𓂃𝐓𝐡𝐞 𝐖𝐚𝐥𝐤𝐢𝐧𝐠 𝐃𝐞𝐚𝐝 (𝐂𝐚𝐫𝐥 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜)
• Ayla. Uma garota que com 12 anos perdeu seu tio por zumbis, vive em um apocalipse sozinha, até encontrar um cachorro, ou melhor, ele há encontrou. Sem esperança, sem felicidade, sem vida...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"O passeio foi só pelo jeito que olhou para mim." Negan chega arrastando o Rick de manhã.
Estamos mais calmos, mas ainda assustados com tudo isso que está acontecendo. Só consegui olhar para Maggie, tenho medo de algo acontecer e eles não deixarem ela ir.
Rick continuou olhando para Negan como antes. Então o psicopata do taco manda colocarem as armas na nossa nuca e chama Carl para a frente.
"Não..." sussurro somente para mim sentindo meu coração quase saltar do meu peito.
"Você é canhoteiro?" Negan pergunta ao garoto que não entende.
"Mão esquerda?" Carl nega. Ele então coloca seu cinto no braço do Carl, joga o chapéu do garoto longe e manda ele deitar no chão de barriga para baixo.
Rick dessesperado por seu filho, pedia, implorava por piedade a ele. Mas de nada adiantou. Negan com seu sarcasmo fala que quem irá fazer o trabalho é o Grimes mais velho, fazendo o olho do homem se arregalar. Depois de um tempo vendo a cena do Smith fazendo pressão psicológica no Grimes, o pai puxa o Machado para acertar o braço de seu filho.
"Viu, Rick. Você me pertence." Negan começa seu discurso, o que não me fez prestar atenção pelo alívio que sentia.
"Gosto dele, não é um bunda mole como alguns que conheço. Ele é meu agora. E se tentarem algo, a ruivinha com olho faltando, vai sofrer as consequências. Vamos garota!" Ele fala e eu tento me soltar de seus homens me rebatendo.
"Você não cumpriu o acordo! Eu não vou com você!" Grito com ele.
"Você não tem escolha, foi decisão sua." Ele entra em um caminhão e seus homens me jogam no mesmo caminhão que o Daryl.
"Ayla!" Ouço Maggie gritar e antes de fecharem as portas vi Glenn a segurar enquanto chorava no chão.
"Bem vindos ao novo começo, seus infelizes de merda!"
Sento de um lado do caminhão com os braços abraçados na perna e desabo. Não consegui conter, tudo que eu sentia era medo e ódio. Meus soluços eram altos, até Daryl chegar ao meu lado. Meio desengonçado, ele me da um abraço de lado e deixa meus soluços ficarem abafados.
~
Não sei quantos dias estamos aqui, estou presa em uma cela desde o dia da morte do Abraham. Daryl deve estar em uma cela por perto, sempre ouço eles abrindo uma por aqui. Temos duas refeições, um quadrado vazio e escuro.
Deitada no chão encarando o teto. Alguém abre a porta, mas não estamos em horário de almoço nem nada, eu acho.
"Daryl?" Pergunto me levantando. Ele coloco o dedo na boca fazendo um sinal de silêncio. Concordo e sigo ele quieta. Passamos por alguns corredores, mas uma mulher acaba nos parando.
