Espada de Sangue.

05

Uma semana depois

Eu conseguir comprar a casa, não foi nem alugar. Graças a umas economias que eu tinha no banco. Não havia dito nada a Gisele ainda, como eu paguei a casa, precisava de uns meses para comprar umas coisas para casa, infelizmente ela não vinha mobiliada por isso coube no meu orçamento.
- Você não vai acreditar mana, ele é incrível. Mas é insuportável ao mesmo tempo, eu não entendo. Eu faço tudo o que ele quer, mas mesmo assim ele não me da atenção. Não quer nada comigo. - Gisele reclamava novamente para uma amiga dela que a bajulava por conta do Samurai, percebi que ela se afastou de mim por causa dele. Por que eu digo a ela que ela merece coisa melhor.
- Não amiga, você sabe bem como é a vida dele. Mas sempre que ele consegue tempo, ele lhe chama. - Me sentei no sofá comendo minha pipoca, estavamos juntos assistindo um filme qualquer. Eu não me meteria nesse assunto novamente, não depois que da última vez ela só faltou voar no meu pescoço.

Flash back on

- Você não acha que ele sente o mesmo por mim? - Ela me olhava com fúria.
- Na realidade? Eu não acho, eu acho que ele te usa pra se satisfazer quando bem entende. Por que você, sempre esta disponível. - Disse dando de ombros.
- ISSO NÃO É VERDADE ...

Flash back of.

- Você não acha Nane que ele gosta dela? - A cara da Gisele era a melhor, pois ela sabia bem qual era a resposta para essa pergunta.
- Ai Fernanda, deixa a Nane assistindo o filme dela quieta. - Ela cortou a mesma e até mesmo me impediu de responder.
A verdade é que a nossa amizade deu uma verdadeira bagunçada depois do meu comentário, eu não conhecia esse lado da Gisele. E queria na verdade nunca ter conhecido, ela sempre foi uma mulher empoderada e tudo. Mas ta se deixando levar por macho, macho mesmo que não quer nada com ela e nem com ninguém.

Eu já havia visto a Gisele com o Samurai uma vez, só que me incomodou muito a forma como ele me olhou. Sei lá.

Enfim, a verdade que eu já estava comprando minhas coisas para a casa nova, o seu Antônio ficava de pegar as coisas para mim quando chegava.

2 meses depois

Minha casa estava enfim completa, já estava pagando as coisas que comprei. Minha vida estava dando uma levantada real, mas o problema mesmo era que a Gisele tava com a cara virada para mim e eu nem o motivo sabia.

- Você vai pro baile hoje? - Ela perguntou para mim no serviço, mas sua cara dizia para eu falar não.
- Não, vou ficar em casa mesmo. - Sorrir falsamente e ela só assentiu com a cabeça.

Saímos do serviço e fomos para casa, ela foi se arrumar e eu comecei arrumar minha mala para ir para a minha casinha. Não aguentava mais conviver no mesmo ambiente que a gisele, ela não parava de falar do Samurai e pior. Vivia trazendo essas "amigas" dela para casa, já havia sumido uns 300 reais meu com essa brincadeira. Lembro que quando fui falar com ela, ela disse que não sabia quem havia sido. Mas que ia ver com as meninas se elas tinha visto.
Acha mesmo que isso resolveria em algo? Não, então passei a trancar a porta do meu quarto quando não estava em casa. No começo ela achou um absurdo, falou que se eu não estava gostando das amizades dela. Que eu me mudasse, sim. E ela se dizia minha melhor amiga.

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