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Ele passou por aquela porta parecendo um monstro, ele ia vir na minha direção. Sabia que pelo fato de eu não ter ido na bendita reunião ia acontecer alguma coisa. Mas merda.

— Se arruma — Ele disse grosso, não olhou dentro da minha cara. Sua respiração mostrava que ele não estava pra ideias e nem conversinhas. Heitor entrou logo atrás, ficou de braços cruzados e olhando pra mim como se me falasse para não retrucar e nem bater boca.

Apenas me retirei do ambiente que eles estavam e vim para meu quarto me arrumar, não fazia ideia pra onde iria. Qual seria o ambiente e quem estaria lá, mas a verdade que desde a última vez eu queria muito evitar dele me bater, eu estava cansada dessas pancadas.

Não demorei muito no banho e sair entrando no meu quarto o encontrando ali, que me mediu dos pés a cabeça, seu olhar era frio. Possuía muito desejo, mas não havia sentimento algum fora o carnal em seu corpo.

— Coloca um vestido bonito, mas nada muito vulgar para que não te olhem ao ponto de eu ter que matar um — Apenas assenti, ele se sentou na cama. Como se fosse a coisa mais normal do mundo, me senti muito constrangida em ter que me trocar na frente dele. — Você é minha mulher Nayane, e é melhor começar agir como tal, estou extremamente cansado em ter que ficar batendo cabeça com você, te batendo e os caralho. Então acho melhor, você começar na linha para o seu próprio bem. — Sua voz saiu seca.

Procurei um vestido bonito que me deixaria totalmente elegante, eu chamaria sim atenção. Mas não como piranha dele.

Vesti o vestido e pude ver ele me olhar dos pés a cabeça aprovando o mesmo, comecei fazer a maquiagem bonitinha de acordo com o vestido e sendo observada a todo o momento por ele.

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