[FINALIZADA]
Sua vida era cheia de desafios, dinheiro e mistério. Vivia no crime, não se importando com as consequências. Era esperta, conseguia fugir dos que a perseguiam e a queriam presa, além de planejar ótimos planos para sua vitória. Escondia...
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A bala perfura meu ombro, mas no momento não sinto a dor, preocupada com o outro que acabou caindo no chão pelo meu empurro. A partir do momento que suspirei aliviada, mais tiros foram escutados, desta vez eram os policiais. Logo a dor se faz presente, me fazendo perder o ar por alguns longos segundos. Minhas pernas perderam a força, fazendo meu corpo cair com tudo no chão. Não consegui evitar que minha cabeça fosse machucada, assim as dores se misturaram, me fazendo gemer alto. O sangue quente escorria pelo meu braço e peito, melando minha roupa. Fiquei caída de lado, com as mãos ainda algemadas em minhas costas.
KT: S/N! — Sua voz desesperada chamou meu nome, mas não consigo olha-lo.
O barulho das chaves era perturbante, mas meu pulso se aliviou quando foram livres. De barriga para cima e olhos fechados, coloquei a mão em cima do machucado, afim que a dor passa-se.
KT: Mantenha seus olhos abertos. — Com grande esforço fiz o que pediu. Passou o dorso de sua mão em minha testa, assim tive a certeza que o local estava sujo de sangue. — Merda, merda! — Esbravejou, se colocando em cima de mim, protegendo meu corpo dos tiros que ainda continuavam. — Tenho que te tirar daqui.
— Desculpa... — Minha voz saiu embargada, enquanto encarava seus olhos escuros, sem aquele brilho.
KT: Depois a gente conversa. — Rebateu, tirando de sua cintura uma pistola. — Consegue levantar? — Afirmei.
Com dificuldade me mantive em pé. O mesmo se agachou em minha frente e entendi seu recado. Subi em suas costas mantendo a cabeça baixa. O segurei firme a medida que ele ia em direção a saída, se protegendo e atirando. Finalmente do lado de fora, abri os olhos.
Me sentei fraca no capô do carro e o Taehyung rasgou um pedaço de minha blusa.
KT: Tira esse casaco. — O obedeci, gemendo pela dor presente.
Em silêncio, ele amarrou o tecido no buraco em meu ombro, estancando o sangue. Logo me carregou e me colocou no carro, dando partida em seguida, rumo ao hospital.
(...)
Horas se passaram, acabara de acordar, já com o ombro enfaixado e testa com um curativo. Me sentia melancólica, com o corpo fraco. Ao meu lado estava Yoongi, que se levantou e me olhou preocupado. Fisicamente ele estava ótimo e disse que Yuqi estava bem, me deixando mais aliviada.
Minutos depois a enfermeira apareceu com um mingau no prato e pediu para eu comer, mas nem fome eu tinha.
MY: Come. — O mesmo estendeu a colher, mas virei a cabeça. — Quer ficar que nem um esqueleto?
— Não estou com fome, sério. Sinto que vou vomitar se colocar isso na boca. — Suspiro.
