Epílogo

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O quarto deles estava decorado com pétalas vermelhas, simbólicas de luxúria, trilhavam um caminho bonito e suave até o leito nupcial, também espalhando-se nos lençóis de seda de cor dourada ouro, tudo nos perfeitos detalhes.

Velas aromáticas pousavam deixando o ambiente mais agradável, uma música agradável soava de maneira calma, estava tudo organizado para ser algo único deles, óbvio, tudo feito pelo próprio Jisung e sua avó, foi uma surpresa para Minho, mas ele não teve muito tempo para indignação.

O casal caiu na cama aos beijos com o ômega por cima, assim algumas pétalas saltaram voando pelo ar, quando ambos afundaram no colchão macio.

Jisung sentou no colo do alfa observando cada feição de seu angelical rosto, enquanto o mesmo permanecia deitado.

Minho estava ofegante, quase sem o traje, corado e nitidamente ansioso, nem despediu-se dos convidados devidamente, ambos não completaram as outras tradições do casamento, como jogar o buquê de rosas, a valsa do casal, cortar o bolo juntos, porque ambos eram lobos, e tudo pareceu tão insignificante naquele momento.

Minho já sentia alguns requisitos de seu cio, ainda mais depois das doze badaladas da meia noite, indicando seu aniversário de maioridade.

Jisung sabia, então não tardou tanto em desfivelar o cinto do alfa e puxa-lo do cós da calça branca.

Inclinou-se para voltar a beijar o marido com volúpia e desejo, era tão bom sentir a excitação do alfa quando ele chupava com tanta dedicação sua linguinha, e seus lábios.

- Minho-ah, esta confortável mesmo em fazer isso? Sabe, podemos esperar o tempo que for preciso.

Minho estava como um filhote envergonhado, corado e a beira de um ataque cardíaco, tudo por conta das mãozinhas do marido abrindo os botões da calça e puxando com leveza para baixo, mas o olhar de Jisung ainda pedia permissão para continuar.

- Jisung-ssi, vai doer? - os olhos negros desviaram por alguns segundos e ele passou a brincar timidamente com os dedos, não queria gaguejar, não queria parecer inadequado depois de tudo. Jisung sorriu e beijou a bochecha do seu "pequeno" alfa.

- Não vai doer nadinha para você Minho, vai ficar bem, você vai se sentir bem, não se preocupe.

- Mas Jisung, não é comigo que estou preocupado. Não quero te machucar, não quero que você sinta dor ou sangre por minha causa.

- Oh, meu bebê alfa, você não vai me machucar. Sabe que alguma dorzinha é inevitável, somos virgens, só precisamos ir com calma e tudo da certo. - segurou a mão do alfa e o puxou de leve para mudar de posição, deixando o companheiro por cima, mas mesmo que Minho tivesse estudado bastante para aquele momento, não conseguia parar de tremer. - Venha. - o ômega guiou a mão direita do alfa para o início do caminho de botões de sua camisa. - Você está tremendo coelhinho, fique calmo, relaxa, só tire minha roupa e siga seus instintos, sim?

Minho assentiu, ele não estava nervoso por ver seu ômega quase nu embaixo de si, ambos tomavam banho juntos desde tão pequenos, conhecia cada detalhe daquele corpinho branco cheio de sardas alaranjadas, cada pelinho ruivo, cada pedacinho de paraíso que era aquele bonito e adorável anjo, Minho estava nervoso e com medo de machucar seu bebê ômega durante o ato, nunca se perdoaria caso o machucasse.

Passou a beijar o pescoço cheiroso, desceu os beijos para seu peito, clavícula, abdômen, cada beijo molhado arrepiava o ômega dos pés a cabeça, sendo o mesmo a sentir sua lubrificação dar sinal molhando de leve suas calças, quem aquele ômega queria enganar? Estava tão ansioso como Minho, mas diferente do alfa, Jisung foi esperto, não se preparou apenas fisicamente para aquele momento, se preparou mentalmente e pensou sobre tudo, explorou seu lado sexual sozinho, agora estava tão preparado e liberto para entregar-se ao amor de suas vidas que nada o faria recusar.

Minha pequena outra metade • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora