Noah um homem de 33 anos se apaixona perdidamente por (S/n), uma menina de 18 anos e amiga de josh. Tudo isso por conta de uma brincadeira boba de adolescentes, o famoso "3 minutos no paraíso"
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Fanfic...
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point of view noah urrea
Hoje é sábado, e eu estou terrivelmente nervoso, ansioso, um sentimento que jurei não sentir mais, desde o dia em que eu e minha pequena nos resolvemos.
As férias escolares dela e de meu filho Joshua já estavam se aproximando, e com isso, conversei com (S/a), e mesmo sem a reposta de volta, comprei uma casa de praia, pensando em pelo menos uma semana eu e ela naquele paraíso privado, durante as férias.
Mas, havia um problema. Sua mãe. Seria quase impossível ainda manter nosso relacionamento em segredo para ela, com (S/n) ficando umas boas semanas fora de casa sem explicação, em dezembro, enquanto toda a sua turma estaria em uma viagem de formatura. Viagem essa que a menina não irá participar, por não gostar do local onde todos irão.
Seria meio inútil mesmo a viagem. A comemoração maior será na festa de formatura, na escola, então não precisaria necessariamente ir para outra comemoração. Mas meu filho vai, e todos os seus amigos também, consequentemente os de (S/n), então não havia mais uma desculpa boa para se dar, justificando o tempo fora de casa.
Sendo assim, chegamos a uma acordo doloroso. Neste final de semana, mais precisamente no domingo, quando a mãe da menor chegasse em casa de uma viagem de trabalho, iríamos contar sobre tudo. Temos já o papel da separação, o que melhorava o nosso caso. Poderíamos omitir e esconder algumas coisas irrelevantes, como por exemplo, as nossas tardes depois da escola de (S/n) a um tempo atrás, enquanto eu ainda dividia a casa com alguém. O foco agora era falar que estávamos juntos, e tranquilizar a mãe da mesma, mostrando que não havia barreira alguma, mesmo eu sendo mais velho. Vou dar o meu melhor para mostrar que o meu amor por ela é indestrutível, indescritível, maior do que o meu próprio coração.
E óbvio, não minto em nenhum palavra minha quando me dirijo a (S/n). Eu tinha uma vida estruturada até. Tinha uma mulher, duas rendas fixas boas, por mais que com apenas o meu trabalho fosse mais do que o necessário para a casa. Eu tinha tudo que muitos sonham, mas obviamente, eu não tinha um pingo de amor vindo de minha ex esposa. Eu não tinha aquele sentimento bom e específico que agora tenho com a minha verdadeira mulher.
Agora sim minha vida está completa. Nos eixos novamente, tudo aquilo que o meu eu adolescente um dia planejou. Só não esperava que iria demorar tanto. Mas valeu a espera. Valeu cada mero dia.
Não posso mais passar um dia sequer sem tocar e sem os toques de minha menina. Nunca fui alguém tão carinhoso e romântico, mas por ela eu sou. Faço questão de ser.
As coisas estavam calmas e maravilhosas, não que antes não estivesse, mas é que agora, tudo está tão natural e rotineiro que me deixa sem fôlego, por ver que mesmo tendo passado a frenesi dos meses iniciais, ainda continuamos com aquela paixão ardente e sem fim, não deixando nem mesmo a rotina monótona nos alcançar. Porque mesmo com o dia a dia, e pequenos empecilhos chatos, voltamos sempre para o aperto um do outro, é inevitável.
