Cap 5

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Os dias foram passando, e tanto Regina, quanto Waverly, não receberam respostas as suas ultimas cartas. Mas dessa vez, Regina não estava chateada, porque ela sabia que Emma estava intrigada e queria descobrir quem era a pessoa que lhe escrevia.


Sua carta estava pronta, aquela seria a penúltima, o que significava que o Natal estava próximo, assim como sua decisão de se revelar ou não. Ela estava com medo. Talvez aterrorizada fosse a palavra. Faltavam duas semanas para o Natal, e Regina não tinha ideia do q faria.


Emma nunca mais tocou no assunto das cartas com Regina, ela não queria que a morena soubesse o quanto estava confusa e perdida nessa situação. Ela se sentia mais confiante sabendo que havia alguém que a achava realmente bonita e gostasse dela. Mas continuou suas visitas frequentes a mansão, e também os passeios com Henry e Hope, que de vez em quando incluíam Regina também.


Quanto a Nicole, bem, até o fim de semana, Nicole "sem querer" passou pela casa de Waverly pela manhã no mesmo horário todos os dias. A moça percebeu que Nicole fazia de propósito, pois ela estava sem carro. Ela achou tão gentil, e tão fofo vê-la tentando arranjar uma desculpa para estar ali.


Nessas caronas, elas conversaram um pouco sobre algumas coisas básicas e banais. No fim de semana, Waverly levou finalmente o carro para a oficina, e também organizou sua casa, que estava um tanto bagunçada pela correria da semana.


Ela e Regina mal tiveram tempo de conversar, já que a casa dela estava cheia e com a chegada das festividades, ela ficava quase incomunicável. Mas ambas trocaram mensagens e sabiam o que tinha acontecido nessas duas primeiras semanas.


A segunda feira gélida e cinza amanheceu em storybrooke, e com ela de volta as rotinas. Emma chegou bem cedo a delegacia, estava ansiosa porque sabia que era o dia em que recebia as cartas. Nicole chegou um pouco depois, e depois de pendurar seu chapéu e seu casaco, se sentou a mesa para começar a trabalhar. Uma hora depois, o carteiro entregou toda a correspondência da delegacia, que Emma sutilmente deixou de lado em sua mesa, e pegou a única carta que ela queria ler. Ela abriu com delicadeza para logo depois ser agraciada com as palavras ditas.


"Querida Emma,


Como você está? Espero que bem, já que não respondeu as cartas anteriores! Acho que você sabe que esta é a penúltima carta que lhe envio. E nela quero te contar uma história. Quando eu te vi pela primeira vez, eu senti algo estranho no peito.


Como uma sensação de que algo grande iria nascer em mim. Desde esse dia, o meu coração começaria a percorrer a sua jornada para te pertencer. E acredite em mim, ele pertence. Eu sei que isso parece irreal, e também sei que a sua cabeça deve estar extremamente confusa agora, mas acredite em mim quando digo que tenho sentimentos por você.


Os mais puros e sinceros, os mais profundos e amorosos há algum tempo. Você é o meu sol Emma, o seu sorriso é o motivo pelo qual eu me levanto todas as manhãs. Tudo que eu quero, que eu sempre quis, é ver você me querer da mesma forma.


Deixo mais um poema, dessa vez de Lucimara dos Santos, que expressa razoavelmente bem como me sinto.

The Secret SantaOnde histórias criam vida. Descubra agora