Sina Deinert um adolescente de dezessete anos cheia de opiniões e protocolos implantados pela mesma, filha dos Deinerts, donos da maior empresa de vinhos da Inglaterra, se muda para os Estados Unidos. A mesma embarca no internato Lawrence localizado...
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Já no sábado, sina se encontrava no conversível de Sofya com o resto das garotas. Planejavam passar o dia passeando pela cidade. No carro estavam cantando Jealousy, Jealousy.
- My jealousy, jealousy (yeah) All your friends are so cool, you go out every night In your daddy's nice car, yeah, you're livin' the life Got a pretty face, a pretty boyfriend, too I wanna be you so bad and I don't even know you
Cantavam, ou melhor, gritavam a letra da cantora favorita. Em um semáforo, param o carro ao lado de outro, que estavam quatro outros garotos três com cervejas na mão, menos o condutor.
- e aí gatinhas.
- fala você, bonitão. - Sabina como sempre dava corda.
- estão afim de sair pra um...
- ah!
Sofya acelera o carro.
- sabem que não vale apena. Aliás, aposto que não sabem fazer nada. - fala maliciosa.
- que isso sofya? Não te criei assim! - Krys diz brincando.
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Passamos pelo Rio Charles e vimos algumas bicicletas de "aluguel" ali.
- meninas!
- que susto Sina!
- o que acham de andar de bicicleta? Colocaram algumas ali, apenas temos que pagar uma taxa.
- eu quero!
- eu também.
- então vamos!
Sofya estacionou o carro e fomos até as bicicletas. Me lembro quando era criança, que não sabia andar de bicicleta. Senhora Wilson - a vizinha. - me ensinou a andar, junto com Josh. Toda quarta-feira fazia um bolo de chocolate delicioso e nos trazia um pedaço. Se oferecia para nos levar para escola, e sempre que nossos pais não tinham com quem nós deixar, ela era quem nós cuidava. Uma vez, chegamos a dormir na casa dela, nunca me esqueço daquele dia. Senhora Wilson tinha um filho, um ano mais velho que nós, mas nunca estava em casa, morava em uma cidade vizinha com a tia, então, éramos como filhos para ela. Que eu saiba, ela está morando ainda no mesmo lugar, tenho vontade de ir visitar a Europa novamente, e quando isso acontecer, quero visitá-la. Devo muito a ela.
- vem Sina! Já pegamos uma pra você! - Heyoon me chama. Ultimamente estávamos bem próximas, Heyoon é uma amiga de ouro.
Começamos a andar todos de bicicleta, Heyoon não sabia muito bem, mas dava conta. Passamos pelo metrô, onde tocava uma música alta, e começamos a balançar a cabeça e dançar loucamente, até que Sabina quase atropela um cara.
- ei, ei... Estressadinha. - fala num tom divertido.
- ei, ei, ei!
- vai admitir que quase me derrubou?
- ah claro, daí você me processa por atropelamento de jovens.
Soltam uma gargalhada. Saímos de fininho deixando os pombinhos a sós. Continuamos a pedalar por mais alguns minutos até que paramos no porto.
- vamos tomar sorvete?
- ganhar caloria pra depois ir na academia treinar com o personal gato? Claro! - Krys fala e caímos na gargalhada. - é sério! O personal de lá é uma beleza, me derreto todo!
- vamos colocar as bicicletas ali. - aponto para um bicicletário.
Sabina chega pedalando rápido quase atropelando uma senhora, mas desvia rápido. Rimos descaradamente.
- porque não me esperaram suas putas.
- e fazer você perder um boy gato daqueles? Nunca!
Entramos na sorveteria e vamos no buffet de sorvete. Pego uma bola de morango, uma de creme e duas de ninho. Pra completar, coloco algumas balinhas e uma ótima cobertura de morango por cima. Quando vou pesar vejo uma pessoa que não desejava ver nem pintada de ouro agora, ele me olha e desvio o olhar rapidamente, vou com Krys para a mesa em que as meninas estavam sentadas.
- e você e o meu irmão Any? - dou um sorrisinho.
Ela olha pra mim e me manda o dedo do meio descaradamente.
- que? Esse casal existe? - Sabina diz pondo as mãos na mesa com a boca aberta.
- fiquei de boca abrida. - Joalin diz debochando e rimos.
- Josh e eu estávamos apenas conversando. - olhamos com cara de cu pra ela. - tá! Alguns beijos e nada mais.
- sempre shipei!
Após alguns minutos conversando me dá vontade de ir no banheiro.
- vou no banheiro, já volto.
Vou até um corredor estreito a esquerda e entro no banheiro feminino. Após fazer minhas necessidades, lavo as mãos e saio. Dou de cara com ele.
- sina. - puxa meu braço.
- olha Noah, eu não quero conversar agora tá.
- só me deixa esclarecer as coisas Sina! - altera um pouco a voz.
- não quero que esclareça nada Noah! Não temos nada, e nunca tivemos!Ainda bem que você finge que não aconteceu nada entre a gente, assim eu não preciso passar a vergonha de admitir que já gostei de você!
Ele parece meio abatido, mas logo volta a pose.
- ok Sina. Mas quando você começar a enxergar as coisas, não venha correr pra mim.
Puxo meu braço e saio dali rapidamente.
- que cara é essa amiga? Cara de quem viu fantasma. - Heyoon questiona.
- um fantasma chamado Noah com o sobrenome Urrea. - ele passa duas mesas ao lado da nossa, mas não manteve olhares na mesa, pelo contrário, parecia enfurecido.
- ele queria "esclarecer" as coisas.
O clima ficou pesado, mas logo começamos a conversar novamente.
Estávamos quase saindo da mesa quando uma senhora aparentemente com a idade da minha mãe vem até nós.
- meninas! Que bom vê-las aqui!
- também estou aqui tia Wendy! - Krys chega por trás e ela o abraça.
- quanto tempo que não vejo vocês! - olha pra mim. - e você... Eu não conheço.
- sou a Sina! - estendo a mão mas ela me puxa para um abraço.
- sou a Wendy, mãe do Noah! - oh. - combinem entre vocês e o Noah para irem outro dia lá casa! Gosto tanto de vocês!
- claro dona Wendy! Aliás, minha mãe está perguntando sobre você.
- fale para a dona Lucy, pra ela ir lá em casa tomar um chá comigo! - olha para Noah que está na porta da sorveteria. - então tá meninas! Tenho que ir, espero vocês lá em casa! Beijos!
Ela não parecia saber o que estava acontecendo. Não acho que nos trataria mal ou algo do tipo caso soubesse da confusão que o próprio filho fez. Algo nela me trouxe confiança.
