Capítulo trinta e quatro

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Notas:

Obrigada pelos 69K de leituraaaas \0/ que incrível!!!

Aviso!

Este capitulo possui cenas sensíveis.
- Gatilho para: Agressão fisica, abuso de menor, homofobia, menção de homicídio.

Só leia este capítulo se for +18, se não for, tenha consciência dos gatilhos.
Se não se sentir confortável com os tópicos acima, por favor pelo bem de sua saúde mental, pule este capítulo.

Aqui esta mais um! Obrigada pela leitura, desculpem os erros.
Por favor leia os avisos! Se gostar do capítulo deixe um comentário, uma estrelinha e compartilhe com seus amigos!

twitter: bangrtn

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Taehyung acordou com uma terrível dor no estômago. Não se lembrava de ter comido algo no dia anterior, sabia que não podia ficar naquela situação se quisesse enfrentar o pai de Jeongguk e colocá-lo na cadeia.

Faria tudo com os mínimos detalhes, tentaria encontrar provas, insistiria para que investigassem novamente a morte de seu pai. Sabia que na época tudo foi feito com mero desprezo, mas não havia entendido o porquê. Agora sabia que tudo tinha o dedo do grande CEO jeon, o dinheiro envolvido deve ter sido gigantesco na época, tudo para tapar o buraco feito pelo velho.

Lembrava-se com clareza do dia em que receberam o caixão de Hanguk, estava fechado e pelo vidro dava para ver o rosto sereno descansando, como se estivesse dormindo tranquilamente em campos abertos e com cantos de pássaros.

Nunca pensou que tamanha coincidência aconteceria em sua vida, anos depois da perda, se apaixonou justamente pelo filho do assassino do seu pai.

Mas não conseguia sentir ódio algum de Jeongguk, ele não tinha culpa de nada, pelo contrário, o amor por Jeongguk só crescia dentro de seu peito. Estava completamente apaixonado pelo moreno, todas as vezes que o via sentia vontade de se jogar aos seus pés e implorar para Jeongguk nunca o deixar.

Nunca se viu dividido dessa forma, entre desejo de vingança e amor. Os dois sentimentos eram completamente opostos, o módio puro despertava o pior de Taehyung, o seu monstro interior crescia de uma forma absurda e a vontade de cometer uma loucura só era controlado pelo amor a Jeongguk.

- Querido? - A voz angelical da Kim foi ouvida do lado de fora do quarto.

- Bom...dia, mãe. - Taehyung colocou a mão na barriga, exatamente no lugar onde doía.

- Venha comer. 

Os passos se distanciando da porta foram ouvidos. Taehyung se levantou e saiu do quarto, não estava com vontade de fazer nada, nem escovou os dentes ou tomou banho.

Apenas se sentou à mesa e ainda com a mão na barriga se deliciou com o pão açucarado feito pela mãe e o café forte que estava à sua frente. Comia sem direcionar o olhar para nenhum outro lugar, estava comendo de forma mecânica, apenas colocava o pão na boca, mastigava, e engolia.

- Hoje é a luta do Jeongguk, não é? - A mulher falou calmamente.

- Sim, mas irei para a livraria, vou segurar as pontas para o Hoseok.

- Está bem, espero que consiga falar com Jeongguk depois e mande lembranças para Hoseok.

Taehyung balançou a cabeça devagar e voltou para o quarto.Trocou as roupas e decidiu escovar os dentes, continuava aéreo com todas as informações martelando em sua cabeça.

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