29 de julho, quinta – feira. 07hrs e 30 min.
P.O.V.S MELISSA.
E lá estava eu mais um dia. Deitada, sem se quer conseguir levantar da cama. Enxaqueca a mil, parecendo que tinha algo batendo lá dentro. Sem roupa, uma peça em cada canto do quarto, e eu não consigo me lembrar de nada, da noite anterior.
Ontem rolou uma “resenha” na casa de uma organização que eu não faço ideia do que se trata, as meninas me chamaram e eu fui. Eu não sei o que fiz ontem, mas se fiz algo, não me arrependo. O que tinha de homem bonito naquele lugar não ta escrito.
Um deles me chamou muita atenção. Não faço ideia do nome, do que ele faz, nem se é gente boa, só sei que a cara de marrento, a voz e o sotaque carioca me deixaram de perna aberta, opa, boca aberta.
Criei coragem, meio tonta e capengando, e fui no banheiro tentar tomar um banho e escovar os dentes. Meu celular tremia adoidado, acho que eu fiz alguma coisa que não devia, como de costume.
Fiz as minhas necessidades e peguei o celular para ver o que tanto acontecia ali. 200 mensagens. Duzentas.
“Amiga do céu, vc ta bem? Vc saiu da resenha fora de si, um menino la da Loud te levou, ele fez algo contra vc? Me responde!” – Luara uma das minhas melhores amigas me mandou, e tinham mais umas mil mensagens acima que eu não consegui ler direito.
Alguém me trouxe embora, eu estava fora de mim, quase desacordada (me conheço), e eu não sinto dores nas partes íntimas. Ok. As coisas vão fazendo sentido, mas eu não me recordo ainda.
Menino da Loud me trouxe, quem? Loud é a organização? Minha cabeça não ta funcionando bem, real.
“Oi amiga, eu acho que to bem, sei lá. Quem foi esse menino que me trouxe embora? Quero agradecer pq não fui violentada, e aparentemente ele cuidou de mim”
Enviei a mensagem, e pude ver um vomito no chão do apartamento, ao lado da porta. Coitado desse menino, Jesus que vergonha.
“Oi amiga, eu não sei se ta certo, pq falaram que foi um tal de trem bala, sei la, mas acho que é Lucca, o nome dele”. – Luara respondeu em áudio, com a voz rouca, aparentemente eu não estava só, ela também estava mal.
Fui pesquisar esse tal de Lucca, queria agradecer por ter cuidado de mim, ne.Assim que entrei no perfil, pude ver que era o menino que eu tinha me interessado. E fiquei preocupada ao mesmo tempo. Eu bêbada não tenho limites.
“— Você bem que podia parar esse carro e ai a gente transava. O que acha? — Falei passando a mão na perna dele. Ele riu de lado e balançou a cabeça respirando fundo.
— Não porra. Você ‘ta doidona ai. Vai acabar dando merda. — Ele disse desviando o olhar.
— Vai dizer que não ‘ta querendo também? — Ele riu e mordeu os lábios em seguida. — Seu amigo, te entregou. — Me referi ao seu membro que estava tão ereto que consegui ver marcando na calça.
— Óbvio. Mas você ‘ta loucona ai. Quem sabe você da a sorte de novo outro dia. — Ele disse segurando forte no meu rosto, e logo em seguida mordeu os lábios respirando fundo. “
Tive essa memória, e logo me senti queimar, sim queimar, de vergonha. Porque ninguém me avisa? Mas que ele é um gostoso, ele é. Mas que vergonha você passou Melissa, o que ele deve estar pensando da doida que bebeu e nem sabia onde estava.
Mandei a mensagem, e torci para que ele não visse, e pior ainda, não respondesse. Mas para o meu azar, ele não só viu, como respondeu na mesma hora. Interessante.
“Haha fica tranquila, não foi nada, e também não rolou nada, só tirei sua roupa de vômito e coloquei você na cama. Querer algo eu até queria haha mas quando vc não tiver loucona”
Eu to sóbria meu filho, é só vir que eu quero. Pensei alto. Não respondi mais, e fui fazer meu café da manhã. Mas minha cabeça me sabotava, colocando flashs de memórias com ele, e a cada memória que voltava, mais eu me envergonhava.
...
18hrs e 45 min.
Já tinha passado praticamente o dia todo. O dia estava bem frio, e em São Paulo como sempre, chovendo. Só queria passar o resto do dia na cama, embaixo das cobertas, vendo série.
Mas o capeta não vacila, logo chegou mensagem da Luara. Me chamando para outra resenha na mesma casa de ontem. Logo minhas bochechas queimaram e eu senti uma borboleta no estômago jamais vista. Se eu fosse ia encontrar aquele homem de novo, ai que vergonha.
Mas como sou sem vergonha, e senti um fogo no rabo por ele. Vou ir. Oportunidades, ué.
Na mensagem dizia que começaria as 20hrs. Então criei coragem nesse frio e fui tomar meu banho e me arrumar. Estava muito frio. Sou piranha do cropped e shorts? Sou! Mas hoje vou me comportar. Coloquei uma calça preta, um body e uma jaqueta de couro escura, tênis.
Me arrumei toda, e deu o horário certinho. Peguei a chave do carro e fui. Ia encontrar a Luara lá. Parece que ela estava de rolo com alguém também, mas não sei o nome, são nomes tão difíceis!
Cheguei na portaria, e para ajudar na vergonha, o porteiro me barrou. Disse que alguem teria que ir lá para comprovar não sei o que lá. Então fiquei esperando.
Passou dez minutos e pude ver alguém vindo lá de longe. Bem devagar, com a cara fechada, a marra toda. Ai, era o Lucca. Ele me viu, deu um sorriso mas logo fechou ao falar com o porteiro.
Entrou no carro, me deu um beijo no rosto e cruzou os braços. A marra desse homem me deixa sem palavras.
— Veio de calça, vai ser caô demais. — Ele disse com um riso de canto. Passou a mão na minha perna bem de leve, e parou. — Aiai. Que eu me controle. — Ele disse descendo do carro e coçando a cabeça.
Eu nessas horas já deveria estar era roxa de tanta vergonha.
— Vê se dessa vez me procura sóbria. — Ele disse encostado na minha janela, olhando bem lá no fundo dos meus olhos. Passou a mão na minha boca bem devagar, e simplesmente saiu para dentro da casa.
Só essa tocada na minha boca já me fez perder todo o rumo da minha vida. Misericórdia.
Entrei na casa e fui de encontro com Luara. Já cheguei contando tudo para ela, e ela me olhava toda animada, quase gritando.
— É hoje amigaaa! — Ela disse comemorando baixinho. Não me contive e ri.
...
Durante o tempo que eu estava na resenha, praticamente 4 horas, eu não tinha bebido tanto, apenas o minimo para ficar alegre.
Pude perceber que Lucca estava na maioria das vezes me rondando. Fingia não olhar, mas eu vi algumas vezes, ele não só me olhando, mas também mordendo os lábios.
Na tentativa de rolar algo, porque eu realmente queria. Fui para sala esperando que ele fosse atrás. Sentei no sofá e fiquei olhando a televisão, mesmo desligada. Na estante tínhamos muitos troféus. O time deve ser bom no que faz, né.
— ‘Tá fazendo o que aqui solitária? — Um rapaz branco, de óculos, barba e cabelo loiro escuro veio falar comigo. Não lembro o nome, sou péssima.
— An, oi — Disse meio sem graça. Ele era lindo também. Essa casa só tem homem lindo, essa é a real. — Só sentada observando os troféus, vocês devem ser muito bons no que fazem. — Eu disse e ele riu concordando com a cabeça.
— E ai lzinn, porra. — Pude ouvir a voz dele la no fundo. Lucca todo sorridente batendo na mão do então, Lzinn. — Bora ali. — Ele disse pegando na minha mão, Lzinn me olhou com a maior cara de safadeza do mundo, eu não sabia onde enfiar minha cara.
— Que vergonha, Lucca. — Disse me deitando na cama enorme que tinha no quarto onde ele me levou. — Eita. — Disse quando ele fechou e trancou a porta.
— Não vai acontecer nada que você não queira, bebê. — Ele disse chegando perto. Meu coração essas horas já devia estar mais rápido que um carro de fórmula um, e minha intimidade mais molhada que o próprio oceano.
— Ah, então eu vou querer o combo todo. — Entrei na onda. — Ele me olhou surpreso.
Foi tirando a blusa, seus músculos definidos, a pele bronzeada, as tatuagens, fui perdendo o fôlego aos poucos. A calça não negava o seu fogo. Seu membro aparecia ali, marcando mais que tudo.
Ligou o ar-condicionado no quente, tava frio, aparentemente era para eu me sentir mais a vontade. Ele me empurrou na cama, tirou minha jaqueta, e eu olhava atentamente para ele. Ele não tirava momento nenhum sua cara fechada e o maxilar travado.
Olhei para ele, e ele não parava de olhar para a varanda que tinha ali no quarto. Era enorme, e dava de frente para um lago enorme e lindo que tinha no condomínio. Entendi tudo.
— Vamos estrear essa varanda hoje. — Ele disse rindo. Ele tirou minhas roupas bem grosseiramente, quase rasgou minha calcinha.
Tirou a calça dele também, que aparentemente incomodava ele. Me deitou na cama, e começou a me chupar. Ele não enrolava, colocou a língua, e em seguida me penetrou dois dedos. Aquela língua e o dedo faziam algo inexplicável.Era algo incrivelmente gostoso, eu não conseguia controlar meus gemidos. Era um atrás do outro. E ele só aumentava a velocidade da língua. Chupava, beijava, massageava com o dedo, brincava com o dedo e a língua juntos. Eu realmente não conseguia me controlar.
— Se você continuar assim, vou ter um orgasmo. — Falei em meio a gemidos. Ele me olhou por alguns segundos, e essa fala minha só fez com que ele tivesse mais vontade ainda.
Me chupava ainda mais rápido. Nessa hora eu estaria mais molhada que a própria água, tenho certeza. Já era difícil eu me conter, fui chegando perto do orgamos e tentei me afastar, tentativa falha, pois o mesmo me segurou me cintura, e ele era mais forte que eu naquele momento.
Continuou chupando, até que eu tivesse meu orgasmo. Eu já não responderia por mim a partir dali.
— Filho da puta. — Eu disse em meio aos gemidos, e ele não saia ali de baixo por nada.
— Ta tremendo por que? — Ele disse se referindo a minha perna, que nesse momento já estava tremendo mais que um vibrador. — Ainda nem comecei, melzinha. — Ele disse dando beijos molhados na minha intimidade.
Ele se levantou e me chamou com o dedo, fiz o que pediu, e fiquei em pé ao lado dele. Ele tirou a cueca, me puxou e me segurou pela nuca, me arrepiei todinha.
— Ajoelha. — Ele disse passando a mão bem firme pela minha boca. — Ajoelha e me chupa, mel. — Ele disse segurando forte no meu rosto, não pude me conter e dei um sorriso safado, ele me deu um selinho e assim eu fiz, ajoelhei.
Comecei a chupa-lo bem devagar. Só para molhar mesmo. Chupava e masturbava ao mesmo tempo. Olhava para cima e ele se mordia e fechava os olhos tentando achar o minimo do controle existente ali.Ele segurava meu cabelo e me ajudava nos movimentos. Ai, que homem lindo da porra.
Depois de alguns bons e gostosos momentos ali, ele me pegou no colo e me encostou na parede gelada da varanda.
— Você vai ter que me implorar para parar, Melissa. — Ele disse quase sussurrando no meu ouvido. — Vou te foder tão forte.
Ele me colocou de costa, e eu me apoiei no vidro da varanda. Ele passava as mãos por todo meu corpo, e eu ainda tremia, mais que um pintcher na real.Ele segurou meu cabelo bem firme e então penetrou seu membro em mim. E todo o tesão que eu sentia triplicou.
Ele metia forte. Muito forte. Exalava tesão. A cada estocada eu ganhava tapão, a mão dele é enorme, eu que lute mais tarde para sentar.A cada tapa eu olhava para trás rindo, e ele ficava mais puto ainda. Mas eu não ligava, estava transando de frente pra um lago lindo, correndo risco de alguem ver.
Mas quando eu olhava para trás, ele estava lá, com o maxilar travado, com a cara de cafajeste me fodendo. Não teria como aquilo ficar melhor.
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Perversion. {Lucca Lopes +18}
Teen Fiction"Perverso. Era a palavra que definia ele. Ele é mais quente do que o próprio fogo, apenas com o olhar ele é capaz de deixar minhas pernas bambas. Seu toque, sua respiração e sua voz são um combo capazes de me levar a extremos inimagináveis." ([+18]...