Juliana
Enquanto eu estava sentada atrás da minha mesa, verificando alguns e-mails de um novo negócio. A porta do meu escritório se abriu e Laurel entrou.
-Juliana, eu dispensei a banda e eles estão chateados. Eles não irão devolver o depósito.
-Não importa. Deixe-os ficar pelo incômodo. _eu disse enquanto olhava para a tela do computador.
Ela caminhou até minha cadeira e passou um dedo sobre meu ombro antes de se sentar no meu colo.
-Por que não temos uma pequena reunião aqui no seu escritório? _ela sorriu enquanto desabotoava a minha camisa e beijava suavemente meu pescoço.
-Laurel, eu...
-Shh... _ela colocou dois dedos em meus lábios.
-Já estou molhada e pronta para você.Seus lábios roçaram nos meus enquanto ela segurava minha nuca e me beijava com força.
Minha mão viajou para seus seios enquanto abaixei o seu sutiã e peguei seu mamilo endurecido entre meus dedos. Ela gemeu e saiu do meu colo para desabotoar minha calça, forçando sua mão contra meu boxer.
-O que está acontecendo, Juliana? Você não está nem um pouco excitada.
-Desculpe, Laurel. Tenho muito em que pensar sobre este negócio.
Ela se levantou e abotoou sua camisa.
-Tem certeza que é só isso? _ela saiu furiosa do escritório e fechou a porta atrás dela.
Revirei meus olhos enquanto abotoava minhas calças. Eu não tinha tempo para lidar com ela agora. Peguei meu telefone e mandei uma mensagem para Valentina.
-Como Sophie está se sentindo?
-Ela se sente melhor, pintou o dia todo.
-É bom escutar isso, estarei em casa daqui a pouco para falar com ela sobre Vermont.
-OK. Até daqui a pouco.
Quando desliguei o telefone, Marco entrou.
-Acabei de ver Laurel no saguão e ela parecia muito zangada. O que você fez com ela? Tenho certeza de que seja o que for, ela mereceu. _ele sorriu.
-Nada. Ela está exagerando como sempre. Você precisa de algo? _suspirei.
-Falei com McAllister há alguns minutos e ele está pronto para assinar o acordo de venda do prédio na 77th. Consegui que eles baixassem o preço como você queria. Faremos uma fortuna com este edifício assim que ele for restaurado
-Isso é bom. _eu sorri.
-Essa é a melhor notícia que ouvi o dia todo. Ontem à noite contei a Valentina sobre a Elaine.-O que? Por quê?
Eu encolhi meus ombros.
-Estávamos conversando no pátio e ela perguntou. Não sei; apenas foi bom contar a ela.
Marco balançou a cabeça lentamente.
-Estou vendo. Continue negando esses seus sentimentos, irmãzinha. Tenho que correr, vou me encontrar com Isabella para jantar. Mantenha os dedos cruzados para eu ter sorte nesta noite. _ele piscou um olho para mim antes de sair do meu escritório.
Eu balancei minha cabeça e revirei meus olhos. Desliguei meu computador e coloquei alguns documentos na minha pasta, saí do escritório e fui para casa.
Valentina
Eu estava no telefone com Jenny quando Juliana entrou na sala.
-Te ligo mais tarde, Juliana acaba de chegar.
-Oi. Você não precisava desligar. _ela sorriu gentilmente.
-Tudo bem, era a Jenny.
-Como é que você não a trouxe aqui ainda?
Eu franzi minha testa e inclinei minha cabeça.
-Não sei, talvez porque eu trabalho aqui.
-É sua casa também Valentina, e se quiser convidar seus amigos, por mim tudo bem.
-Ah nesse caso, ela pode vir hoje à noite?
-Claro que pode. Agora, vamos falar com Sophie.
Mandei uma mensagem de texto rápida para Jenny enquanto subíamos as escadas.
"-Venha hoje à noite! Estou morrendo de vontade que você conheça a Juliana.
-Soa divertido. Que horas?
-Pode ser às sete?
-Estarei aí. Envie-me o endereço."
Entramos no quarto de Sophie e parei abruptamente quando a vi pintar. Eu engoli em seco. Era uma pintura minha no parque.
-Mamãe! _ela exclamou enquanto a abraçava.
-Oi bebê. Essa é a sua pintura? _ela perguntou e se virou para olhar para mim.
-Sim. Você gosta? É a Vale no parque. _ela disse animada.
-Sophie, é lindo. Onde você aprendeu a pintar assim?
-Não sei. Você gosta Valentina? _ela estava radiante, sorrindo de orelha a orelha.
-Eu amei sol. _lágrimas começaram a encher meus olhos. Eu não podia acreditar que ela havia pintado isso.
-Olha, você está segurando seu violão. Posso fazer um violão melhor quando eu tiver mais prática.
-É lindo, Sophie. _abaixei-me e dei-lhe um grande abraço.
Juliana sentou-se na cama e pediu a Sophie que se juntasse a ela.
-Sua tia Kelsey ligou e gostaria que você fosse visitar ela e ao tio Matt em sua fazenda em Vermont por algumas semanas. Como você se sente sobre isso?
-Eu me lembro de ter ido lá uma vez. Eles têm cavalos, galinhas e cabras.
-Sim, você pode andar a cavalo. Eu te levaria lá e tia Kelsey disse que te traria de volta para casa, mas você ficaria com eles por algumas semanas. Eles sentem sua falta.
-OK. Eu também sinto falta deles. Posso levar minhas pinturas?
Juliana colocou o braço em volta dela e a apertou com força, beijando-a no topo da cabeça.
-Claro que você pode levar suas pinturas.
-Você vai me levar? _ela perguntou.
-Sim.
-Valentina pode vir com a gente?
Juliana olhou para mim.
-Claro. Se ela quiser.
-Adoraria ir com você para Vermont, Sophie. _eu sorri enquanto me ajoelhava na frente dela e pegava em suas mãos.
-Quando eu vou?
-Assim que a infecção no ouvido tiver desaparecido e você se sentir 100% melhor.
-OK. Posso voltar a pintar agora? Tenho que adicionar algumas coisas.
Juliana e eu rimos.
-É claro querida. Te chamaremos quando o jantar estiver pronto.
Eu encarei a pintura enquanto saía do quarto. Nunca tinha visto nada assim antes. Assim que saímos do quarto, agarrei Juliana pelo braço.
-Isso não é normal.
Ela olhou para minha mão em seu braço e depois olhou para mim com um sorriso.
-Eu sei.
-Ah sinto muito. _soltei seu braço.
-Acho que assim que Sophie voltar de Vermont, devemos colocar seu QI à prova.
-Boa ideia. Ah, a propósito, minha amiga Jenny estará aqui por volta das sete.
-OK. Mal posso esperar para conhecê-la. _ela sorriu e entrou no seu escritório.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Chegaste Para Ficar G!P
Fiksi PenggemarJuliana cria a sua filha sozinha, ela não acredita no amor até que conhece Valentina, uma garçonete que acalma uma das crises de choro de sua filha. Tudo mundo quando seus mundos se cruzam. Juliana G!P