Capítulo XX

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   Chegamos em um lugar, ele para o carro, era um pouco no meio do nada. Havia uma barraca armada, não uma pequena barraca de acampamento, e sim uma grande barraca que caberia inúmeras famílias.

   — O quê você aprontou? —. Pergunto rindo, já com o coração acelerado. Bento não me disse nada, apenas me deu um sorriso.

  Caminhamos juntos naquela noite fria, o céu naquele lugar era estrelado, milhares de pontinhos brilhantes espalhados por cima de nós.

   Do lado de fora da barraca, havia duas cadeiras daquelas de praia, ao lado um balde com uma garrafa de vinho.

   — Você preparou isso tudo? —. Pergunto. Já todo apaixonado. Bento era realmente era um príncipe.

   — Acredite, tem mais, e você merece cada uma dessas coisas —.

   — Acho que nem nos meus melhores sonhos acontecia isso —.

   Ele pode que eu sempre, em seguida me dá uma taça, e me serve vinho. Eu nunca tinha bebido, mas é claro que não reclamaria. Dei o primeiro gole, e até que não era ruim, um pouco diferente, mas ruim não.

   — É bom —.

   — É, eu assaltei da adega do meu pai, provavelmente ele vai achar que foi minha mãe, e não vai falar nada —. Bento era engraçado, todo fofinho.

   — Eu senti saudades, é difícil ficar longe de você sabia? —.

   — Eu pensei que era um drama apenas meu —.

   — Desculpa se alguma vez eu fiz você sofrer, ou então falei algo que você não gostou. É que as vezes eu sou bem inconsequente —.

  — Você nunca fez isso, sempre foi um amor de pessoa, eu que fui chatinho, devo dá trabalho não é?! —.

  — Eu não acho, e depois vale a a pena cada coisa que faço por você —.

  — Sabe que eu tinha medo?! —. A conversa com ele fluía tão bem, parecia que éramos confidentes a anos.

  — De quê? —. Pergunta.

— De quando o verão fosse embora você fosse também —.

— Eu nunca iria embora, não agora que eu estou gostando de você —.

  — Disso eu tenho certeza —.

  Permanecemos em silêncio por um tempo, ele estende sua mão, e segura a minha.

  — Se importa de passar a noite aqui comigo, dormir nessa barraca no meio do nada? —.

   — Com você? Com você eu topo tudo —. Olhei para dentro da barraca e lá havia um colchão inflável. Pobre Bento deve ter tido muito trabalho. Acariciei seu rosto.

   — Esse lugar é lindo —.

   — É, o melhor lugar para se acampar da região. Acho que você vai cansar de mim, do tanto que vou te chamar para acampar —.

   — Quem disse que vou cansar —.

   — Acho que está quase na hora —. Bento fala olhando o seu relógio. Ele com certeza aprontava algo grandioso, eu não suspeitava o que era.

   De repente um ouço um barulho de explosão, e a noroeste uma luz azul aparece no céu. Olhei para Bento e ele sorria.

  — Você é doido —. Lhe dou um beijo, encantado pelo o que tinha visto. Ele havia preparado fogos de artifício para nossa noite. Eles voavam alto sempre explodindo em várias cores. Foi a coisa mais bela que vi na minha vida, aquele momento com certeza seria lembrando até o momento de minha morte.

   — Daniel eu quero passar o resto da minha vida com você —. Ele diz enquanto os fogos explodem, tiro o olho dela por um momento e olho para seu lindo rosto.

  — Eu também quero Bento —. Começo a chorar de alegria. Os fogos cessam. Bento e eu conversamos ainda por um bom tempo, ele me deu comida, e um pouco mais de vinho. Acho que no final nós estávamos bem doidos, e grogues. Mas nada nos impediu de viver aquele momento.

  — Vamos para nossa cama? —. Bento pegunta me estendendo a mão.

  — Acho que primeiro vou avisar meus pais que não volto pra casa hoje —.

  — Relaxa já fiz isso —.

  — Quer dizer que você estava tramando com aqueles dois? —. Pergunto rindo daquela cena.

  — E pelo visto eles sabem guardar segredos muito bem —.

  Bento foi na frente, e me puxou pro braço, e entramos na barraca, ele pulou em cima da cama, e pôs em seu celular uma música lenta e muito linda.

  — Você é muito fofo garoto —. Digo deitando ao seu lado. Bento retira seu sapato, e em seguida retira o meu também. Era incrível como ele estava ainda mais bonito naquela noite, a luz fraca o iluminava de uma maneira singela e bela.

   Sua mão vem direto até minha camisa, e passa por debaixo dela subindo em direção não meu peito. Não demora muito e já estamos nos beijando, de uma maneira calma, devagar, mesmo nossos corpos em intensa combustão. 

   A música entrava em sintonia com a minha respiração ofegante, Bento quase não me deixava respirar com seus beijos incessantes. Meu corpo desnudo estava sob o seu também desnudo. Acho que o vinho fez o efeito no Bento, pois ele estava diferente, um pouco mais intenso. Causando-me mais prazer, mais desejo, mais amor.

                           •••

   Meu corpo estava suado, eu respirava ofegante, Bento estava quase dormindo ao meu lado. A noite unha voltado a ser fria. Pego os cobertores que ele havia trazido e nos cubro. Sua mão insiste em tocar meu cabelo, e massageá-lo.

   — Todo momento com você é o melhor da minha vida —. Fala sonolento, e em seguida beija minha mão.

   — Eu te amo tanto, desde a primeira vez que te vi —.

   — Foi a primeira vista? Como eu? —.

   — Foi —.

   Me deitei, e ele puxa minha cabeça para ficar sob seu peito. Acima de nós havia apenas um tecido, e depois dele o imenso céu. Mesmo assim me sentia mais seguro do que em qualquer outro lugar.

   — Queria que essa noite não tivesse fim —.

   — Relaxa teremos muitas outras noites juntos —.

   — Esqueci que tenho a sorte de namorar você —.

   — Eu que tenho sorte seu bobo —. Beijo seu rosto e ele se contorce inteiro.

   — Acho que não vou aguentar ficar muito tempo mais acordado —.

   — Eu também não —.

   — Então quando eu acordar amanhã, promete que estará aqui comigo, e que isso tudo será real e não um sonho —.

   — Prometo —

   — Eu te amo Bento —.

   — Eu te amo Daniel —.

                                    FIM.

  BEM PESSOAL, MEU OBJETIVO NESSA HISTÓRIA FOI FAZER UMA HISTÓRIA DE AMOR SEM OUTROS SENTIMENTOS MALÉFICOS. UM SIMPLES AMOR, SEM VILÕES, COM APENAS DOIS GAROTOS SE AMANDO. ATÉ A PRÓXIMA HISTÓRIA.



 

  

  

 

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