Capítulo II - Droga, Eles Me Acharam

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POV Dean

Eu estava sentado no banco de um bar, frente a um balcão rasoavelmente limpo, pensando no caso do cara louco que nos trouxe até Vegas. Chamo a garçonete e peço outra dose de uísque puro. Ela me serve com um sorriso no rosto. Um sorriso que eu conheço muito bem.

- Meu expediente termina daqui 15 minutos - Ela diz - Quem sabe talvez a gente não possa, você sabe, dar uma voltinha.

- Quem sabe - Respondo, dando uma piscadela e um sorriso zombeteiro.

Ela sorri de volta e sai para servir outros clientes. Porém, antes que eu possa terminar minha bebida e pesquisar mais sobre o caso, ouço um grito que me faz olhar para trás. Quando percebo o que aconteceu, vejo a garçonete caída no chão, em uma poça enorme de sangue.

Olho em volta, tentando achar quem ou o que fez isso, quando percebo que o bar esta vazio. O que, teoricamente, é impossível, pois estava cheio de gente até alguns segundos antes. Quando olho de volta para a garçonete, ela está em pé, com a roupa ensopada de sangue. Ela vem em minha direção. Começo a ouvir uma voz, num sussurro, em minha cabeça: "Isso é culpa sua, você fez isso comigo".

Quando olho de novo, a garçonete estava mais perto de mim, estava, aparentemente, com a intenção de me estrangular. Até que, de repente...

De repente, sou tirado bruscamente de meu sono por um copo de água gelada, jogado na minha cara pelo meu imbecil do meu irmão.

- Acorda, bela adormecida. Temos trabalho a fazer. - Ele diz como se não tivesse acabado de me dar um banho.

- Idiota - Resmungo, com a voz ainda embargada pelo sono. Mas, me levanto e vou me trocar.

"Hoje vai ser um longo dia".

Estamos no Impala, indo em direção a casa de uma senhora, para interrogá - la sobre a morte de sua filha

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Estamos no Impala, indo em direção a casa de uma senhora, para interrogá - la sobre a morte de sua filha. Não, morte não. Assassinato brutal e nojento. Ugh. Quando meu irmão leu a notícia para mim, pensei que fosse vomitar. Era muito nojento. Me faz pensar o que leva uma pessoa a fazer isso. A não ser que não seja uma pessoa.

Saio de meus pensamentos, quando chegamos na casa da senhora. Saímos do carro, e nos dirigimos até a porta. Toco a campainha, e esperamos a senhora atender, enquanto pegamos nossos distintivos. Depois de alguns segundos, ela abre a porta e diz:

- Posso ajudar?

- Sou o Agente Especial Smith, e esse é meu parceiro Agente Especial Smith. - Começo dizendo. - Sem parentesco.

- Agentes do FBI? - A mulher pergunta com um olhar confuso no rosto.

- Sim, do FBI. - Sam responde.

- Parece que o FBI está mandando todos os agentes para resolver um único caso.

- Como assim? - Pergunto, não entendendo o que ela quis dizer.

- Uma moça, outra agente do FBI, agente Carter, passou aqui mais cedo, me perguntando sobre a morte da minha filha. - Ela responde. Sam e eu nos entreolhamos.

- E como era essa moça? - Pergunto.

- Olhos azuis escuro, cabelos pretos, usava um sobretudo. - Ela responde, depois pergunta: - Por que?

- Por nada, senhora. - Sam responde.

- E o que a senhora disse a ela? - Pergunto.

- Disse que ela estava numa calçada aqui perto de casa. Tinha acabado de sair do colégio, no fim da tarde, estava voltando para cá. Eu não estava perto de casa. Ela me perguntou se eu tinha notado algo estranho nos dias que antecederam ao sequestro. - Ela diz, limpando os olhos. - Ei disse que não me lembrava. Minha filha não estava estranha. A não ser por aquele garoto que as vezes vinha aqui. Mas ele também não tinha nada de estranho. - Novamente, limpa os olhos.

- Aí, ela me perguntou se eu tinha notado mais alguma coisa estranha, como cheiros, luzes piscando. E eu disse que havia apenas um cheiro de ovo podre, quando o rapaz veio aqui. - Ela termina, e Sam e eu nos entreolhamos de novo.

- Bom, isso ajuda bastante. - Digo. - Obrigado.

Ela acena e fecha a porta. Quando estamos dentro do carro, Sammy diz:

- Então, o cara está possuído.

- Mas será que é um cara? - Pergunto, lembrando do que a mulher disse sobre a outra agente do FBI. - Talvez seja aquela moça do FBI.

- É, talvez.

Ligo o carro, e começo a dirigir para uma lanchonete. Quando paro em frente da lanchonete, vejo uma moça que bate exatamente com a descrição que a senhora deu.

- Ei, não é aquela moça que a senhora descreveu? - Sammy pergunta.

- É ela mesma.

Nos entreolhamos, saímos do carro e começamos a segui - la.

POV KATHE

Hoje, infelizmente, eu ia ter que ficar no motel, por culpa dos Winchester's. Mas, eu estava começando a comer minhas unhas, de tanto tédio. Então, resolvi sair para dar uma voltinha pela cidade. Começo a reparar no ambiente a minha volta. As pessoas? Bem, com pressa, como sempre. Aonde será que elas precisam ir pra ter tanta pressa assim?

Depois de andar pelo que pareceram horas, embora tenha sido apenas alguns minutos, encontro uma lanchonete e adentro o local. Me dirijo ao balcão, faço meu pedido e enquanto espero ficar pronto, observo o ambiente. Uma lanchonete simples, nada muito extravagante, bem limpa, algumas poucas mesas aqui e ali. A tinta na parede era um verde de um tom meio termo, nem muito forte, nem muito fraco. Perfeito e saudável para o ambiente.

- Aqui está moça. - O garçom diz, chamando minha atenção, e me entregando meu pedido.

- Aqui - Entrego o dinheiro a ele, com um pouco a mais, dizendo: - Fique com o troco. Obrigada.

- Eu que agradeço - Ele responde.

Saio da lanchonete e começo a caminhar de volta para o motel. Só então percebo que estou sendo seguida. Eu até olharia para trás, mas estou com um pressentimento de que os caçadores idiotas me acharam. Começo a andar um pouco mais rápido, e, xingando mentalmente o tamanho da minha burrice, adentro um beco sem saída. E um pouco longe da cidade.

Eu mereço.

Quando chego no fim do beco, me viro e me deparo com os irmãos Winchester. Sam com uma faca que mata demônios e Dean com um cantil contendo, muito provavelmente, água benta.

- Droga, eles me acharam.

É tudo que consigo dizer antes de o Dean jogar água benta no meu rosto.

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