𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖀𝖒

6.9K 499 81
                                        

Sábado, 25 de agosto de 1973

* Louise on *

Bom,estou oficialmente sozinha nessa casa enorme. Penso em explorar a casa ou alguma coisa assim mas tem uma coisa falando mais alto, a minha preguiça, oque é bem estranho já que normalmente eu sou bem animada.

Ando pelo corredor do andar acima enquanto estou a procura de um quarto para finalmente chamar de meu quando me deparo com um espelho, vejo meu reflexo e meus olhos estão com a coloração verde, isso só pode significar uma coisa: Nervosismo.

Bem e como eu não estaria nervosa? Falta literalmente uma semana pra eu ir para a nova escola e eu não paro de pensar no que Dumbledore me propôs, em nenhum momento passou pela minha cabeça recusar, mas ainda assim não consigo parar de pensar no que o meu pai diria, já que isso definitivamente não é a atitude de uma pessoa que futuramente deveria ser conhecida por ser cruel...

* Flashback on *

Se você aceitar a minha proposta será de grande ajuda, você não é obrigada é claro, que tipo de diretor eu seria se te força-se a uma coisa dessas?— Diz Dumbledore em um tom brincalhão.— Estou lhe fazendo esse convite pois sei que isso não colocaria sua vida em perigo, já que como nós sabemos você é... Imortal. E como eu já descobri... Você tem um espírito aventureiro, aposto que gostaria de fazer isso, não ?

— Eu com toda certeza adoraria fazer parte disso e ajudar como puder, é um favor que eu poderia retribuir ao senhor já que me aceitou em sua escola depois...Depois daquilo que aconteceu na última..— Digo meio relutante pois ainda estou com medo do que o meu pai pensaria sobre eu estar ajudando o lado do "bem".— Mas eu tenho outras questões para resolver antes, como o meu pai... Ele DEFINITIVAMENTE não poderia descobrir sobre isso.

— Bom isso não seria problema senhorita... Senhorita Louise — Ele diz depois de refletir sozinho o fato de eu não ter um sobrenome.— Posso lhe assegurar que a senhorita não vai fazer nada que possa lhe prejudicar futuramente com a sua família.

Depois de refletir alguns segundos, eu me vejo pensando que na verdade eu não tô nem aí para o que os meus pais irão pensar, se eles realmente se importassem no mínimo morariam comigo...

— Bom..Então me diga mais sobre essa tal Ordem da Fênix...— Digo finalmente e o vejo abrindo um sorriso.

* Flashback off *

Entro literalmente no primeiro quarto que vejo já que no mínimo tem uns 15, oque convenhamos não vão ser nada úteis já que a minha família toda tá no Olimpo e meus pais no submundo.

O quarto é até que grande e tem uma varanda em frente a cama com vista pro jardim, todo decorado em preto e branco... Não aguento, tenho que fazer alguma coisa pra deixar tudo mais... Minha cara, digamos.

Com um feitiço que Afrodite me ensinou coloco minha mão na parede e me concentro. Sinto uma parte de mim saindo do meu corpo e quando abro os olhos a minha "essência" está toda no quarto, e modéstia parte ele está lindo, alguns diriam brega mas eu diria autêntico.

A parede que costumava ser branca está em um tom mediano de ciano, as cortinas pretas ganharam estrelas brancas, o chão que também fora preto virou um chão de madeira, e a decoração está ainda melhor, minha guitarra e meu piano estão aqui, meu toca discos está aqui também junto com a minha coleção de discos e posters, principalmente posters da minha banda trouxa favorita: QUEEN.

Tem posters de bandas do futuro também, isso mesmo futuro (benefícios de ser prima do Deus da música), tais como Cage The Elephant, Arctic Monkeys, uma cantora magnífica chamada Lana Del Rey e outra chamada Melanie Martinez, não sei nada sobre o futuro mas se dependesse de mim esses seriam os pilares musicais.

Tiro uma coisa muito importante do meu bolso, ainda não dei um nome mas é uma invenção minha e do Apólo, é como se fosse um rádio atemporal que toca músicas de acordo com os seus sentimentos, pensamentos, ou até mesmo personalidade, uma vez fiquei em frente dele enquanto minha mãe brigava comigo e começou a trocar o refrão "I Want Break Free", não foi uma experiência muito boa.

Com isso me pego pensando no Polo, oque será que ele deve estar fazendo? Será que já deu tempo de sentir saudade? Acho que não, lá deve ter passado só uns 2 minutos desde que saí.

Me jogo na minha cama que agora tem um edredom todo rosa bebê com luas desenhadas, e umas almofadas de hora de aventura (faço uma anotação mental de não falar sobre esse desenho com ninguém, já que para os humanos ele nem se quer lançou) e olho pro teto por um tempo, talvez eu esteja super ansiosa pra próxima semana, mas tem uma coisa que me conforta... Nada pode ser pior que a última experiência.

Quando desço pra me situar pela casa acho por acaso a entrada do jardim, e eu obviamente vou lá, ele é lindo, tem uma fonte com o fundo de ladrilhos rosa, olho em volta pois escuto um barulho, logo me assusto pois esse jardim é enorme, olho em direção a um labirinto de folhas (de quem foi essa ideia idiota? Tenho cara de Alice no país das maravilhas??? Vou me perder com certeza) e tem algo se mexendo, pego toda a minha coragem e vou investigar oque é, e quando chego perto percebo...

—Ah é só um pelúcio..CALMA UM PELUCIO???

——————————————————————

Contagem de palavras: 922

Capítulo não revisado, desculpe qualquer erro ortográfico

Nix - Marauder's Era Onde histórias criam vida. Descubra agora