⚠️por favor, não seja um leitor fantasma, se possível, de estrela e comente para a história chegar a mais pessoas ⚠️
- S/N VEM COMER COM A GENTE - seu grito agudo chega aos meus ouvidos e vou andando calmamente até a mesa. Lá estavam sentadas, Valéria, Bibi, Carmen, Laura, Alícia e Marcelina.
- S/N, eu amei a surra que você deu no Paulo - Alicia diz animada - alguém precisava bater de frente com ele - diz enquanto pega um pão na lancheira.
- não fale assim do Paulo - Marcelina intervém na conversa - eu sei que ele foi um babaca, mas ele é meu irmão - diz tristona.
- me desculpe a grosseria, mas ele é um tremendo babaca, mal educado, grosso, chato e burro - digo e escuto um "é" baixinho saindo da boca de Alícia - quem sabe um dia ele se cure.
- se curar de que? - Laura pede tirando um sanduíche enorme da lancheira.
- da burrice - digo enquanto pego uma maça que trouxe de casa e a mordo.
- espero que Deus te ouça, porque eu não aguento mais, ele vive me maltratando - Marcelina fala colocando o cabelo atrás da orelha esquerda.
- isso não é nada romântico - o som das palavras saem abafadas pois, a garota dava um mordida no pão.
E assim passamos o recreio. Falando mal de garotos e comentando o quanto eles são burros.
O sinal bate e vamos para a aula de música.
Alguns rodeavam, outros se enforcavam, tudo normal.
- crianças silêncio! Que desordem é essa?- Helena pede sem resposta, fico parada como uma estátua. Não quero que a professora me odeie desde o primeiro dia de aula.
- Paulo, eu quero você aqui na frente - Helena recomeça e em seguida, o garoto vem, bufando e chutando acolchoados.
- porque sempre me colocam aqui? - pergunta com raiva.
- e ele ainda pergunta né - Jaime debocha do Fundo da sala.
- espero que essa aula vocês se comportem bem, não deem trabalho pra a professora Matilde - diz a jovem saindo da sala.
Em poucos segundos, o caos se instala na sala, pego uma flauta e começo a tocá-la terrivelmente desafinada, mas afinal, quem liga?
Depois de muitos gritos, a anciã consegue colocar ordem na sala e fazer os alunos cantarem.
De longe, foi até bonitinho o coral. Tirando, é claro, o fato de que todos desafinavam.
- AI MEU PÉ, AI MEU PÉ, SEU IDIOTA TA DOENDO - Maria Joaquina grita no meio da canção, fazendo todos se virarem.
- o Cirilo pisou no seu pé? - pegunta a professora assustada.
Em alguns instantes a mulher arrastava o garoto para fora, enquanto Maria Joaquina ia mancando, sendo sustentada por Bibi e Alícia.
- ela deve ter dado algum motivo, o Cirilo nunca faria isso - digo calmamente. Eu o conheço muito bem, tenho certeza que ele nunca iria encosta um dedo em uma garota.
- eu também acho - concorda Daniel ao meu lado - eu não fui com a cara dessa garota - diz normalmente.
- É, eu também não - falo no mesmo tom.
- eu também não gostei nem um pouco, ela é antipática, nojenta, metida e chata - Valéria diz ao meu outro lado, fazendo a dupla concordar.
- espero que ela mude, e se torne um ser humano melhor - eu adoraria fazer amizade com ela, mas esnobe desse jeito, é capaz de jogar uma pedra em mim.
- aquela grosseira não vai mudar nunca - Paulo se mete na conversa.
- você não tinha sido extinto? - Valéria diz encarando ele com os braços cruzados.
- ah, dá um tempo anã- o de fone amarelo fala parando atrás dela - eu nem gosto de vocês, principalmente de você - aponta com a cabeça para mim - mas se for para falar mal da Maria chatonilda, eu até tolero vocês - se senta em um puff.
- e você acha que nós gostamos de você? - olho para ele - nós até te toleramos - jogo o cabelo e viro de costas para o garoto.
- eu vou atrás deles, o Cirilo não tem culpa - Daniel conclui e sai da sala.
Em alguns minutos, todos estávamos na sala de aula.
- eu quero que - Helena falava mas é interrompida pelo sinal.
Uma onda de gritos se inicia na sala. Guardo meus materiais rapidamente, odeio a escola.
- tchau professora - digo e corro para fora, saio da escola e fico esperando o menino Cirilo. Nada do garoto, volto para o pátio e encontro ele conversando com Paulo, Davi, Daniel, Jaime e as meninas.
- CIRILO - grito fazendo o moreno virar assustado para mim.
- ah, oi S/N - coloca a mão no coração, acalmando-se - vamos - sorri alegremente para mim. Fofo - o Jaime, o Adriano e o Daniel vem com a gente.
- ah, tudo bem - digo me virando - até mais meninas - sorrio, olhando para o grupo.
- até S/N - respondem em coro.
Andamos normalmente pelas ruas, claro, falando algumas babaquices.
- meninas são todas chatas - Jaime diz e olho com os olhos serrados para ele - algumas não são - diz engolindo seco.
- tchau meninos, até mais - me despeço quando chego em casa.
- tchau S/N - falam e saem andando. De longe escuto Jaime falando :
- ela nem é tão chata assim.
Adentro a casa e a vejo deserta, nem uma mosca. Mais para dentro, vejo um bilhete sobre a mesa.
"S/N, sai e não volto hoje, espero que tenha tido um bom primeiro dia de aula. Tem comida no microondas.
Ass: seu pai. "
Reviro os olhos. Já sei onde está. No bar.
Fasso minha refeição e vou direto para a cama. Um longo dia. Espero que ele já esteja sóbrio quando tiver de contar da minha briga com Paulo.
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Esse foi o capítulo de hoje. Ficou meio curto mas esse foi o primeiro dia de aula.
Espero que estejam gostando, amanhã posto mais.
Até logo. Um beijo na bunda suas lindas.
Ass: autora incrivelmente charmosa 💋
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mᥱᥙ ⍴rіmᥱіr᥆ ᥲ𝔪᥆r- 𝔐𝔞𝔯𝔦𝔬 𝔄𝔶𝔞𝔩𝔞
Fiksi Penggemarsіᥒ᥆⍴sᥱ: Mario Ayala, um garoto rebelde e revoltado com a vida, conhece S/N Diaz, uma garota forte e determinada, mal sabia ele que aquela a qual dividiria a sala de aula, mexeria com sua mente e seu coração, mas há alguma possibilidade de que este...