capítulo trinta e um

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Olá meus anjos

Quero agradecer mais uma vez por tantas leituras, pelos comentarios e votos. Vocês são muito importantes para mim e me deixa feliz saber que estão gostando de Forbidden!

AVISOS:
• Este capítulo possui violência

Aqui esta mais um! Boa leitura!

twt : bangrtn

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Jeongguk deu passos para trás enquanto mantinha o seu olhar e respiração focados, a bengala na mão de seu pai arrastava no chão e o mais velho tinha os olhos fixados na mancha visível no pescoço de Jeongguk.

— Me diga — O homem avançou e segurou o garoto pela roupa.

— Não foi nada, eu apenas me machuquei — Jeongguk fechou os olhos com o desespero consumindo o seu corpo.

— MENTIRA, MENTIRA! — Só tinha visto o seu patriarca daquela forma uma vez, ele estava completamente enlouquecido, os olhos esbanjando raiva e as mãos apertando jeongguk.

O garoto estava vivendo um pesadelo novamente, mas dessa vez não sabia o que iria acontecer. Foi jogado no chão de madeira e não teve tempo de levantar para correr, sentiu o impacto da bengala em seu braço e logo depois nas pernas.

O objeto acertou o seu corpo mais algumas vezes até ouvir os gritos de sua mãe pedindo para o seu pai parar, imediatamente o homem obedeceu a mulher ainda com a bengala no ar e pronta para mais um golpe. Jeongguk levantou depressa e correu para o próprio quarto, trancou a porta e tocou os locais que foram atingidos pela bengala. O rosto não foi prejudicado por colocar as mãos na frente, mas suas pernas e braços ganharão hematomas cedo ou tarde.

(...)

Passou o dia inteiro trancado no quarto, não levantou nem para beber um copo d'água ou abrir as cortinas do cômodo. Estava dolorido e as manchas já começavam a aparecer, um barulho leve foi ouvido e logo depois uma voz rouca, era a sua mãe, estava roupa de tanto gritar com o marido que provavelmente revidou os gritos.

Jeongguk levantou da cama e com dificuldade andou até a porta, girou a maçaneta e viu a mulher parada a sua frente, estava descabelada e com ar cansado, mas segurava a bandeja de comida com todas as forças. Havia bolo, leite e um sanduíche. Era algo que o manteria com energia até sair de casa para ir a livraria, sim, estava pensando em ir à livraria para ver Taehyung.

Abraçou a jeon mais velha ao pegar a bandeja e segurar apenas com uma mão e a mulher apertou o filho com leveza devido os machucados causados pelo marido.

No fundo Jeongguk sabia que sua mãe o queria longe dali, para que não sofresse mais.

Depois de fechar a porta novamente e se deliciar com a comida, foi ao banheiro e tomou outro banho lento. A água quente percorria os músculos doloridos e as manchas arroxeadas, o pingar das gotas na pele faziam os pêlos arrepiar e o jato forte doía no local das manchas.

Saiu do banho nu e apenas enxugou o corpo com a toalha que deixou em cima da cama, depois disso colocou uma cueca branca e uma roupa confortável, vestiu o casaco preto e colocou um boné na cabeça, dessa forma tentaria esconder os machucados do rosto.

Saiu do quarto devagar e por sorte não teria que olhar para a cara de seu pai, vestiu suas botas pretas e saiu de casa.

A noite úmida e as ruas movimentadas, pessoas felizes com sacolas de compras nas mãos. Jeongguk via tudo aquilo e desejava para si, apesar de ter uma vida boa, não saía o tempo todo para gastar, os casais alegres nos bancos das praças lhe causavam inveja, não por serem casais, mas sim por poderem mostrar que amam e são amados, por serem livres.

FORBIDDEN🥊; kth+jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora