𝐋𝐗𝐗𝐈𝐈

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⋆ ƿѧʏṭȏṅ


Eu e o Chase estamos conversando de como o Nick vem se matando aos poucos ultimamente,usando drogas pesadas,bebendo todos os dias,arrumando brigas com estranhos aqui no hawaii,hoje é o nosso segundo dia aqui e até agora ele já arrumou mais brigas que o Bryce em um ano.


— Cara,desculpa falar,mas eu acho que isso é meio que por sua causa e por causa da Kristin - Chase murmura quando as meninas chegam na gente.


— A gente vem pro hawaii e vocês ficam sentados na areia ao invés de entrar na água,sério mesmo? - Charli diz em um tom de sarcasmo para nós dois.


— A gente já tá indo,vai lá,princesa - ele dá um tapa na bunda da garota e eu procuro a minha namorada.


Vejo a Kristin indo até o mar e o Nick sentado na areia,secando a bunda dela com os olhos,a Charli sai e vai até a amiga na água.


— Ele tava secando a bunda dela,qual o problema do Austin? - pergunto ja bravo para o garoto sentado ao meu lado.


— Cara,relaxa,você não vai querer arrumar briga com ele,né? - ele me pergunta e fica me analisando.


— Não,eu espero que não - coço a minha testa e começo a girar o meu anel.


— Voltando ao assunto,eu acho que isso é porque vocês dois estão namorando,o Nick sempre teve uma queda pela Kristin,só que sei lá,no dia do baile ele disse que queria transar com ela - ele diz de uma forma tão natural que chega a ser irritante.


— Eu não sabia disso,por que ela não me disse? - pergunto tentando conter a raiva,nunca fui muito bom em questão de ciúmes.


— Sei la...ela deve... - Chase para de falar quando vê eu me levantando.


— Onde você vai,moormeier? - ele tenta chamar a minha atenção,mas eu estou tomado pela raiva,qual o motivo dela me esconder isso? a vai se foder caralho.



Eu saio da praia e vou até a casa que o Chase alugou,entrando na casa,eu vou até o primeiro banheiro e lavo meus pés para tirar a areia,troco a minha roupa e decido sair,eu sinceramente não quero ver a Kristin agora,mais tarde vai ter a festa da charli e então eu volto pra casa,não sei onde eu vou,já que eu não conheço nada aqui,mas achar um bar ou um restaurante,não é tão complicado o quanto parece.


Saio da casa novamente e dessa vez vou caminhando até a outra esquina do quarteirão,quando eu chego na frente de uma loja de biquínis,eu chamo um táxi e peço para ele me levar para algum lugar,faz uns 40 minutos que eu sai da praia e a Kristin já começa a me ligar e mandar mensagens do tipo,"onde você se meteu???" eu leio as mensagens dela e do chase,pela barra de notificações e desligo o celular.



— Vai ficar aqui,senhor? - o taxista fala me deixando na frente de um bar,eu digo que sim,porque afinal,nem eu sei para onde eu quero ir,mas já estou arrependido,aliás,o que eu posso fazer em um bar sendo menor de idade?.


— Sim,obrigado,bom trabalho - entrego 10 dólares para ele e deixo o troco,saio do carro e fico olhando para o letreiro do bar "Swim drink",que porra,não sei o que fazer agora.


— Oi - uma voz masculina surge atrás de mim,quando eu me viro vejo um cara alto,cabelos pretos e olhos azuis.

— Oi - respondo.

— Perdido? - ele se aproxima,aparentemente pelo visual ele estava na praia.


— Não,quer dizer,talvez - dou risada.


— Não quer entrar e beber alguma coisa? daqui a pouco minha irmã e as amigas dela vão chegar - ele aponta para o bar.


— Ah,não cara,tudo bem,eu sou de menor e eu tive uma discussão com a minha namorada,uma discussão que nem foi uma discussão real,eu só saí e deixei ela sozinha,ela já me ligou várias vezes,mas valeu pelo convite - eu digo e ele parece estar realmente prestando atenção no meu desabafo.


— Relaxa,cara,esse bar é dos meus pais,eu também sou de menor,mas a minha irmã não é,e sobre a sua namorada,beber vai te fazer bem - ele da um tapa nas minhas costas e entra no bar.


— É...por que não,né? - falo sozinho e entro no bar.

𝐘𝐨𝐮 𝐚𝐫𝐞 𝐦𝐲 𝐥𝐚𝐬𝐭 𝐡𝐨𝐩𝐞/ᴘᴀʏᴛᴏɴ ᴍᴏᴏʀᴍᴇɪᴇʀOnde histórias criam vida. Descubra agora