CAPÍTULO - 6

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" Uma noite de travessuras pode ser bastante excitante… "


~ Esther Mither ~

Cairia para trás se não estivesse sentada na cadeira agora mesmo. Será que escutei direito? Olho para Lydia como se fosse algum tipo de ET e faço uma cara contrariada, tentando processar o que acabo de escutar.

— Você disse o quê? — Pergunto olhando fixamente pro seu rosto.

— Eu disse que vamos a um clube de mulheres — responde fazendo uma expressão inocente, como se não tivesse dito nada demais.

— Você pirou de vez? — questiono com uma expressão incrédula.

— Ai, Esther, não me olhe assim — Faz um biquinho — Não é uma coisa de outro mundo, só vamos ver homens sarados e gostosos dançando na pista — Dar de ombros e depois cruza os braços.

— Sério, de todos os lugares, você tinha que escolher esse? — continuo sem acreditar no que estou escutando.

— Vai ser divertido, amiga. Nós queríamos relaxar e se divertir, e qual seria o melhor lugar para isso?

— Uma boate? Um bar? Ou até mesmo em um restaurante — sugere tentando ver se coloco juízo na cabeça dela, porque aparentemente, está nos pés.

— Deixa de ser chata, a gente já foi pra esses lugares, vai ser bom experimentar coisas novas — disse querendo me convencer.

— Eu não vou, prefiro ficar em casa na minha cama.

— Vamos, por favor — pede se aproximando de mim e juntando as duas mãos, como se implorasse  — Por favor, Esther, por mim. Não vou sem a minha parceira dos rolês, sim?

— Eu nã- — Quando fui falar novamente, sou interrompida por ela.

— Prometo que se você não gosta do lugar, a gente vai embora no mesmo instante. Okay? — Fala levantando a mão direita em juramento.

Fico olhando para ela, pensando na sua proposta maluca. Vendo sua expressão determinada, sei que vai ficar insistindo até me convencer. Suspiro. Me sentindo derrotada pela sua teimosia.

— Está bem, mas a gente vai embora no mesmo minuto se eu não estiver me sentindo bem — Digo firme, dando a entender que estou falando sério.

— Sim! Eu sabia que conseguiria te convencer — comemora dando pulinhos de alegria e batendo palminhas.

Depois disso, ela vem até mim e dá um abraço apertado sorrindo de orelha a orelha. E tudo que posso fazer é sorrir de lado, vendo a sua animação e retribuir o seu abraço. Mas ainda estou um pouco contrariada, entretanto, não vai me matar se eu ir. Só Lydia para me convencer um negócio desse. Depois ela se afasta de mim, e ela volta pro outro lado da mesa e senta na cadeira.

— Eu soube que você demitiu a Giselle e nem preciso perguntar se é verdade, pois vi a própria, levando uma caixa que acredito ser as suas coisas, e com uma cara de tristeza misturada com raiva. Tu tinha que ver a cara dela! 

— Eu imagino, e não ligo. Ela não tem o direito de ficar com raiva, a culpa foi dela. Dei uma chance e ela jogou fora, e agora está sofrendo as consequências — disse não dando muita importância ao assunto. Dou de ombros.

— Fiquei meio irritada quando soube que ela falou mal de você — Diz franzindo as sobrancelhas — Se eu estivesse lá, teria dito umas boas verdades a essa folgada — Seu rosto fica um pouco emburrado.

— Calma esquentadinha, agradeço pela consideração, mas já dei um jeito nisso — digo dando um sorriso — E não vamos mais ver ela novamente por aqui.

Querida PatroaOnde histórias criam vida. Descubra agora