▸ Hymme à L'amour

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LEVOU TRÊS dias para Annabeth convencer Grover a contar onde Percy estava e em que quarto de hotel

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LEVOU TRÊS dias para Annabeth convencer Grover a contar onde Percy estava e em que quarto de hotel. Athenas era absolutamente linda, ainda mais pela vista do quarto que alugou ao lado do dele.

Já era tarde da noite e seu coração assemelhava-se a uma bateria. Ali, parada em frente ao quarto de Percy, temeu pelo futuro, pelas incertezas que a rondavam. Mas, diferente das outras vezes que deixou o medo controlar suas ações, dessa vez o enfrentaria e iria atrás daquilo que a tanto tempo queria.

Respirou fundo, reunindo toda a coragem que tinha em si e bateu na porta.

Alguns minutos se passaram até escutar os passos pesados dele, Annabeth engoliu em seco e apertou a mão uma na outra, impedindo-as de tremer. A porta inteira foi aberta de uma só vez e, depois de quase um ano, Annabeth finalmente o viu.

Percy estava sem camisa, vestindo apenas uma calça de moletom e as pantufas que o hotel disponibiliza. Ele a olhava como se estivesse em frente a um fantasma, completamente surpreso por vê-la ali, não sabia como reagir nem o que pensar, sua mente se tornando um completo branco.

Annabeth queria chorar, se jogar no chão em posição fetal e chorar durante dias, até que alguém criasse uma máquina onde ela pudesse voltar anos antes e corrigir todos os erros que a levou até ali, em pé de frente ao amor de sua vida que a olhava como se ela fosse uma pessoa estranha. Nenhum dos dois falou nada, ficaram apenas ali, durante minutos, olhando nos olhos um do outro.

Então Percy fecha a lacuna entre eles, uma mão apertando os cabelos loiros e trazendo a cabeça para si e batendo os lábios dela nos seus e tudo explode. Fogo passa pelo corpo de Annabeth e toda sua espinha se arrepia conforme Percy a puxa mais perto, a beijando mais intensamente, mais forte. Ela leva uma mão ao cabelo dele enquanto com a outra cravava as unhas em seu ombro, o beijando de volta com força, com saudade.

Dando passos para trás ele puxa ela para dentro do quarto e, de alguma forma, a porta se fecha e as costas de Annabeth batem ali, o beijo se intensifica conforme uma mão do moreno aperta sua cintura a ponto de que ela sabia que iria deixar uma marca. Percy puxa seu cabelo e sua cabeça vai levemente para trás, e beija seu queixo, logo voltando aos lábios macios dela. O segundo beijo é mais calmo, menos desesperado, realmente aproveitando o sentir do toque um do outro, as mãos se movendo por toda parte, apertando e arranhando, a respiração inexistente, restando-lhes apenas ofegar entre os toques mais intensos.

Annabeth coloca suas mãos no peito dele e o empurra levemente, conseguindo sair das sensações inebriantes que Percy lhe causava, recuperando a consciência e o que viera fazer ali. Com os rostos a centímetros um do outro, ela o olhou nos olhos, enxergando ali o que ele realmente sentia. Ela viu ali dor, medo, raiva até. Mas também viu saudade, amor. Abriu a boca mas nada saiu, pensou em milhares de coisas que poderia falar, no pedido de desculpas, nas explicações que daria, mas nada parecia justo dizer naquele momento, então disse a única coisa que nunca mudou. A única certeza que possuía.

- Sempre foi você, Percy. - Ele se afastou mais, a dor tomando conta de sua expressão, como se não acreditasse nela. Ele balançou a cabeça, como se fosse negar, mas Annabeth segurou seu rosto com ambas as mãos. - Eu estava com medo e não abri a carta naquele dia.

As palavras o atingiram como um soco e ele arregalou os olhos em surpresa, não entendendo totalmente o que aquilo significava para ele, para eles.

- Eu estava cega, eu estava com medo - começou. - Eu estava cansada de não ter certeza do que vai acontecer, de não ter segurança, de ser abandonada novamente e só percebi isso tarde demais. Eu não li sua carta quando você a deixou, eu não sabia que aquela era a última chance mas, se eu for honesta comigo mesma, eu não estava pronta. - Sua voz tremeu. - Eu tinha esse medo irracional de que se eu entregasse meu coração seria só pra ele ser quebrado. E eu sei que eu estava errada, que eu estou errada, e eu ainda estou aterrorizada, Percy, eu mal me aguento aqui e tudo que eu quero é correr e me esconder até... - Gaguejou, ofegante. - Mas eu estou aqui porque esse sentimento que eu tenho por você vale a pena. Você vale a pena. E se meu coração for destroçado, foda-se, ele sempre foi seu desde o primeiro momento que eu te vi.

Percy segurou a respiração, sem piscar ou fazer qualquer mínimo movimento. Apenas a olhava, assustado e completamente paralisado.

Engolindo em seco, ela continuou: - Eu quero fazer tudo do jeito que deveria ter sido.

Annabeth se afastou dele e ficou a alguns passos longe, ele apenas se virou para ficarem frente a frente. Arregalou os olhos ao vê-la se ajoelhar.

- Perseu Jackson, eu te amo com tudo que existe em mim. Você acha que pode me dar uma última chance e, finalmente, ser meu namorado?

Olhando profundamente nos olhos um do outro, deixando transparecer todo o amor e carinho construído ao longo dos anos, Percy se entregou.

- Sempre foi você, Annabeth.

- Sempre foi você, Annabeth

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