𝐋𝐗𝐕

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⋆ ƿѧʏṭȏṅ

Chegamos na cachoeira e estamos passando pelas pedras.


— Cuidado pra não cair - Lily diz logo atrás de mim.


— KRISTIN? RILEY? - Dylan que está na frente grita quando ele chega no começo da floresta.


Começamos a gritar,mas não temos nenhum sinal,de nenhuma das duas.


(...)

Já estamos a 2 horas e meia na floresta,meu celular já está 78%,o do Dylan desligou e da Lily e Parker estão acabando a bateria.


— Irmão,não chora,vamos encontrar elas - Dylan me diz.

(...)

Agora já faz 3 horas e meia,meu celular já está quase em 50% quando paramos de andar.

— Deveríamos ter trazido água - Parker diz ofegante e Lily entrega uma garrafa térmica para ele.


— Eu não sei mais o que fazer - olho para eles e me sento em baixo de uma árvore,minhas pernas estão doloridas,minhas mãos também,minha respiração cansada e ofegante,mas nem penso em desistir.


(...)

Já são 5 horas andando na floresta,Lily torceu o pé,Parker já teve um surto,na verdade todos nós estamos surtando,meu celular já está na economia de bateria,mas mesmo assim está 15%.


— Eu não aguento mais,eu quero morrer - Lily cai de joelhos em cima da raiz de uma árvore e a garota morena começa a chorar.

— Vem,vamos conseguir,ok? - estendo minha não e ela segura e se levanta.


Desde que Lily se machucou na árvore nós voltamos a andar já tem uns 15 minutos,meu celular vibra no meu bolso e vejo a bateria em 10%,é um número desconhecido e geralmente eu sempre desligo,mas dessa vez eu atendo sem nem pensar duas vezes.


— Olá? - falo em um tom alto para que possam parar de andar.


— Oi,boa noite,Payton Jay,não é? - uma voz feminina,aparentemente de uma mulher mais velha.


— Isso,quem fala e de onde? - pergunto.


— Aqui é do Atrium health carolinas medical center,meu nome é Destiney,você conhece Kristin Hall ou Riley Hubatka,elas deram entrada no hospital,mais o menos as 20:25 da noite,uma delas passou este número que seria do namorado,acredito que seja você - eu não tenho reação,só passam coisas ruins na minha cabeça,mas tento me dispersar.


— Sim,eu sou o namorado da Kristin,como elas estão? - pergunto muito rápido e não sei nem se ela conseguiu me entender.


— Ótimo,vou precisar que você fique com a sua namorada e traga alguém para ficar com a Riley - ela fala sem responder a minha pergunta o que me deixa mais apreensivo,mas claramente ela deve ser uma recepcionista e não deve saber sobre o estado clínico de nenhum dos pacientes,então desligo o telefone.


— Quem era? - Lily me pergunta olhando fixamente nos meus olhos.


— Era do hospital,temos que ir,elas estão lá - Parker segura a garota nos braços.


— Como ela está? - ela me pergunta.


— Me desculpa,eu não sei,ela não me falou,mas precisamos ir - meu irmão me encara.


— Cara e se for um trote? algo para nos distrair - Dylan fala e todos olham atentamente.


— Olha que se foda,andamos por horas nessa porra e não encontramos nada,eu não vou deixar o único sinal que temos delas até agora,eu vou - desligo a lanterna do meu celular e ando em direção para sair da floresta,logo Lily está ao meu lado.


— Elas tem que estarem lá - murmuro,quase implorando.


— E elas vão estar - meu irmão diz.

(...)

Quando saímos da floresta vamos até a casa da Riley novamente para pegarmos o carro da irmã dela,eu vou dirigindo,Lily está sentada no banco ao meu lado,Dylan e Parker estão atrás.


— Ótimo,chegamos,vamos lá - Dylan abre a porta,mas fecha quando percebe que eu não saio.


— Eu não sei,e se for grave? - pergunto em voz alta ainda com as mãos no volante.


— Payton,a kirstin precisa de você,com certeza não é nada grave,seja positivo - ela precisa de mim,como eu preciso dela.


Saio do carro e entramos no hospital,Lily faz questão de falar com a recepcionista.



—Vamos - ela vem correndo,passamos por um corredor.


— É ali - ela aponta para o quarto de número 9.

𝐘𝐨𝐮 𝐚𝐫𝐞 𝐦𝐲 𝐥𝐚𝐬𝐭 𝐡𝐨𝐩𝐞/ᴘᴀʏᴛᴏɴ ᴍᴏᴏʀᴍᴇɪᴇʀOnde histórias criam vida. Descubra agora