Capítulo 25

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Povo. Regina

Estou aqui sentada na mesa de jantar tomando minha sagrada taça de vinho e pensando naquela que já faz parte até do ar que respiro)

- (A campainha toca e eu me pergunto quem seria, o porque o porteiro não interfonou? Só se... Vou abrindo a porta já com meu tom de deboche) Aprendeu a usar a campainha maninha?  ( Vou subindo os olhos e minha cara vai de ironia a espanto em segundos) Mari Margareth? ( Ergo a sobrancelha para me impor, afinal não seria possível ela achar que poderia vir na minha casa para me atacar e eu engolir calada). O que faz aqui?

Mari- Eu... Posso entrar? É importante ( pensei rápido, mas não poderia negar até porque ela estava ali e aparentemente sem intenção de brigar, então isso só poderia significar uma coisa.... "Emma"

Regina- Claro, entre!

Pov. Mari

Ver Emma cada dia pior tem me feito repensar em tudo, tudo mesmo. Mas precisou a Rubi me abrir os olhos para que eu finalmente me desce conta de que é hora de tentar ajudar minha filha, mesmo que essa ajuda venha de alguém a quem eu menos queira perto dela.  Eu sou mãe e eu amo a minha filha e é por isso que eu não posso deixar que ela se polua com ideias  e pensamentos impuros eu nunca vou deixar ela se perder como Rubi. Mas no momento eu vou engolir meu orgulho e meus medos e tentar me agarrar a essa única chance de salvar minha menina.

Tomo um banho, dou uma espiada em Emma e ela continua ali jogada naquela cama, fecho a porta do quarto e Desso já ligando pra Rubi.

Em instantes ela aparece na minha porta. Explico pra ela minhas intenções e peço sua ajuda ela vibra e entra em meu carro me guiando até o endereço de Regina, na portaria ela comprimento o porteiro e subimos sem perguntas ao chegarmos na cobertura ela diz...

Rubi- Minha Namorada mora aqui, não se preocupe comigo na volta. Regina mora nesse outro. Pode tocar a campainha ali...e uma dica... Tenha calma e tente não chegar cheia de exigências... Mostre a ela que está em missão de paz... Boa sorte!

Rubi não me deixou falar nada, tirou uma chave da bolsa, abriu a porta e entrou. Eu fiquei ali congelada até criar coragem e tocar a campainha de Regina.

Pov. Regina

Ofereci algo para beber ela não quis então chamei ela para sentarmos na sala de estar. Ela só me seguiu e sentou, não falou nada e assim ficamos por alguns minutos... Em silêncio. Eu não aguentava mais então falei...

Regina- O que te trouxe aqui Mari Margareth? Eu sei que já te perguntei mas agora que está aqui em minha casa creio que o assunto seja este... Me diga pelo amor de Deus como está a Emma?( Eu já estava nervosa e angustiada demais para não perguntar).

Mari- Bem.... A Emma... Deus sabe o quanto eu não queria ter que recorrer a você, o quanto eu não queria estar aqui ( ela já estava chorando e isso me apavorou ainda mais) mas a Emma não anda nada bem...

Regina: Como assim?

Mari: Ela não tem se alimentado desde que David morreu, ela não sai do quarto, não fala mais comigo... Aliás desde que David morreu não ouço a voz da minha filha. Ontem entrei no banheiro enquanto ela tomava banho e vi as costas... Dava para ver as costelas dela,  sem falar nas manchas rochas. Não suportei ver mais, sai sem ela perceber... ( Ela já chora nervosa)

Regina:  ( Me levanto e começo a andar de um lado pro outro) eu sabia que ela não estava bem... Eu senti isso... Eu senti ( minhas mãos começam a tremer), eu exijo ver ela Mari Margareth! ( Não consigo controlar meu tom de voz) Eu exijo que você me leve até ela...

Mari: ( quando se acalma mais consegue falar) É por amor a minha filha, que eu vim até aqui, justamente pra te pedir que me ajude... Eu só estou aqui porque eu não quero perder ela e sei do... (Ela embarga a voz) carinho que ela tem por ti então talvez se você falar com ela... Ela te ouça e comece a reagir... Porque eu não sei mais o que fazer...

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