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"Ele nunca vai trair sua mãe

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"Ele nunca vai trair sua mãe."

Pov Ayla:

Estamos eu, Maggie e Tara para o lado de fora e Glenn dentro da loja. Maggie e Tara estavam conversando e eu estava olhando em volta e vendo Jake cheirar um carro velho de polícia, quando Gleen faz barulho e nós tres apontamos a arma para a porta da loja.

"Foi um zumbi?" Tara pergunta para o coreano. "É, foi um zumbi." Ele fala, mas não estava muito convincente, olho com dúvida ao homem e Maggie pergunta: "mesmo?"

"Foram as caixas, e o escovão, eu tropecei." Rimos do mesmo e ele completa: "Mas, eu consegui o que viemos buscar." Ele tira três silenciadores do bolso de trás e eu digo: "tenho um dentro da minha bolsa, na igreja." Eles me olham com dúvida. "Meu tio, ele era profissional em armas." Completo.

Eles sorriem de leve e voltamos a andar, chamo Jake que vem ao meu lado e pergunto: "Por que sorriram?"

"Está confiando na gente." Tara diz e me olha feliz.

"Não temos muitas opções, neste mundo quem te ajuda pode ser seu amigo, mas talvez não deva confiar 100%, quer dizer, a facada vem de quem menos espera as vezes. Porém, sou muito de sentimentos... Intuição e Universo. E algo me diz que posso confiar em vocês, então não me façam ter dúvidas disso, seria ruim para ambas partes, pelo menos de minha parte seria." Por fim olho para os três que me olhavam atentos, como se prestassem atenção em cada palavra que disse.

"Você fala bonito, tem certeza que tem 11 anos?" Glenn fala me provocando.

"Não tenho 11, tenho 14, são 3 anos de diferença." Olha para ele e dou um sorrisinho, que é devolvido.

~

Já é a noite e estamos fazendo uma "janta" com todos, padre deu o vinho para os mais velhos tomarem e eu sentei em um canto com um prato e Jake comendo em outro ao meu lado. Glenn já tinha me falado o nome de todos, mas não falei com todos eles.

Abraham começa um mini discurso falando que somos todos sobreviventes e por fim fizemos um "saúde" com copos para cima.

Volto a comer nem prestando atenção no que ele diz em seguida, até que vejo alguém sentar do meu lado, olho vendo o garoto chamado Carl.

"Ayla?" Ele pergunta sentando, encosta as costas na parede como eu com o prato no seu colo. "Carl?"

Jake estava ocupado de mais comendo para prestar atenção no garoto ao meu lado. "É parente do padre?" Ele pergunta levando uma colher de comida a boca.

"Não. Faz alguns meses que encontrei a igreja, e para a sorte do padre, ele saiu no dia e pedi com educação para ficar na igreja." Disse colocando o meu prato já vazio ao lado.

"Entendi, mas sabe porque tem um "você vai queimar por isso" na parte ao lado da igreja?" Ele pergunta me olhando pela primeira vez na conversa.

"Não... Quando cheguei ele tinha muitos enlatados, mais do que tem agora, não precisei sair." Respondo encostando a cabeça na parede e fazendo contato visual com o garoto.

Ele assente e volta a comer. "Sua irmã?" Olho para a menina no colo de Rick. "Sim. Judith, eu que dei o nome." Ele fala confiante.

"Hum... Já matou uma pessoa? Digo, viva?" Pergunto.

"Já... Uma delas foi minha mãe." Ele diz e abaixa a cabeça.

"Entendo... Desculpa por tocar no assunto." Falo sem jeito.

"Tá tudo bem, mas você também já matou alguém, quem foi?"

"Meu tio, ele me tirou de Atlanta quando isso começou, mas morreu, foi mordido na minha frente, tive que atirar nele." Falo e abraço minhas pernas.

"Nossa, sinto muito..." Ele diz também sem jeito.

"É estranho, sabe, eu não sou de contar sobre minha vida as pessoas, mas algo me diz que posso confiar em vocês e que vão me ajudar." Falo e tiro os dois pratos, meu e de Jake, dali.

"Nós vamos, minha mãe, morreu no parto de Judith, ela deu a vida dela pela de Judith." Ele diz e vejo um sorrisinho leve se formar em seu rosto.

"Foi muito bonita a atitude de sua mãe, essa garotinha vai ser muito forte, por nascer e crescer em um mundo assim." Olho para ele que faz o mesmo, desviamos o olhar quando Jake deita no meu colo.

"Que foi garoto? Tá carente?" Pergunto sorrindo e Carl deixa o prato que estava comendo ao lado.

"Será que ele come minha mão se eu tentar fazer carinho?" Ele pergunta e eu dou um risadinha. "Não é para tanto."

"Da a mão." Estendo minha mão para ele que me olha assustado. "Nunca."

"Tá com medo do cachorro Carl?" Glenn fala nos olhando. "Óbvio, ele falta comer um de nós quando chegamos perto dela." Rimos da situação. "Confie em mim, me de a mão." Ele me dá a mão e eu coloco na frente de Jake para cheirar.

Jake cheira e rosna um pouco. "Amigo, Jake!" Falo para o cão que deixa Carl passar mão nele, ele se empolga com o ato e acaba indo em cima de Carl. "Eu estou me sentindo traída!" Falo ao ver a cena.

"Supera, o cachorro gosta mais de mim do que de você." Carl diz fazendo carinho, mas Jake volta para o meu colo e rosna um pouco. "Ok, você gosta mais dela, já Intendi." Rio com a fala do garoto e faço carinho no meu cachorro. "Ele nunca vai trair sua mãe."

"Você é legal, digo, uns meses atrás, quando tinha meio que "um lugar para morar", tinha uma menina lá, era mais nova, porém muito chata, ela acreditava que essas coisas eram amigos." Carl fala.

"Nossa, ela tinha um neurônio faltando então, mas ela podia evoluir, quem sabe."

"Não, com certeza, não. Ela morreu, pelo o que Carol falou." Dou de ombros e volto a prestar atenção no cachorro.

Continua...

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BY HERSELF -carl grimesOnde histórias criam vida. Descubra agora