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˗ˏˋ𝑷𝑶𝑽: 𝑫𝒊𝒍𝒖𝒄ˎˊ˗

— Eu sabia que ia conseguir.

Confesso que ver a garota feliz por ter conseguido usar seus poderes me maravilhou. Lembro do quão feliz eu fiquei quando recebi minha visão... Consigo imaginar o que ela está sentindo agora.

— Até o fogo apagou, que foda! Eu não sabia que conseguia fazer isso!

— Está sentindo alguma coisa? Dor de cabeça, sensação de peso na sua mão, tontura...

— Tô me sentindo ótima! Isso é muito legal!

Sorri, enquanto a loira observava os alvos quebrados. — Parabéns por isso. Quer acender o fogo novamente pra tentar espalha-lo?

— Não é perigoso? — Vira-se para mim, com um olhar preocupado.

— Não, alguns empregados estão preparados pra apagar o fogo; — Aponto para os mesmos, que seguravam baldes de água e enormes panos. — caso ele se alastre mais que o nescessário.

— Tá bom... O que eu faço para acender o fogo?

— Deixa comigo. — Me aproximei da pequena tocha, ficando de costas para Lumine. Retirei minha luva e acendi o fogo com minha visão. Coloco minha luva novamente, me afastando.

— Uau! Por um momento eu esqueci que você conseguia fazer isso, é tão legal!

— Você realmente nunca tinha prestado atenção na própria visão ou na de outras pessoas? — Me afasto do alvo, dando espaço para ela.

— Na verdade, eu nem sei direito o que é uma visão... — Ela volta para sua posição inicial, tentando usar seus poderes novamente.

— Espera... Você não sabe o que é uma visão elemental?!

— Hmhm... — Nega.

Fiquei calado por alguns minutos, tentando entender como ela tinha seus poderes assim... Ela obviamente perceberia se tivesse uma visão... Não é? Ninguém deixaria um pingente elemental passar batido.

— Ér, mestre Diluc?

Levanto meu olhar para a loira, que apontava, com uma feição culpada, para o fogo que se alastrava levemente para a grama. Fiz um sinal para os empregados virem cessar o pequeno incêndio.

— Meus parabéns. — Falo sério. — Venha, precisamos conversar.

A loira me segue até o inteiror da mansão, onde sigo até meu segundo escritório. Convido-a para entrar, e ela o faz, sentando-se em uma cadeira próxima.

— Você tem algum pingente consigo? Algo como isto. — Mostro minha visão para ela.

— Hmhm, não senhor.

— Nem algo "anormal" que se pareça com isso ou que você ache meio "mágico"?

— Bom... Tem isso.

˗ˏˋ𝑷𝑶𝑽: 𝑳𝒖𝒎𝒊𝒏𝒆ˎˊ˗

Apontei para ele um detalhe do meu vestido que sempre me intrigou. É um diamante na parte do busto, ele é azul e estranhamente brilhante.

— Como eu tenho esse vestido desde... Sempre. Eu nunca soube o motivo de ter esse detalhe, mas eu sempre estranhei a forma como ele brilha. — Levanto meu olhar ao rosto do ruivo, que olhava rapidamente e desviava várias vezes.

— Tá tudo bem?

— Claro, é só que... Não quero que se sinta desconfortável em eu olhar para...

— Ah! Entendi, foi mal. Mas relaxa; — Levanto, ficando em frente ao mais alto. — você tem cara de tudo, menos de pervertido.

— Cara de tudo? — Ele diz, curvando-se levemente para me dar certeza de que estava olhando o vestido, e não o decote.

— É... Você tem cara de quem sequestraria um hilichurl pra servir como decoração de algum cômodo. — Dou uma risada com meu próprio pensamento.

— Ei! Hilichurls são sem graça, eu sequestraria um Lawachurl da pedra oculta. — Ele rebate, me fazendo rir e voltando a sua postura. — Duvido um pouco que isso seja sua visão, mas mesmo assim é um tanto estranho. Vou estudar um pouco mais e avisarei de qualquer nova informação.

— Tá certo.

— Você pode ir descansar, ou comer alguma coisa, é só pedir para os cozinheiros. Caso sinta algo estranho, estarei aqui.

— Tá certo, valeu mestre Diluc. — Digo indo em direção a porta.

— Agora você me respeita?

— Só de vez em quando, foguinho. — Sorrio e fecho a porta, indo em direção ao meu quarto.

˗ˏˋ𝑷𝑶𝑽: 𝑫𝒊𝒍𝒖𝒄ˎˊ˗ ꕤ ⧼ 𝑸𝒖𝒆𝒃𝒓𝒂 𝒅𝒆 𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐 ⧽

— Caramba, que horas são?

Olho para o relógio em minha mesa, que marca exatamente 02:17h da manhã. Estico meu corpo ainda sentado, com a intenção de me alongar, quando ouço um barulho em minha janela. Não acreditando no que eu vejo quando olho para fora, desço correndo as escadas da mansão, abrindo a porta rapidamente.

— Jean?! O quê aconteceu?

— Oi Diluc, perdoe-me por estar aqui tão tarde e sem avisar, mas... O Kaeya bebeu um pouco e estava pelas ruas de Mondstadt falando pra quem quisesse ouvir a pessoa horrível que você é por ter abandonado ele...

Suspiro. — Não, perdoe-me por isso, vou levá-lo para dentro... Sinto muito por ter feito você vir trazê-lo, você devia estar atarefada...

— Sem problemas, a Bárbara sempre diz que eu preciso dar uma volta as vezes. — Ela ri. — Bom, eu já vou indo, até amanhã.

— Até. — Aceno. — E você, vem.

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Desculpem o capítulo ter sido pequeno... Prometo que o próximo vai ser maior! ♡(> ਊ <)♡

𝐐𝐮𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐨 𝐅𝐨𝐠𝐨 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐨 𝐕𝐞𝐧𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora