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She's a fairytale
Fairytale; Alexander Rybak

Marinette havia se levantado e estava arrumando tudo para ir à fisioterapia na academia. Foi enquanto tomava café da manhã que seu celular começou a tocar. Ela atendeu sem ver quem era.

— Alô? — murmurou antes de beber um gole de café.

Bom dia, Marinette. — a voz soava alegre. Ela reconheceu Adrien e arregalou os olhos. — Vou passar aí para te buscar. Já colocou gelo no tornozelo hoje?

— Ainda não. — respondeu com sinceridade e o ouviu respirar fundo do outro lado da linha.

Pelo menos tomou o remédio? Eu te mandei mensagem ontem a noite, quando você dormia, para te lembrar. — disse e ela não pode evitar o sorriso.

— Tomei. — respondeu, olhando para o prato com o pão. 

E está tomando café reforçado, né? Marinette, se eu souber que seu café foi fraco...

— Estou. Pare de ser tão maníaco. Eu sei me cuidar. — o interrompeu, o que fez rir baixo.

Vou confiar em você. — disse, o que a fez abrir um sorriso. Deu uma mordida no seu pão para que pudesse se conter. — Quando você estiver pronta me avise.

— Você já está vindo? — perguntou, olhando para o relógio do micro-ondas.

Ah... sim. — respondeu, o que fez a garota se perguntar porquê ele havia demorado um pouco para responder.

— Vou só terminar o café e já te mando mensagem. — informou, segurando a asa da caneca e a levando até seus lábios para poder dar um gole.

No seu tempo. Não se preocupe com o gelo agora. Você pode fazer isso depois.

— Era exatamente o que eu ia fazer, com ou sem sua ordem. — respondeu, calmamente. — Até logo, Adrien.

E desligou quando o rapaz lhe respondeu com a mesma despedida. Marinette fez tudo no seu ritmo. Foi em direção ao banheiro escrevendo uma mensagem para o loiro, dizendo que estava quase descendo, logo depois de ter lavado as coisas que havia usado. Depois de ter escovado os dentes, ela pegou seu casaco e o colocou, enrolando seu próprio cachecol no pescoço e levando o de Adrien no bolso.

Desceu as escadas lentamente, lamentando em cada degrau que descia e dizendo a si mesma que ela deveria, sim, ter tomado mais cuidado antes. Abriu a porta que dava na cozinha da padaria.

Então, encontrou Adrien sentado em um banco alto, conversando animadamente com Sabine sobre a dança clássica.

— Ah... bom dia. — cumprimentou os dois. O rapaz se virou para ela e sorriu como nunca, então correu até ela e passou um braço em sua cintura. — Há quanto tempo está aqui?

— Quando você desligou eu entrei. — respondeu. — Sabine disse para mim não te ajudar a descer as escadas. Ela disse que você não pode se acostumar comigo te ajudando sempre.

— E ela tem razão. — a mais baixa disse, olhando para a mãe com admiração.

— Eu não acho. — resmungou. — Você tem uma lesão...

— Leve. — Marinette acrescentou, o que o fez a olhar com raiva.

—... e não posso deixar você forçar demais. — terminou de explicar e começou a andar em direção à saída. — Estamos indo. Até logo, Sabine! Obrigado pelos croissants!

— Eu quem te agradeço por cuidar tanto da Mari, querido! — a mulher disse, com um sorriso no rosto. A garota não pode deixar de corar com aquele comentário.

arrogance | adrinette Onde histórias criam vida. Descubra agora