Capítulo Trinta e Nove

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NOTAS:

Estou de volta com mais um capítulo, quero agradecer a todos pelas 100K de leituras, isso é muito importante pra mim e para a história. Depositei aqui todo o meu amor, carinho e paixão pela escrita.
Vocês fazem parte de todas as conquistas que Forbidden vem tendo, inclusive gostaria de lembrar novamente que a projetomeraki irá lançar o livro dessa belezinha em breve!

Boa leitura♡

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Jihye fechou a porta atrás de si e segurou com força a mão pequena de Jacob, estava acabado, assim esperava. Teria que esperar vinte e quatro horas para saber exatamente qual seria o destino de quem tanto fez os seus filhos sofrerem.
Estava finalmente em paz, tirou o peso da culpa de suas costas e se fosse preciso faria outra vez, sim, entregaria o seu marido para a polícia um milhão de vezes. 
Caminhou com Jacob até o lugar em que ficariam, era um condomínio com apartamentos pequenos e baratos, por enquanto era melhor opção e o que podia pagar com as suas jóias, em breve entraria com um pedido de divórsio e com certeza sairia do casamento com um bom dinheiro, pelo menos uma grana que desse para cuidar de Jacob e Jeongguk.
Jihye entrou no condomínio e reparou que não tinha ninguém fora dos pequenos apartamentos, nem barulho podia ser ouvido, apenas o rádio do segurança que ficava de guarda. Jacob soltou a mão da mãe e correu até a porta do apartamento de dois andares, abriu a porta com as chaves e adentrou deixando os sapatos do lado de fora.
Jihye agradeceu ao segurança por mostrar tudo e seguiu para dentro do lugar, por dentro era ainda menor, mas confortável, tinha apenas dois quartos com duas camas, um banheiro, uma sala interligada com a cozinha e uma lavanderia. Era o bastante para recomeçar a vida ao lado de seus filhos, ainda não sabia como explicar a Jacob o que estava acontecendo, mas uma hora ele iria entender que o pai não iria estar ali por um longo tempo.

Jihye fechou a porta e tirou os sapatos, observou Jacob correr pela casa com a mochila nas costas e como uma criança curiosa, abrir todas as portas e dar risada de detalhes bobos.

- Vá guardar as suas coisas, meu amor, escolha o nosso quarto. - Jihye deixou a pequena mala no chão e pegou o celular.

Jeongguk estava com o namorado naquele momento, então deixaria mais algumas mensagens para se encontrar com o filho logo.

Estamos te esperando na casa nova

Jihye sorriu encostando o celular no queixo, estava feliz por poder dizer ao seu filho que ele poderia levar a pessoa amada para que ela conhecesse melhor.

(...)

Jeongguk continuava com a mão estendida, Taehyung não sabia o que dizer ou fazer, sabia o que sua mãe estava sentindo. Jeongguk era parecido com o pai e era óbvio que a Kim o confundiria, o clima estava tenso, a mãe de Taehyung olhava para Jeongguk assustada o suficiente para não conseguir mexer nenhum músculo do rosto.
- Mãe, é o meu namorado. - Taehyung finalmente falou tirando a concentração da mulher. - Ele pediu para dormir aqui, algum problema?

Taehyung não queria que Jeongguk soubesse que suas famílias são mais próximas do que ele imagina, a situação precisava ser contornada para que Jeongguk soubesse aquilo apenas no momento certo.

- Tudo bem, filho. - A Kim saiu andando e Jeongguk baixou a mão constrangido.

Taehyung levou Jeongguk para o quarto simples, estava com um pouco de vergonha por saber que existia a possibilidade de Jeongguk odiar o seu quarto pois não tinha luxo e era uma caixa de sapato comparada ao que deveria ser o quarto de Jeongguk.
Taehyung acendeu a luz e foi possível reparar bem nos detalhes, estava tudo limpo e organizado, as prateleiras de livros estavam com os exemplares marcados e o seu guarda-roupa estava com as roupas bem dobradas. Jeongguk abriu um sorriso e se jogou na cama de solteiro de Taehyung, se aconchegou no colchão e fechou os olhos.
Jeongguk sempre estava lindo, mesmo com machucados pelo rosto, era incrível para Taehyung como Jeongguk era perfeito, estava sorrindo como um bobo observando o seu namorado deitado em sua cama. Não sabia explicar o que estava sentindo naquele momento, sentia que era de Jeongguk desde antes de se conhecerem, sentia que já tinha tocado aquela pele, sentido aquele cheiro, já tinha o beijado diversas vezes. 
Estava começando a acreditar em destino, pois o seu estava bem ali na sua frente, de olhos fechados e com um sorriso na boca.

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