Quando Thomas correu para os meus braços naquela avenida movimentada, entrei em desespero. E o que veio a seguir foi ainda mais assustador. Eu estava quebrada, financeiramente e emocionalmente também. Aceitei a proposta que me fizeram e tentei coloc...
🦋 Obrigada por dar uma chance a fanfic, espero que goste <3
📍 Fanfic criminal+18, aparentemente não terá nada demais, porém na metade da fanfic alguns atos descritos aqui pode incomodar algumas pessoas, se for sensível a isso, não leia a história.
🦋 Não esqueçam de votar caso tenham gostado, isso ajuda muito <3
🦋 Boa leitura.
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Os carros passavam na avenida movimentada, trazendo poeira e alguns lixos da grande Ottawa. A morena apertou as mãos em volta dos braços, tentando passar o "frio" e de alguma maneira se reconfortando. Olhou para a frente vendo algumas crianças patinando no rio congelado, era final de inverno então muitos gostavam de ir até aquele rio para aproveitar o que ainda restava da estação branca.
As lágrimas escorriam pelo rosto, deixando as bochechas vermelhas quentinhas, ainda que doesse muito, as lágrimas aqueciam seu rosto gélido. Fungou e fechou os olhos, queria acreditar que quando os abrisse, de alguma forma, seus problemas estariam solucionados. É incrível como tudo parece um sonho, e de repente o "tudo" é tirado de você e se torna nada. Deixou Oslo, a pequena cidade que morava na Noruega, para fazer intercâmbio no Canadá. Passou em medicina na principal e mais importante faculdade do país. Becca, sua amiga, ficou tão orgulhosa. Como diria a ela que graças a um "romance" tudo isso estava prestes a ser jogado fora? Como diria para a única pessoa que ela ainda tem no mundo que, graças a sua estupidez, se apaixonou por um golpista que roubou tudo que juntou anos para conseguir.
Se apoiou no parapeito da ponte no qual ainda passavam carros. Os olhos azuis miravam para a vista das ruas lá em baixo, e enquanto observava a idéia de se jogar e acabar com os problemas pareceu ótima, mas não tinha coragem pra isso. Suspirou derrotada, sentindo as pernas fraquejarem. Quase caiu sentada no chão quando sentiu suas pernas serem agarradas por dois braços pequenos. Assustada, a garota de cabelos escuros mirou seus olhos para baixo, encontrando um olhar quase tão azul quanto o seu. O sorriso largo com dentinhos pequenos aqueceu seu coração, e as bochechas rosadas quase roxas pelo frio, deixavam ele ainda mais adorável, era uma criança.
— Mamãe.
Seu coração bateu rápido no peito, e como um instinto, ela se abaixou na altura do menino, abraçando o pequeno corpinho. Ele parecia feliz, mas assustado, foi então que se deu conta de que estavam em uma ponte e a frente deles uma fileira de carros pretos. A estudante de medicina não pensou duas vezes antes de colocar o menino atrás de si quando cerca de 15 homens ou mais saíram dos carroes, armados dos pés a cabeça. O primeiro deles não tardou a lhe apontar a arma. Sua respiração falhou, e tudo que fez foi engolir seco.
— Largue o menino. — pediu calmamente, fazendo uma aproximação lenta. O homem agia como se estivesse em uma caça, diante de sua presa, e a qualquer movimento brusco ela escaparia. — Levante as mãos devagar. — ordenou. O loiro já não andava mais, apenas pedia de longe.
