"Stuck on you".- parte 2

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"Você me faz mal."
"Mas parece certo."

Stuck on you- Giveon.

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"Faz tanto tempo que a gente tá aqui, por acaso tem algum destino?"- ela perguntou ao olhá-lo.

    Faziam pelo menos duas horas que estavam na estrada, e ele nem sequer havia lhe dito onde iriam.

"Hm... não."- respondeu.- "Não tem."

"E?"- fez uma careta.- "Vamos ficar rodando?"- riu.

"Não, olha só."- sorriu, dando a seta e saiu da pista, entrando num caminho de terra.

"O que?"

"Eu menti, tem um destino sim."- deu de ombros.

Mais alguns minutos se passaram, até ele estacionar o carro. Estava escuro quando saíram, quase não enxergavam nada. Mas ela podia sentir o cheiro das árvores de eucalipto pelo caminho. Sean a pegou pela mão após pegar as bolsas no banco de trás.

"Vem comigo."

Caminharam um pouco, até ele parar de repente.

"O que foi? Eu não consigo ver nada."- ela falou, nervosa.- "Sean?"

"Espera um pouco, eu já volto."

"O que? Não! Não me deixa sozinha aqui."

"Calma, conta até dez, que eu já volto."- riu.

Respirou fundo, fechando os olhos e começou a contar.

"Sean..."- o chamou.- "Já chegou no dez..."

"Então abra os olhos."- riu.

Fez o que ele disse, franzindo as sobrancelhas com o que viu. Um chalé de madeira, tão escondido como a relação deles, no meio de uma pequena floresta.

"Ãhn

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"Ãhn... de onde tirou isso?"

"É meu."- deu de ombros, voltando para o lado dela.- "Venho pra cá quando quero sumir."

    O olhou.

"Já quis sumir?"

"Você nem imagina o quanto."- riu.- "Vem."

    Entraram no lugar, era bem bonito e organizado. Aconchegante. Um pequeno sorriso se formou nos lábios dela ao sentir o cheiro da pequena casa.
    Fazia frio aquela altura, já que passava das duas da manhã e a quantidade de plantas ajudava no ar fresco. Caminhou pela pequena sala de estar, observando os detalhes.

"Gostou?"

"Muito."- sorriu ao olhá-lo.- "É a sua cara."

"Obrigado."- agradeceu modesto.

    Se aproximou dela, encarando seu pulso e segurou sua mão.

"Essa eu nunca vi."- comentou, observando a pulseira de ouro.

"É nova."

"Ele te deu?"

"Mais ou menos."- suspirou.- "Ele deixou cair quando chegou em casa ontem, aí eu peguei e perguntei o que era."- se lembrou.- "E ele me deu."

"Claro, era o mínimo."

"Não era pra mim Sean, eu sei que não..."

    Negou com a cabeça, suspirando e beijou sua testa.

"Tá com fome?"- mudou de assunto, não queria entrar na parte ruim tão cedo.

"Um pouco."- deu de ombros.

"Ótimo! Vou cozinhar pra você."- falou, a observando sorrir.

"Eu lembro de quando você cozinhava pra gente, era o melhor."

"Ainda sou, pode ter certeza."- se gabou, a fazendo rir e foi até a cozinha.- "Se quiser assistir tv um pouco enquanto eu preparo, fique à vontade."

"Não, ninguém nunca cozinhou só pra mim, então eu vou aproveitar e te assistir."- respondeu.

"Como quiser."- sorriu.- "Mas não me distraia."

"Eu não faço isso."

"Sei."

    Sorriu ao ouvi-la rir, poderia fazer isso o dia todo. Kaycee pegou o celular, queria saber se havia alguma mensagem do namorado, mas não, nada a mais que um "okay". Suspirou, deixando o aparelho de lado e apoiou o queixo numa das mãos.
O observava cozinhar em silêncio, desejando a cada mísero segundo que aquilo nunca acabasse. Sean terminou de preparar a comida, arrumando a mesa na pequena ilha de mármore em que ela estava e se sentou para comerem.

"Isso é ótimo."- elogiou, pegando mais uma colherada do risoto de frango ao molho branco.

"Obrigado."- agradeceu.- "Sabe, eu queria saber uma coisa."

"O que?"

"Por que não me procurou de novo? Pessoalmente?"

O olhou.

"Bom, eu não... não quero mais te envolver nisso."- murmurou.- "Você não merece ter algo tão... incerto."

Franziu as sobrancelhas.

"Como assim?"

"Eu digo... você precisa de alguém que te complete, que seja sua por inteiro."- explicou.- "E eu não sou..."

Ele parou de comer, se levantando e foi até ela.

"Qual é Kay? Essa não é você."- riu.- "Nunca ligou pra isso."

"Porque sou egoísta."

"Não, e mesmo que eu reclame disso, não consigo ficar sem você."- falou.

Ela o encarou, sentindo o coração acelerar ao ouvir aquilo e o abraçou pelo pescoço, juntando seus lábios num beijo quente.
Aprofundou o mesmo, a tirando de cima da banqueta e a pegou no colo, desistindo do jantar no mesmo momento.

"Eu também não..."- ela sussurrou contra sua boca, logo sentindo o contato das costas no tapete felpudo da sala de estar, e o peso do corpo dele em cima do seu.

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Voltei gente! Com a parte 2 que eu falei! Espero muito que gostem e não se esqueçam de favoritar e comentar o que acharam! Beijos de luz e até💛✨

Ps.: tem parte 3....

Sim, nós somos apenas melhores amigos.Onde histórias criam vida. Descubra agora