[FINALIZADA]
Sua vida era cheia de desafios, dinheiro e mistério. Vivia no crime, não se importando com as consequências. Era esperta, conseguia fugir dos que a perseguiam e a queriam presa, além de planejar ótimos planos para sua vitória. Escondia...
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Destranco a porta de casa em desespero, mesmo ciente que havia despistado o policial. Minhas costas se arrastou na madeira até me sentar no chão, ofegante. Havia corrido tanto, que havia esquecido de respirar as vezes. Liz continuou pulando animada, a energia dela é impressionante.
MY: Mas que diabos aconteceu? — O platinado se levantou do sofá, curioso.
Expliquei todo o ocorrido, já sabendo do sermão que viria e de como ele iria se gabar dizendo "eu sabia".
Kim Taehyung foi o primeiro a começar a investigar meu caso, suponho que seja o líder e com certeza o mais esperto. Todas as vezes o mesmo quase me pegava, mas sou uma ladra sortuda. Em minhas missões, carrego uma arma quando estou contra parede, porém não tenho intenção de matar absolutamente ninguém, assim um tiro no ombro já é o suficiente para eu escapar.
MY: Agora a cachorra pode ser uma pista para a polícia.
— Pelo amor, Yoon. Não existe apenas um cachorro da raça pastor alemão.
MY: Não importa, continua sendo perigoso.
Encerrei a conversa quando me virei e subi as escadas, em direção ao meu quarto. Amanhã comprarei uma nova coleira para Liz e uma roupinha, para não correr o risco de reconhecer minha cachorra. Nesse momento Taehyung deve está dando informações sobre o que acabara de acontecer.
Fui em direção ao banheiro, enchendo a banheira e colocando pouco produto para fazer espuma. Chamei a de quatro patas e a coloquei dentro, em seguida entrando. Tomamos um banho bagunceiro, com água por todo chão de mármore e risadas escandalosas da minha parte, quando ela pulava em cima de mim. Preciso cortar suas unhas, me arranharam um pouco.
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O cheiro do café me trazia tranquilidade, já havia comprado um donut e comia na mesa na parte de fora da cafeteria, enquanto Liz choramingava, querendo um pouco. Comprei biscoitos para cachorro e ela beliscava de vez em quando. Não irei correr o risco de dar um pedaço do donut, já que nunca tive um animal de estimação, talvez mais tarde eu pesquise mais sobre o que posso dar a Liz, além de ração.
??: Olha, uma au au. — Uma voz fina, aparentemente de uma garotinha, se aproxima. — Mode? — Seu cabelo estava preso em maria chiquinhas, fofa.
(Erros propositais na fala da criança)
Neguei e permito que tocasse no ser ao meu lado. Meio receosa ela se agachou e passou de leve a mãozinha na cabeça de Liz. Varri com meus olhos, procurando por algum responsável pela criança, mas sem sucesso. Que tipo de humano deixaria um neném desses sozinhos por aí?
— Qual seu nome? — Me curvei um pouco para frente, apoiando meus cotovelos nos joelhos.
??: Amy.
— Onde estão seus pais, Amy? — Acariciei sua testa rapidamente.
AMY: Não sei. Irmão diz que eles foram viajar, mas nem me levalam. — Fez bico.
