Capítulo 16: 05/05 - Parte 2: Meios alternativos de solução de conflitos

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Uma visão do outro lado: MASC.

Sarah vinha na minha direção. A cena toda se passava em slow mode. Eu observava cada detalhe do seu corpo. Linda, gostosa, espetacular, e olhando para mim daquele jeito. A tensão sexual do ambiente era absurda. Podíamos ser só amigos, mas tínhamos mais química que muitos casais, disso eu tinha certeza.

Eu estava deitado na cama, ela foi até mim e se sentou no meu colo, ficando por cima de mim. Inclinou para me dar um beijo.

– Vou embora amanhã, então hoje queria aproveitar ao máximo com você. – Uma despedida.

– É isso que a gente vai fazer... – Falei, em resposta.

No meu colo, começou a rebolar para me atiçar, se esfregando em mim por cima da camada de roupa. Gemi baixinho durante um beijo. Sarah Sarah... última vez que ela me atiçou assim, ela foi embora e me deixou na mão, literalmente.

Entre beijos, toques e gemidos, tirou minha camiseta e tocou meu peito nu com as mãos.

– Já fiz amor contigo em sonho, mas deve ser bom mesmo é na realidade... – Cantei no ouvido dela.

– Será? – Sorriu maliciosamente, enquanto estendia o braço para apagar a luz, que ficava perto da cabeceira da cama.

Reverti a posição, de forma que eu ficasse por cima dela. As coisas iriam funcionar do meu jeito hoje, e para a Sarah escapar dessa ela ia ter que ter muita força de vontade. Enquanto a beijava, escutava os gemidos baixinhos que dava em meu ouvido, resolvi tomar uma atitude que iria guiar nossos próximos passos. Iria atiçar a Sarah até ela chegar ao seu extremo. Eu sabia provocar. Foram anos de prática.

Devagar, tirei seu short de cetim. Comecei tocando a parte interna de sua coxa, e como que instintivamente, ela abriu as pernas para mim, de forma a facilitar meu toque e me dando acesso ao que eu precisava. Sem minha ajuda, tirou a blusa de alcinha e jogou-a no chão. Olhei seu corpo debaixo da luz da lua que vinha da janela: gostosa demais. Era a primeira vez que a via assim. Estava entregue para mim e percebi isso.

Durante o beijo, coloquei a mão em sua parte íntima e comecei a toca-la, ainda por cima da calcinha. Revezava dando beijos molhados entre sua boca, pescoço e seus peitos. Ao primeiro toque, Sarah gemeu. Eu pirei nesse gemido. Foi um som tão gostoso de ouvir que faltei pouco gemer junto, sem sequer ser tocado.

Antes de sair das preliminares, eu queria ouvir um por favor. E eu iria ouvi-lo.

Continuei tocando-a por cima da calcinha e a beijando lentamente, enquanto ela se mexia se esfregando na minha mão. Cede para mim, Sarah.

– O que cê tá esperando? – Falou ela, me olhando nos olhos. – Tá me deixando doida.

– Tô esperando um por favor seu.

– Rodolffo... – praticamente gemeu meu nome. – Por favor... fode comigo. – Sua voz era puro tesão.

Era o que eu queria ouvir. Tirei sua calcinha com a mão livre, e comecei com os dedos: estava molhadinha para mim. Sorri.

– Hmm... isso tudo é pra mim... que delícia. – Sussurrei em seu ouvido.

Parei com os dedos e comecei a descer a boca, dando beijos na sua barriga até chegar a sua parte intima. Sarah não parou de me olhar nos olhos por um segundo durante todo o trajeto, o que me deixou mais doido ainda.

Parei com o rosto no meio de suas pernas. Olhei bem para ela enquanto a chupava. Ela jogou a cabeça para trás aos primeiros toques que fiz com a língua. Mas estava apenas começando um dos meus vários talentos. Continuei chupando-a, e usei os dedos, fazendo com que ela chegasse ao primeiro orgasmo da noite, mas não o último. Tampou a boca para não gemer tão alto. Senti enquanto se contraia sob meus dedos. Sorri. Que delicia de momento, vendo ela gozar para mim. Já havia sonhado com esse momento.

Sentimento divididoOnde histórias criam vida. Descubra agora