meu irmão, e é claro que ele devolvia tudo na mesma intensidade. A menina era bonita, isso eu não tinha dúvidas, mas não era o suficiente para Elio, ninguém era.

— Eu acho... Eu volto já — ele se atrapalha nas palavras enquanto fazia menção de se levantar. Impeço ele, ainda irritada pelo meu beijo atrapalhado com Ryan.

Puxo meu irmão de volta, colocando uma almofada felpuda em seu colo, preservando a sua imagem.

— Ah, qual é. Eu vou ser rápido — continuo com a mão em seu braço o impedindo — Eu cuido de você, não você de mim, entende? — aperto levemente as unhas contra a sua pele — Porra S/n.

Rindo jogo a cabeça para trás, finalmente cedendo às suas vontades.

— Vai lá — e ele não perde tempo, Elio se levanta calmamente, passando as mãos pelos fios de cabelo e indo em direção da garota, que o esperava ansiosamente.

Quando Elio se distancia, Aidan me olha novamente, abrindo um largo sorriso enquanto se aproximava. Deixo com que meu corpo se descanse no sofá, enquanto ele vinha por cima, beijando delicadamente os meus lábios.

[ ... ]

— Tem certeza? — ele me para outra vez na escada, minha mão enroscada em seu polegar, enquanto passava o olhar mais uma vez pelos jovens no primeiro andar, um pouco nervosa me certifico de que ninguém está nos olhando. Me viro para o mais alto, concordando devagar.

Aidan abre cautelosamente uma das portas da casa, acertando em cheio quando temos visão para um quarto. Entro primeiro passando o olhar pelos os móveis enquanto Ryan encostava a porta.

Tiro delicadamente a minha jaqueta, colocando ela sobre uma cadeira estofada.

Então meus olhos se voltam calmamente para o garoto, que quando se vira segura suavemente em meu quadril, se aproximando do meu rosto, seu rosto se inclina sobre o meu enquanto um fraco sorriso me escapava.

Aidan me beija entre arquejos, enquanto caminhavamos lentamente em direção da cama, nem mesmo os tropeços que tivemos em alguns pares de sapatos anularam a tamanha vontade de senti-lo em mim.
Seus beijos foram se intensificando cada vez mais, se tornando mais prazerosos.

Gallagher retira rapidamente sua camisa, onde a mesma é arremessada em um canto qualquer do quarto. Meus olhos se fecham quando seus beijos descem pelo o meu pescoço, não suportando as maravilhosas sensações causadas pelo garoto.

Ele se inclina mais uma vez sobre mim, suas mãos começam a deslizar por lugares inapropriados enquanto retirava meu cropped, um gemido abafado me escapa enquanto me via prestes a estar nua.

Minhas mãos agilizam o processo, descendo as alças do meu sutiã, mas por um momento me detenho.

Os olhos azuis de Charlie vêem em minha mente, seu toque, suas mãos, seu rosto.

Tudo me vêm na cabeça em uma agilidade estranha, mal tenho forças para impedir Ryan, muito menos para dizer algo. A repulsa percorre pelo o meu corpo enquanto lágrimas silenciosas deciam pelas as minhas bochechas. Eu tinha todas as digitais do meu pai tatuadas pelo o meu corpo, e isso me machuca mais do que qualquer coisa.

— Aidan — sussurro calmamente, minha voz sai tão fraca que tenho medo que ele não me escute — Aidan, por favor — reluto novamente, dessa vez não consigo silenciar as lágrimas — Me solte, Aidan! — finalmente minha voz saí, e só noto agora que havia o empurrado dolorosamente para trás, sua testa se franze enquanto ele tenta enxergar meu rosto naquele quarto mal iluminado.

Ainda soluçando baixinho puxo o meu sutiã para cima, colocando rapidamente o meu cropped e indo em direção da porta, enquanto tentava arrumar as minhas roupas bagunçadas.