Capítulo 13.

583 68 106
                                    

Natasha Hopkins.

Ele destranca o apartamento com pressa alternando o olhar entre a maçaneta e minha boca

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele destranca o apartamento com pressa alternando o olhar entre a maçaneta e minha boca. Escancara a porta e a fecha assim que a passamos, pressionando minhas costas contra ela.

Nossos beijos são intensos e constantes, apenas interrompidos pela nossas respirações ofegantes.

— Você é tão linda. — Castiel murmura contra meu pescoço.

Gemo quando seu joelho encontra minha intimidade e sua língua, meu pescoço.

Puxo seus cabelos em sua nuca e mordo seu ombro, tentando extravasar a explosão de sentimentos que sinto dentro de mim sem gritar.

— Diga meu nome... — pede apertando minha cintura. Tento formular uma frase, uma palavra, uma sílaba mas nada sai pela minha boca — Fala. — exige descendo sua mão.

— Castiel...

É o que me desperta. Me sento na cama sentindo meu coração bater forte e me sinto tonta. Olho para minhas mãos.

Era um sonho. Eu sonhei com ele. Eu, Natasha Hopkins, tive um sonho erótico com Castiel.

Olho para Alex ao meu lado que dorme pacificamente. Me levanto da cama tentando fazer o mínimo de barulho possível. Saio do quarto e vou ao banheiro.

Jogo a água fria em meu rosto, quase sentindo a ponta de meus dedos congelarem. Encaro meu reflexo no espelho e levo meu dedo aos meus lábios, como se eles tivesse sido afetados fora do sonho.

Foi só um sonho. Um sonho muito lúcido, mas nada além disso. Um sonho. É algo que não posso controlar.

Eu vi Castiel pegando a menina ontem e isso ficou no meu subconsciente, não quer dizer que seja algo que eu pense frequentemente, muito menos escolha sonhar com isso.

Levo minha mão ao peito, sentindo meu batimento cardíaco desacelerar aos poucos, voltando ao ritmo normal.

Pareceu tão real... Eu me senti tão real... Não que fosse algo que eu gostasse, claro, foi inevitável.

Encosto minha cabeça na parede fechando os olhos com força e tentando pensar em qualquer coisa menos em sua mão puxando meu cabelo e sua língua em meu lábio inferior.

Foi tudo um sonho, Natasha... Tudo um sonho.

— Eu achei a personagem principal meio blé... — diz Alex levando a caneca a boca — Digo, quem não participaria do campeonato dos sonhos por causa de um garoto que mal conhece? — reclama do filme que assistimos no cinema na noite anterior.

Make You Mine [hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora