Prólogo

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Eu corria desesperada pelas ruas escuras do lugar que pensei ser tão seguro

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Eu corria desesperada pelas ruas escuras do lugar que pensei ser tão seguro. Estava à procura de qualquer pessoa que seria capaz se me ajudar a escapar da situação em que me encontrada mas ninguém estava por perto. Apenas grandes galpões escuros e aparentemente vazios estava ao meu redor, sem chance de alguém perceber o que estava acontecendo ali

—Alice, é melhor voltar aqui, você sabe que não tem como escapar—A mulher disse e eu pude ouvir seus passos ficarem cada vez mais próximos de mim

—Me deixa em paz! —Eu corri por entre os containers tentando achar um lugar em que poderia me esconder

—Você sabe que não posso, você já sabe demais—Ela parecia ter um tom quase que culpado—Se voltar aqui eu tento convencer o chefe a não te torturar mais—Se eu não soubesse tanto, eu acreditaria em suas palavras, mas sabia que ele nunca pegaria leve comigo, principalmente depois de fugir. Eu me abaixei atrás de dois container pretos que ficavam mais escondidos da vista da mulher e respirei fundo, tentando conter minha respiração tremula. Eu olhei para a parte da minha perna que doía e vi sangue escorrer pela grande ferida que havia ganhado ao tentar escapar—Eu sei que está ferida, porque não volta comigo e eu posso tratar isso antes que inflame, você sabe que não vai conseguir ir longe com sua perna nesse estado—Os passos ficaram mais próximos e eu me encolhi mais no lugar em que estava, torcendo para que as sombras fossem me esconder—Eu ainda não avisei a eles que fugiu... —Seu tom de voz era gentil—Vamos voltar ao galpão e eu não vou falar nada—Eu vi suas pernas passarem perto de onde eu estava escondida e fechei meus olhos, orando para que esse pesadelo acabasse—Alice.... —Eu senti uma das mãos da mulher em meus ombros

—Por favor! —Eu me debati contra ela e ela apertou sua mão em meus braços, suas unhas encravadas na minha pele

—Eu encontrei a garota, pode mandar um carro na minha localização—Ela me olhava quase que com pena, mas eu sabia que isso tudo era para fazer com que eu colaborasse—Você sabe que não pode escapar, e mesmo se realmente conseguisse, você sabe que não para onde ir—Eu ouvi carros se aproximarem e senti as lágrimas começaram a escorrer pelo meu rosto—Também não precisa chorar, só precisamos que você colabore e tudo vai ficar bem—O carro parou do nosso lado e uma das portas se abriram, a mulher me empurrou para dentro e fechou a porta, eu apenas me deitei no banco aceitando meu destino, nunca seria capaz de sair dali.

Contrato de amizade (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora