Capítulo 19.

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Natasha Hopkins.

Natasha Hopkins

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Segunda-feira. As merdas acontecem mas a vida continua, a gente querendo ou não e o mundo não vai parar pra gente respirar em paz.

Sirvo mais uma xícara de café para o senhorzinho da mesa 3. Continuo folheando minha apostila da faculdade, me perguntando quanto uma stripper ganha por noite e me questionando se deveria largar tudo para virar uma. Lembro que não sei dançar e por isso não viro uma.

O sino da porta de entrada anuncia a entrada de alguém e, ainda encarando minha apostila, coloco uma caneta atrás da orelha e sigo caminho para atender o cliente.

- O que você está fazendo aqui? - pergunto para Castiel assim que levanto minha cabeça.

Ele pega o cardápio em sua mesa e aponta para um dos itens do menu. Estreito meus olhos tentando enxergar o que está escrito mas não consigo.

- O que acompanha esse bife acebolado? - diz como se estivesse interessado na comida.

Suspiro.

- Não cozinhamos almoço depois das três. - olho para o relógio em cima do balcão e Castiel também acompanha o olhar - E já são 15:02 então...

Ele volta a olhar o cardápio.

- Uma panqueca, então?

- O que você quer, Castiel? - pergunto impaciente com suas brincadeiras.

- Uma panqueca. - ele responde simples com um sorriso.

Pego o bloco de anotações no bolso do meu avental com uma certa agressividade e anoto "panqueca".

- Sai em 15 minutos. - dou meia volta indo atender o senhorzinho do outro lado da lanchonete que levantou a mão.

- Você não atende minhas chamadas desde ontem e não respondeu nenhuma das minhas mensagens. - levanta da mesa em que estava e começa a me seguir.

Sorrio para o senhorzinho.

- Precisa de mais alguma coisa? - pergunto sorrindo.

- Vou querer mais café, filha. - diz adoravelmente.

Assinto e vou até o outro lado do balcão pegar a jarra de café.

- Por que você é doce com todo mundo, menos comigo? - Castiel pergunta escorando os braços no balcão.

- Sabe, Castiel. Eu não achei que você fosse o tipo de cara que liga para a mulher depois de dormirem juntos. - pondero e ele coloca a língua na parte interna da bochecha escondendo um sorriso.

- É sério, Nat. Você não me deu sinal de vida. Não achei que esse "tempo" que você iria tirar, incluía um tempo de mim.

Me viro para ele colocando a mão em sua bochecha.

Make You Mine [hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora