Capítulo 11.

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Natasha Hopkins.

Hoje é Quarta-feira

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Hoje é Quarta-feira. Não tem acontecido nada muito diferente nesses últimos tempos. Acordamos, comemos, passamos o dia bebendo na praia, dormimos. Vivendo o sonho, hun?

Eu provavelmente deveria estar me sentindo improdutiva por passar o dia inteiro fazendo nada além de ficar sentada em uma espreguiçadeira embaixo de um guarda-sol lendo, mas estou me sentindo muito bem pra falar a verdade.

— Tá escutando o que? — Castiel puxa meu fone. Meu coração bate forte com o susto inesperado e eu arfo levando minha mão ao peito — Assustou, gatinha?

— Claro! — bato com o livro em seu braço — Você veio de onde?

— De lá de dentro, ué... Tá escutando o que? — repete despreocupado.

— Coldplay. — pauso a música.

— Não é uma banda um pouco ultrapassada? — indaga e eu levo como uma ofensa pessoal.

— Coldplay é uma banda atemporal! Fora que eu gosto de bandas dos anos 2000... — me defendo.

Ele não parece prestar atenção no que eu digo mas me analisa semi cerrando os olhos.

— Você sabe que tá que nem um pimentão, né? — pergunta querendo rir.

Tiro meus óculos de sol e pego o meu celular imediatamente abrindo na câmera frontal, só pra ver que ele está certo. Solto um suspiro de frustração. Minha pele vai arder tanto na hora de ir dormir...

— Merda... Eu esqueci do protetor... — murmuro ainda me encarando pela câmera.

Castiel solta um riso nasal balançando a cabeça negativamente, ainda incrédulo com minha estupidez.

— Passa em mim, por favor. Não quero ficar que nem você. — entrega um frasco de protetor solar.

— Senta aqui. — dou um tapinha dando espaço ao meu lado na espreguiçadeira.

Ele se senta na beirada virado de costas pra mim. Começo a espalhar o produto em sua pele, sentindo seus músculos sob minha mão. Ficamos em silêncio por alguns segundos antes de Castiel o interromper.

Isso porque eu era a tagarela...

— Isso parece cena de filme.

Rio.

— Só que você é a gostosa pedindo pra passarem o protetor nela. — acrescento.

— Claro, sou mais gostosa que você. — diz Castiel.

Abro minha boca descrente e dou um tapinha no local em que o produto foi aplicado.

— Ei! — o repreendo.

— Não aceita a verdade, fofa? — fala com um tom debochado, como uma verdadeira patricinha de um filme adolescente. Respiro fundo preferindo ignorá-lo e devolvo o frasco quando termino.

Make You Mine [hiatus]Onde histórias criam vida. Descubra agora