O companheiro

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— Alfa, não faça isso, me deixe aqui. — Jisung resmungou gemendo manhoso, quando o mais novo o pegou no colo todo molinho depois de uma sessão intensa de massagem depois do almoço. O ruivo estava sem os óculos e vestia uma roupa de Minho, suas bochechas eram esmagadas pelo peitoral do alfa. Minho acariciava suas costas com maestria e principalmente com todo carinho. — Me deixa ficar aqui na cama com você.

— Vamos, você precisa ir para sua casa. O festival já acabou, nossos pais já voltaram.

Han balançou a cabeça negativamente escondendo-se no peito do mais novo.

Não queria voltar para casa, queria ficar com o lobo de Minho para sempre.

Nesses dias de festival, no qual eles voltaram para casa no início e ficaram até o fim, ambos ficaram bastante tempo a sós, bastante tempo namorando, digamos assim.

O lobo de Minho o tratava como um bebê, o mimava com beijinhos nas bochechinhas gordinhas.

Dava massagem, cantava para ele, contava histórias, fazia comida, o enrolava como sushi no edredom para coloca-lo a dormir, o pegava no colo para esquenta-lo, dava banhos quentes, fazia cafuné, e não existia nenhum pingo sequer de malícia, era só amor e mais amor, carinho beijinhos e abraços. Assistiam filmes juntos, dividiam os fones de ouvido do mp3, e conversam sobre o futuro ninho e filhotes.

Foi um dos melhores dia da vida do ômega, ele queria que nunca acabasse.

Claro que ele amava seu bebê alfa mais que tudo, porém o lobo de Minho que é uma parte de seu bebê alfa se mostrou alguém tão apaixonante.

Era diferente do pequeno Lino, mas fazia parte do mesmo de qualquer jeito.

O lobo era o lado apaixonado de Minho, o lado protetor e carinhoso com seu ômega, o lado que moveria montanhas para vê-lo sorrir e enfrentaria qualquer coisa para ficar junto a ele.

Han estava perdidamente apaixonado por aquele lobo, aquela alma forte. Tudo nele era agradável.

O ruivo levantou o rosto para encarar a feição de Minho, aqueles olhos verdes de contrate ouro, tão quentes. O jeito que ele molhava os lábios. Como sua expressão tem permanência autoritária. Minho é muito bonito, perder a concentração com ele perto era inevitável.

Jisung sorriu bobo com as bochechas coradas, os olhinhos faltavam ter formato de coração de tanto que suspirava em cima do alfa. Passou tempo o admirando que se assustou quando percebeu que estava dentro de sua casa, e os pais de ambos estavam lá.

— Vocês não participaram do festival, o que aconteceu? Me lembro muito bem de colocar Minho para fazer companhia para o... — O alfa líder notou a coloração diferente nos olhos do filho, além do aroma do mesmo estar mais forte e totalmente intimidador. Todos notaram.

— O que esta acontecendo? — Dessa vez foi o pai de Han, notou o ômega apertando a camisa do alfa com o rosto corado. — Lino está em rut no meio do festival?

— Não, ele estava bem. — Jisung respondeu ainda sem demonstrar querer sair do colo do alfa. — O lobo de Minho o dominou por um momento.

— Filho, não estamos entendendo o porquê, o que aconteceu? — a ômega líder direcionou a conversa ao lobo do filho.

— Babe, suba para seu quarto e tome um banho, troque de roupa e depois desça. — Balançou o ômega em seu colo como se estivesse o aninhando como um filhote para dormir, e com toda delicadeza do mundo passou o nariz de leve na bochecha agora mais vermelha de seu garoto. Han negou com um biquinho tristonho, ele nunca foi tão dengoso, tão mimado e carente, mas parece que perto daquele lobo ele se tornava um poço de carência inexplicável, aquele aroma forte o deixava molinho e pegajoso. — Vamos, preciso conversar com nossos pais, é importante. Logo logo, estarei lhe abraçando, eu prometo, sim?

Minha pequena outra metade • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora