A semana passou rapidamente, tão rápido quanto o chaqualhar das folhas das cerejeiras ao outro lado da rua.
A segunda feira chegou, a aula acabou, e segui rumo a casa de Daniel junto dele e Jaime. O caminho todo conversamos sobre coisas aleatórias.
- desde que a gente pisou na rua, você soltou onze puns Jaime, ONZE PUNS - digo tapando o nariz.
- é que eu comi muito feijão hoje no almoço - passa a mão na barriga, sorrindo falso.
- Você precisa tomar um remédio, você não ta bem por dentro, colega - Daniel também tampava o nariz com a blusa.
- eu concordo, sem brincadeira, você deve estar apodrecendo por dentro - digo andando mais a frente. Santo Cristo, que catinga.
- nem brinca com isso, galera - solta outro pum.
- JAIME - Daniel e eu gritamos fazendo o menino se assustar.
- você vai infectar a minha casa com essa podridão que está saindo do seu ânus - o moreno passa a frente comigo - segura isso garoto, você vai matar a gente.
- isso se chama tentava de homicídio - ergo o dedo indicador no ar - você quer se livrar da gente, isso sim - respirava com dificuldade pela boca - meu pai, senhor da Glória, conceba a graça de não peidar nos outros para o Jaime, esse menino só pode estar possuído pelo encapetado lá de baixo, porque não é possível, a carniça que está saindo da região abaixo do seu rego é mais tóxica do que a bomba atômica de Chernobil - falo olhando para o Céu.
- Amém - Daniel faz o sinal da Cruz também olhando para o céu.
- vocês estão exagerando nem é tão fedido assim - passa o braço pelos nossos ombros. Pum.
- AI MEU DEUS
- JAIME - Daniel
- HA HA SEUS BOBÕES
Quebra de tempo....
Os estudos na casa do Daniel foram muito bem, foi meio difícil ensinar algumas coisas para o Jaime, mas oque nós não fazemos pelos amigos?
Daniel se ofereceu para ir até a minha casa comigo.
"Uma dama não deve andar sozinha na rua, há uma hora dessas"
"São quatro da tarde Daniel"
"Eu sei, mas mesmo assim, continua sendo perigoso"
Daniel e eu íamos andando pela rua deserta, nem uma alma penada. Até alguns barulhos começarem.
- você ouviu isso? - o maior pedia.
- é, eu ouvi - digo olhando em volta - eu acho que- sou interrompida por uma pancada contra meu corpo, caio no chão com força.
- S/N - Daniel grita vindo até mim.
Olho para os lados e vejo um garoto parado a minha frente.
- você é cega garota? - pergunta.
- eu? O único cego aqui é você, quem pensa que é pra correr assim? Não olha para os lados? - digo me apoiando em Daniel para me levantar.
- para de ser chata, sem noção, eu não te devo satisfações.
- você quase me quebra, e eu que sou a sem noção? Fassa me o favor moleque.
- o encaro. Seus fios de cabelo negro caiam sobre seu rosto, seus olhos cor de avelã me olhavam severamente, suas bochechas eram cheias e suas sombrancelhas grossas.- tanto faz - vira as costas - eu tenho que ir.
- ótimo, vai mesmo - digo e ele segue rumo - que garoto estranho - digo para Daniel assim que ele sai - você conhece ele?.
- não, a única coisa que eu sei, é que ele é amigo do Paulo.
- tinha que ser.
- mas você se machucou - pergunta me olhando.
- ah, eu só ralei um pouco a mão - ergo a mão direita no ar, ela sangrava.
- ai meu Deus, você precisa de um curativo - coloca as mãos na cabeça.
- calma, eu estou bem - digo tentando o acalmar.
O resto da caminhada se consistiu no Daniel me pedindo se eu estava bem, dizendo que podia cuidar de mim, que ele estava preocupado comigo, se eu estava sentindo dor. Um cavalheiro incrível.
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Até mais.
Beijos: autora chavosa, gasosa tudo de bom
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mᥱᥙ ⍴rіmᥱіr᥆ ᥲ𝔪᥆r- 𝔐𝔞𝔯𝔦𝔬 𝔄𝔶𝔞𝔩𝔞
Hayran Kurgusіᥒ᥆⍴sᥱ: Mario Ayala, um garoto rebelde e revoltado com a vida, conhece S/N Diaz, uma garota forte e determinada, mal sabia ele que aquela a qual dividiria a sala de aula, mexeria com sua mente e seu coração, mas há alguma possibilidade de que este...