Espada de Sangue.

08

Nane 🦋

Era uma presepada atrás da outra mesmo né? Eu acho que em outras vidas eu joguei pedra na cruz e não sabia. Por que esse homem estava na minha casa? Olhando para mim como se eu fosse um pedaço de carne eu não faço ideia, me da raiva. Raiva de saber que perdi tudo por causa dele e daquela que eu chamei de amiga!

Amiga é o caralho, amiga que é amiga não faz essas coisas com a amiga não. Independente do homem que ela é apaixonada, eu estava inconformada que a pessoa que se dizia minha melhor amiga que seria meu fechamento me fez uma coisa dessas.

Mas eu podia esperar o que? Se até mesmo meu pai é um filho da puta comigo, eu ainda esperava de alguém da rua? Eu era muito da ingênua. Eu tinha era que tomar muito na cara para parar de acreditar em gente da rua, era eu por eu mesma. Ninguém ia segurar minhas picas e simplesmente ainda iam me apunha-la!

— Você ta precisando de alguma coisa? — Ele ainda estava aqui, já fazia uma hora que eu havia chegado. Havia ignorado o mesmo desde a hora que eu cheguei, apenas desabafei o que estava sentindo por que tudo isso que estava acontecendo era culpa dele. Mas não, ele não tem senso nenhum. Mandou os homens dele trazer uma marmita pra ele, havia perguntado se eu queria e eu disse que não.

— Quero que você vá embora da minha casa, tem como? — Disse enfim olhando na cara desse cara.

Eu não posso negar que esse filho da puta é lindo demais, gostoso e se fosse em outros casos eu sentava bem ali. Mas, eu simplesmente só queria distancia dele.

— Quero não, to confortavel pra caralho aqui. — Ele tava jogado no meu sofá sem camisa

Eu revirei os olhos por que simplesmente não queria acreditar que esse cara não ia mesmo embora da minha casa. Entrei no meu quarto e tranquei a porta, tomei um banho e vesti uma calça jeans e uma blusa confortavel.

Decidir que se ele não ia sair, eu que não ia ficar aqui dando palco pra maluco.

Assim que apareci na porta ele já me olhou e ergueu a sobrancelha, ficou olhando meus movimentos e isso estava me incomodando demais.

— Vai para onde? — Me perguntou assim que cheguei na porta, abrir a porta sem responder o mesmo fui puxada com tudo para trás me assustando. — Eu estou lhe fazendo uma pergunta, então sempre que eu falar com você. Você me responde se quiser manter esse rostinho bonito está me ouvindo? — Eu me tremi toda, seu olhar não era o mesmo de antes. Estava mais sombrio.

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