Noite mal dormida

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Ponto de vista, Adele.

Com "esposa perfeita" meu chefe quis dizer uma santa perfeita incapaz de errar, suas regras a mesa e a forma como eu andava e falava eram tão fúteis que quase desisti daquilo. Madame Beth era o nome da mulher que estava me "reeducando", as duas horas no qual eu passava ao seu lado me davam dores de cabeça terríveis, e dores no corpo também.

— Precisa aguentar mais meia hora assim. — disse com desdém como se não fosse o maior sacrifício se manter na ponta de um santo quinze. Para evitar que eu caísse, a madame Beth deixou que eu me apoiasse na parede. — A dor de ficar uma hora em pé na ponta desse salto, é equivalente a 5 horas andando normalmente com ele, aguente pois às festas da família duram mais do que 5 horas. — folheou sua revista. — Meninas mais jovens que você ficam até duas horas nessa posição.

Suspirei fundo e tentei não me concentrar na dor em meus pés, minhas pernas queimavam pela dor, eu com toda certeza não aguentaria fazer isso amanhã.

— Você já pode ir, madame Beth. — ao ouvir a voz de Justin deixei que meu peso fosse distribuído por todo meus pés. A dor assim como a falta de costume fizeram minhas pernas fraquejarem, e eu caí.

— Ela ainda tem muito o que aprender meu senhor, mas estou fazendo meu melhor. — disse envergonhada pela minha queda, com certeza aos seus olhos eu pareço um desastre sem concerto. — Boa noite.

Suspirei frustradas chutando os saltos para longe, pouco me importava se Justin desaprovava aquela atitude ou não. Tentei levantar, mas minhas pernas estavam dormentes, era a mesma sensação de quando a perna dorme e você não consegue senti-la, e o mínimo toque dói. Voltei para o chão, chorando de dor.

— Está doendo tanto assim? — meu chefe perguntou retirando seu blazer e o jogando em minha cama. Claro que foi estranho para mim vê-lo tão a vontade em meu quarto, mais surpreendente foi quando ele ergueu as mangas da camisa e sentou-se de frente para mim. — Só relaxe, ok? — Suas mãos puxaram minha perna, e pouco a pouco seus dedos foram massageando toda a região, desde o tornozelo até metade das coxas.

— O que você tá... Hmmm, seja gentil por favor. — pedi ao senti ele apertar onde mais doía. Eu poderia chuta-lo apenas pela dor, mas controlei bem, embora minha feição de angústia tenha falado por si só.

— Eu disse pra relaxar. — ele parecia concentrado em fazer aquilo. Justin puxou a outra perna, tendo-me completamente de pernas abertas para si. Era vergonhoso admito, mas eu estava quase me acostumando a passar por coisas do tipo, ele não estava nenhum pouco interessado em mim, na verdade a única coisa que Bieber parecia realmente interessado era em trabalho. O clima estranho ficou ainda mais desconfortável quando sem qualquer controle eu gemi ao senti-lo apertando o interior de minha coxa esquerda, foi uma ação involuntária e eu sequer sei se o gemido foi de dor ou satisfação. Seus olhos foram direcionados a mim no mesmo instante e eu paralisei, parei até mesmo de respirar. — Eu não quis te machucar, desculpe. — no fundo nós dois sabíamos que o som que eu soltei não fora de dor, mas Justin preferiu seguir o lado menos constrangedor daquela cena. Apenas assenti como uma falsa desentendida e ele continuou, dessa vez massageando os pés.

Second Mother | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora