Esther Mither é uma mulher poderosa com muitos admiradores e seguidores pelo mundo, dona de uma prestigiosa empresa multinacional de cosméticos e maquiagem, a Mither Fashion. Seu passado sofrido a transformou no que ela é hoje, uma mulher fria com p...
⚠ ️AVISO: A cena a seguir pode trazer gatilhos para algumas pessoas! Como cenas de sofrimento e agressão verbal.
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Estava em uma sala enorme com várias decorações delicadas, o ambiente era rodeado de luxo e riqueza que até o espelho ao meu lado esquerdo era decorado com prata de primeira qualidade. No lado direito vejo a janela que tem a vista do grande jardim, com suas rosas vermelhas em toda sua glória para engrandecer ainda mais a sua beleza, as gramas como sempre bem tratados e verdinhas.
Realmente é um lindo jardim. Mas a parte que mais gosto é do balanço, papai sempre brinca comigo quando está livre e agora ela está sozinha, balançando um pouco pra lá e pra cá por conta do vento.
Me pergunto quando papai vai chegar...
Olho para cima com curiosidade. Parece que hoje o céu encontra-se triste, o clima está fechado e chuvoso, deixando o ambiente com um ar sombrio. Isso me faz sentir um pouco melancólica.
Viro de volta a minha cabeça ao que está diante de mim, o piano, faz uma hora que tento tocar nele e não consigo. Mamãe vai ficar muito brava, por sorte ela não está aqui gritando comigo por não conseguir tocar nada.
Quando começo a tentar praticar pela milésima vez ouço o barulho muito alto de uma porta sendo bruscamente aberta por alguém, olho assustada na mesma direção e vejo mamãe encostada na parede com seus saltos altos vermelhos que quase sempre usar, na sua mão direita segurava uma garrafa com um líquido amarelado. Ah não, isso é muito mal.
Sempre que ela está com essa garrafa algo de ruim acontece. Minhas mãos pequenas começam a tremer, meu coração começa a acelerar cada vez mais por conta do medo de o que vai acontecer a seguir.
—O-imamãe... está tudo bem? — Pergunto com cautela e medo na voz.
Ela me olha e começa a sorrir de uma forma assustadora, depois balança a cabeça e a ergue pra cima olhando o teto.
— Se eu estou bem, ein?... Só de olhar pra você sinto enjoou — Fala com tom seco e ríspido, depois olha em minha direção com frieza — Está praticando piano? — Ela pergunta.
— Sim, mamãe... — Respondo com a cabeça baixa.
— OLHE PARA MIM ENQUANTO ESTOU FALANDO COM VOCÊ! — Ela grita.
Na mesma hora levanto a cabeça assustada pelo grito e contenho as lágrimas, tentando não chorar.
— SABE O QUE VOCÊ É?! UMA INÚTIL! — Ela vem na minha direção e agarra os meus ombros — VOCÊ É UMA INÚTIL E SEMPRE SERÁ! — Balança freneticamente os meus ombros de uma forma bruta enquanto começa a descer lágrimas nos meus olhos — UMA INÚTIL!