CAPÍTULO - 7

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Algumas horas antes, naquela mesma tarde...

~ Dylan Batchelor ~

Estou arrumando alguns arquivos na minha nova mesa, que já está equipada. Tem um computador e um tablet de última geração, e no canto ao lado direito, um lugar só de guardar pastas e documentos.

Pensei na sorte que tive mais cedo. Eu sei que não fui oficialmente contratado, mas essa chance… Com certeza vou agarra com todas as minhas forças. Até porque preciso muito desse emprego.

Acho que consegui fazer a senhorita Esther confiar pelo menos um pouco em mim. Já é um bom começo.

E tenho que agradecer a Judite, ela está me ensinando todo o básico do que deveria fazer. Graças a isso consegui fazer algumas coisas adiantadas.

“ Muito bem, senhor Batchelor. Ótimo trabalho. “

Ela comentou isso mais cedo. Consegui um ponto para mim. Se manter esse mesmo ritmo, serei eventualmente contratado.

A determinação me faz querer ganhar a sua total confiança, como seu secretário.

Fico um pouco na dúvida entre dois arquivos que estão na minha mão, como não quero correr o risco de errar, vou a única pessoa que pode me explicar. Vou de encontro a mesa de Judite, onde está anotando alguma coisa no caderno. Ela percebe a minha presença e retira os óculos que estava usando.

— Olá rapaz, como posso te ajudar? — Ela pergunta.

— Desculpa interromper, Judite, pode me dizer desses dois arquivos é em qual setor para colocar? — Pergunto mostrando os mesmos.

— Deixa eu ver — Ela pega das minhas mãos e coloca na mesa analisando — Esse daqui é para o setor administrativo e esse outro é do setor marketing — Me devolve os arquivos — Não se preocupe, é normal ficar um pouco confuso, mas para um iniciante está se saindo muito bem —  sua boca se curvou em um sorriso.

— Obrigado, estou tentando o meu melhor — Respondo, dando um meio sorriso de volta.

— Cuidado para não exagerar, rapaz — aconselha rindo — Ah, como é bom ser jovem! — comentou distraidamente.

Olho ligeiramente um pouco ao redor. O espaço é grande. O suficiente pro local ser de uma aparência confortável, janelas grandes à nossa frente com uma vista boa e ampla de um pedaço da cidade, e tem cores com tons suaves de branco e marrom nas paredes e móveis, dando mais charme. Enquanto analiso esses detalhes uma dúvida surgir na minha cabeça.

— A senhora trabalha aqui há muito tempo? — Pergunto curioso.

— Ah, sim, desde que a empresa abriu. Eu estou com Esther a um bom tempo... — Ela diz de um jeito nostálgico, e olha a janela, como se vagasse em suas memórias.

— Entendo… Espero que ela possa gostar de mim — comento distraído olhando a mesma direção.

— Você pode ter certeza, a senhorita Esther gostou de você — Sorrir — Se não, provavelmente não estaria aqui neste exato momento — volta o olhar em mim — Só precisa garantir o contrato.

Querida PatroaOnde histórias criam vida. Descubra agora