Capítulo trinta e cinco

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Olá meus amores, desculpem pelo atraso. Infelizmente o documento que guardava o capitulo deu um pequeno problema e tive que reescrever o capitulo inteirinho.

Mas aqui está mais um e muito obrigada por esse enorme número de leituras e votos, vocês são perfeitos.

Fiz uma continha no twitter para a divulgação da fanfic então sigam lá! @FORBIDDENTK

aproveitem o capitulo!


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Taehyung varria o chão com muita preguiça e lentidão, estava entediado e poucas pessoas passavam na rua. Provavelmente o movimento na livraria seria pouco ou nem um.

Estava ansioso para sentir o celular vibrar no bolso do avental sujo, era tudo o que mais queria naquele dia, apenas ver Jeongguk lutar, o seu Jeongguk. Hoseok lhe ligaria por videochamada vinte minutos antes da luta de Jeongguk começar, já haviam combinado tudo na escola, estava com expectativas grandes de que seu amado iria vencer qualquer um que fosse o seu oponente.

Varria o chão lentamente e pensava também no pai de Jeongguk, o assassino de seu pai estava livre e nadando em dinheiro. Precisa reunir provas o suficiente para saber o que aconteceu no dia em que seu pai morreu, Jeongguk deveria saber de algum detalhe, Taehyung acreditava que sim.

Iria começar com o hospital que recebeu o corpo de seu pai e depois pela polícia, sabia que uma morte daquela forma tinha provas do crime em algum lugar. Os registros poderiam estar guardados junto com documentos antigos, só precisavam procurar.

Hoseok prometeu ajudar, Jeongguk ainda não sabia de nada, mas logo Taehyung contaria, estava esperando Jeongguk se afastar do pai para poder contar o que o velho teria feito ao amiguinho ou pior, ao motorista do amiguinho que no caso, era o pai de Taehyung.

Era uma coincidência infeliz e desastrosa, Jeongguk poderia lhe odiar e dizer que o seu pai nunca seria capaz de tirar uma vida para evitar uma paixonite de criança. Todas as possibilidades de algo ruim acontecer eram consideradas, afinal, estava tentando provar que um velho rico era assassino. Todas as coisas poderiam ficar a favor do dinheiro e Taehyung sabia que aquilo poderia acabar muito mal.

Um tilintar.

Alguém estava entrando na livraria.

Taehyung levantou o olhar e o ar de repente ficou pesado e o cheiro de rosas invadia todo o local. A figura curvada e baixinha andava esbanjando um sorriso banguelo e balançando a mão.

As pulseiras de diversas cores ficavam à mostra na pequena maleta que estava amarrada ao seu pescoço, Taehyung procurou por um segundo algo igual a sua mas foi uma tentativa falha, a velha tinha mesmo dado pulseiras únicas a ele e a Jeongguk.

- Oi, meu jovem - A velha continuava esbanjando o sorriso banguelo e agora estava próxima ao balcão.

- No que posso ajudar, senhora? - Taehyung engoliu seco e observou o olhar da mulher, seus olhos estavam diretamente em seu pulso esquerdo, onde a pulseirinha azul balançava.

- Eu não cometi um erro, acertei em cheio - A velhinha ainda tinha um sorriso assustadoramente alegre nos lábios.


Taehyung não entendeu, mas ficou quieto. A velhinha passou a observar o lugar, a livraria pequena e cúmplice de seus amassos com o moreninho lutador de boxe.

- Espero ter ajudado vocês dois, as coisas boas estão para acontecer, o amuleto de vocês só estava esperando esse dia - Então a mulher se virou e andando em passos rápidos saiu da livraria.

Taehyung estava paralisado, não teve tempo de raciocinar e fazer as perguntas que queria. Assim que a porta foi fechada, o bolso de Taehyung vibrou.

Era Hoseok.

(...)

Jeongguk observava ansioso as pessoas na arquibancada, os oponentes tinham torcidas organizadas, cores das academias e muito barulho a favor deles. Enquanto a de Jeongguk tinha empresários e alguns familiares como torcedores.

Seokjin agora conversava com os outros garotos e tinha o celular guardado, Jeongguk gostaria de telefonar para Taehyung antes de sua luta, para dar uma sorte, pois amaria ouvir o apoio do seu amado.

- Boa tarde a todos, sou o apresentador das lutas hoje e gostaria de avisar que já vamos começar.

Jeongguk sentiu um frio na espinha, procurou com os olhos e achou a sua mãe e Jacob na arquibancada, os dois rindo e apontando para as decorações alegres e eletrizantes que tinham por todo o lugar.

Jeongguk sentiu alguém tocar o seu ombro, por um segundo pensou que fosse Seokjin, mas ao se virar viu que era o seu treinador. Estava na hora de subir no ringue e lutar por pessoas importantes, estava na hora de decidir sua vida e ali estava o guia do seu caminho, com sede de dinheiro e malícia nos lábios.

Jeongguk acompanhou o seu treinador em silêncio, junto de seus colegas e Seokjin. Todos ficaram na lateral do ringue em fila, os primeiros eram Lucca e Namjoon, os dois eram da categoria mais baixo e portanto, os primeiros a lutar.

Namjoon foi completo sucesso, acertou várias direitas e deixou o oponente desmaiado. Na arquibancada só era visto os empresários anotando coisas em seus caderninhos pequenos e abrindo sorrisos gigantescos.

Logo chegou a vez de Seokjin, Jeongguk não tirou os olhos de seu amigo e os gritos de Hoseok eram mais altos que qualquer outra pessoa.

A luta de Seokjin começou e o oponente era forte, duro na queda e acertou o rosto delicado do amigo de Jeongguk algumas vezes. Seokjin caiu pela primeira vez no ringue, a contagem se iniciou e no dois o Kim se levantou em um pulo.

Estava a todo vapor, as esquerdas eram certeiras, os socos arrancavam sangue do adversário, mas não manteve o ritmo por muito tempo. Seokjin caiu mais uma vez no segundo round e levantou no três, o seu nariz já sangrava e o olho começava a inchar.

No terceiro round, só precisava se manter em pé e derrubar o oponente perto do fim, Seokjin o acertou duas, três, nove vezes e o homem não caiu. Somente seis minutos antes do fim, o oponente caiu desmaiado depois de um chute na mandíbula.

Agora estava na vez de Jeongguk, o seu oponente era mais alto, parecia mais experiente em derrubar pessoas. Mas lá estava o Jeon, sem medo algum no rosto, o que antes era ansiedade, virou raiva e sede pela conquista do prêmio.

Se cumprimentaram e Jeongguk suspirou. O sino invadiu os seus ouvidos e a luta já estava começando.

Se afastou um pouco e esperou o rapaz ir em sua direção, lhe atacar com toda a força. Mais algumas piscadas e lá estava o seu adversário correndo em sua direção e gritando.

Jeongguk desviou, contava em sua cabeça "um, dois, um, dois" Prendia a respiração em cada soco que desviava, em uma brecha que encontrou, lá estava a sua direita subindo pelo queixo duro do homem. Contava os seus passos, estavam dançando em ritmo acelerado, o chão estava gelando os pés e Jeongguk sentia vontade de esquentá-los na cara daquele brutamontes.

"um, dois..."

Sentiu o seu ouvido fazer um chiado alto e de repente estava indo em direção ao chão.

- Jeongguk! - ouviu uma voz ao longe.

FORBIDDEN🥊; kth+jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora