Second Mother | Concluída

Febre emocional.

Milagres acontecem, a prova disso sou eu postando capítulo terça-feira às 19:50 da noite.

O capítulo veio do nada, senti vontade de postar e é isso kkkkkkkkk não sei se posto outro na sexta-feira, preciso pensar...

Espero que gostem, é isso ❤️



Bieber chegou em frente a casa que a pouco tempo havia deixado, rosnou cheio de raiva quando notou os carros tipicos de sua família, era comum que seu avô sempre saísse com um batalhão, o velho era precavido – e não era para menos –. Saiu da máquina – leia-se Bugatti – que foi emprestada do irmão, James sempre deixava seus "brinquedinhos" na garagem de sua mansão porque constantemente os carros de Justin passavam por manutenção e averiguação, o irmão mais novo aproveitava isso. Bateu a porta com força, sabendo que se James visse aquilo lhe mataria. 

— É o neto do chefe. — murmuraram  aos cochichos, todos com medo da cara visivelmente fechada de Justin. 

Bieber seguiu até a entrada da propriedade que conhecia muito bem, fazia seu caminho em passos apressados, não fazia ideia de quanto tempo George havia chegado, e não perderia um só segundo. Passou pelo portão escutando os seguranças que contratou chamando seu nome desdesperados, Bieber não deu atenção. Semicerrou os olhos de maneira curiosa ao ver que em frente a porta grande de madeira, 6 homens em prontidão impediam a passagem. 

Justin se recusava a acreditar que eles foram colocados ali para tentar impedi-lo. Mas quando sentiu a mão grossa empurrar seu peito para longe foi que caiu em si, eles não iam deixá-lo passar. 

— Sai. — usou de toda sua pouca calma para que o segurança de seu avô saísse sem que ele precisasse usar uma arma pra isso. — Eu não vou falar outra vez. — saiu baixo porém carregado de ódio. 

George não podia se meter em sua vida, não era mais um adolescente inconsequente no qual era sempre preciso de intervenção do avô. O mafioso se meteu em muitos problemas na adolescência, e fora sempre acostumado a ter George para resolver tudo, mesmo que não quisesse. 

Quando conheceu Charlotte e os primeiros problemas entre eles começaram a surgir, seu avô, que na época gostava da morena, sempre apaziguava todas as situações usando de sua influência, exceto uma única vez. Charlotte ouviu coisas terríveis naquele dia – como se a mesma já não se sentisse culpada o suficiente –. Pouparia Adele disso, pouparia ela de qualquer coisa ruim porque a garota não merecia punição alguma, nunca fez nada de errado. Bieber sentia a culpa encher seu coração, deixando o homem mais nervoso ainda. Nada importava mais do que a segurança da garota, diria toda a verdade para George, não tinha medo de qualquer punição que viria a sofrer, não é como se tivesse medo do mafioso. 

— Você não vai passar por nós. 

Disse o homem cheio de confiança e segundos depois ele foi ao chão com um soco na boca. Os outros dois que tentaram uma aproximação mais ameaçadora também tiveram o mesmo destino. Teria que derrubar muitos até conseguir acabar com todos, e sinceramente não tinha tempo pra isso, ansiava com certo desespero ver Adele. Entrou rapidamente para dentro, fazendo um estrondo quando bateu a porta na parede interna da casa. Seus olhos vagaram com urgência à procura da mulher e encontrou a mesma em uma cena curiosa. 

Tanto George quanto Galadriel olhavam para Bieber com olhos arregalados devido ao susto do barulho causado por sua chegada repentina. A menina servia uma xícara de chá quando Justin chegou como um furacão, fazendo parte do líquido quente ser derrubado na mesa – por sorte ninguém se queimou ou se sujou de chá –. 

— O-o que?...

De todos os cenários possíveis, nunca passou pela sua cabeça que seu avô e Galadriel estivessem em uma conversa amigável, bebendo chá e comendo bolinhos – ainda mais antes do almoço, George era rígido quanto às próprias refeições, sempre servidas no horário correto –. Do caminho de sua casa até poucos segundos atrás, as cenas que se passavam em sua mente eram as piores possíveis. Nunca foi tão surpreendido como agora.