Capítulo Trinta e Seis

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NOTA:

Olá meus docinhos.

Quero pedir desculpas pela demora e dar uma palavrinha com vocês nessa nota.

Esse capitulo eu dedico a um amigo muito querido que perdi recentemente, ele era uma das pessoas mais incríveis que já conheci na vida. Infelizmente o perdi para uma doença que vai correndo a sua mente de pouco em pouco e te deixando sem saída. Quero dizer para vocês que se cuidem, tanto fisicamente quanto psicologicamente, se a nossa cabecinha não está bem, dificilmente o nosso corpo também vai estar.  Não tenho formação alguma em psicologia, mas quero aconselhar a vocês que procurem ajuda quando precisarem, não tenham vergonha, corra para aquele que você sabe que vai te ajudar a encontrar uma saída. Um amigo, parente ou qualquer um que você sabe que vai ter apoio.

É isso, se cuidem meus amores.

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Os tímpanos doíam, a visão estava turva e as vozes gritando "jeongguk" lhe deixavam enjoado. Tinha sido uma pancada e tanto na cabeça, estava com medo de não conseguir se levantar, lutava agora com a própria consciência, para se manter acordado. Seus olhos pesavam mais que os caminhões carregados de areia, queria descansar os olhos, a dor de cabeça estava forte e o ouvido ainda zumbia.

Em sua cabeça passavam as imagens de Jacob bebe, depois aprendendo a andar e então lhe chamar pela primeira vez de "irmãozão". Depois veio o seu amor, Taehyung na primeira vez em que se conheceram, estava usando o avental sujo da livraria e bem atrás do balcão. Logo em seguida o primeiro encontro, o primeiro beijo, os dois na livraria a noite conversando.

Precisava levantar, era isso que agora invadia sua cabeça. Por Jacob, por Taehyung.

Fez um pouco de força e se pôs de pé antes da contagem terminar. A multidão gritou, Hoseok estava mais que surtando com o celular na mão, sabia que Taehyung estava lhe assistindo e precisava mostrar que não iria desistir tão fácil das duas pessoas mais importantes da sua vida.

(...)

- JEONGGUK! - Taehyung gritou sozinho na livraria.

Ver Jeongguk tomar uma pancada tão forte no rosto e ir direto ao chão fez o seu coração doer. Estava ali com o celular na mão lutando contra a vontade de ir correndo para onde estava tendo a luta, precisava se controlar ou estragaria tudo na vida de Jeongguk. Decidiu ficar ali sozinho, mordendo os dedos e quebrando as unhas com os dentes, estava nervoso, era isso. Completamente doido para ver o seu moreninho ganhar logo a luta e correr para os seus braços como sempre quis. Beija-lo por todos os cantos, por todo o corpo e gritar que o amava mais que tudo para todo mundo saber quem era o dono de suas escapadas do mundo real.

Enquanto assistia Jeongguk, Taehyung não deixou de notar a presença do pai de Jeongguk. Um homem de porte importante, Jeongguk era muito parecido com ele, mas somente na aparência. A raiva despertada em Taehyung era gigante, se vingaria de uma forma segura e dentro da lei, mas não mentiria que tinha vontade de acabar com o homem que matou o seu pai.

A luta estava bem perto de acabar, só mais dois rounds e pronto, seu destino com Jeongguk estava decidido. Odiava ter que torcer para Jeongguk dar tudo de si contra o adversário, sabia que Jeongguk havia passado bons anos de sua vida dependendo do próprio esforço para ser liberto, para ser quem era e salvar outras pessoas. Odiava ver Jeongguk chegar com machucados pelo corpo, com o olho inchado, com a boca cortada e com as bochechas arroxeadas. Mas admitia também que queria que ele desse o seu melhor para se livrar logo daquela vida, Taehyung cuidaria de Jeongguk, daria a sua vida por ele.

FORBIDDEN🥊; kth+jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora