Prólogo

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Oi! Estou fazendo essa adaptação porque a história é incrível.
A autora é a Dulce_Kitty por isso todos os créditos são dela.

🦋

Todos tinham a atenção presa no pequeno novo integrante da alcateia, o alfa bebê e também filhote do líder.

O pequeno tinha apenas cinco meses, já esperto e brincalhão, era gorducho e mexia as perninhas de maneira rebelde no colo de sua omma.

Seus lábios finos tinha um biquinho fofo enquanto ele murmurava barulhos baixinhos, como se estivesse tentando participar da conversa animada dos adultos presentes. Os pezinhos balançam levando o par de meias azuis, parecia querer já correr junto com as outras crianças que brincavam no canto da sala.

- Ele é bem agitado, né? - Uma das mulheres observou o bebê espernear no colo da mãe tentando sair para ir ao chão e aprontar suas travessuras.

Minho tinha energia de sobra durante o dia e a noite causando certo trabalho aos pais na preciosa hora de dormir, pois o pequeno alfa tinha energia de sobra para espernear, chorar, gritar, engatinhar para lugares perigosos e principalmente morder, logo que os dentinhos da frente estavam por vir.

- Nem me fale. - A mãe do bebê sapeca o ajeitou novamente em seu colo com ele agora deitado, o menino levantou os bracinhos quando a ômega mãe mostrou-lhe a mamadeira com suco, ele soltou uma risadinha gostosa antes de colocar o bico de silicone na boca e sugar ferozmente o líquido rosado de morango, ele ainda olhava para os adultos prestando atenção. - Ele só para quando é hora de comer, as vezes não funciona.

A mãe suspirou acariciando os cabelos lisos e negros do bebê, mesmo com aparência cansada, ela sorria orgulhosa do filhote.

- Sempre me disseram que um filhote alfa valia por vários, eu só acreditei tendo um. Bom, confirmo a teoria, mas sabe, eu não trocaria isso por nada neste mundo, faria tudo de novo, todas as noites mal dormidas e toda a dor do parto. Achei que o amor que eu sentia pelo meu alfa fosse grande, mas quando meu bebê chegou ao mundo, percebi que nem se compara, é algo surreal. - Aquelas palavras de uma mãe conectada ao seu filhote fez os ômegas envolta derreterem e sorrirem compreendidos, pois todos na roda já tinha seu primeiro filhote.

Se conectar de maneira tão bonita com o filhote era magico e insubstituível.

O bebê alfa levou a atenção para sua omma e os olhinhos brilhavam como várias estrelas de uma constelação, o pequenino se levantou de repente puxando a blusa da mulher para conseguir ficar em pé em seu colo e estragou a bochecinha no rosto da mãe como carinho. A mãe sorriu com lágrimas nos olhos ao ouvir o filho "falar" em seu ouvido os barulhinhos fofos.

- Ok, meu pequeno bajulador, você pode ir brincar. - desceu o pequeno alfa ao chão depois de um tempo de carinho com o filhote. Minho de espírito travesso não perdeu tempo e foi engatinhando até as outras crianças um pouco maiores que ele, elas brincavam com seus brinquedos no canto daquela sala, era fofo ver o bebê só de fraldinha fugindo como um passarinho.

A conversa entre os adultos ômegas continuava. Aquele dia o ômega líder os chamou para um chá da tarde em sua casa, havia petiscos, música, conversa e brinquedos para as crianças, enquanto os machos e fêmeas alfas seguiam de patrulha nesse final de semana para proteger a fronteira. Os ômegas marcados sempre estavam de olho nos filhotes pequenos, é claro. Também havia casos de ômegas que patrulhavam também e alfas que preferiam ficar em sua casa.

Minutos depois Han Somi chegou, atrasada como sempre em todas as reuniões dos ômegas, já não era novidade, então sempre deixavam uma cadeira para ela, antes tarde do que nunca. A família Han estava em uma viagem de alguns meses para visitar a família do alfa, aquele dia também seria o reencontro da Han com os amigos ômegas da alcatéia onde vivia.

A mulher jovem de cabelos castanho claro caminhou sorridente com um pequeno ômega ruivo no colo. Han Jisung, o ômega de dois anos e meio levava no rostinho bonito um bico emburrado, era adorável ainda mais com as bochechas rosadas. Era pequenininho, mas já havia saído das fraudas e andava mesmo que com um pouco de dificuldade.

- O jisung continua a mesma miniatura. - comentou uma mulher.

- Tão fofinho, mesmo com a carinha de bravo. - outra.

Quando jisung foi deixado no chão, ele correu em direção a ômega líder e se debruçou no colo da mesma procurando a barriga grande que estava lá uns meses atrás. Todos acharam uma graça ele estranhando que o bebê não estava mais lá dentro como de costume, assim uma onda de risadas encheu a sala.

- Alfa? - O bebê ruivo apontou com o dedinho gorducho confuso para a barriga agora magra da mulher.

- Oh meu amor, o bebê já saiu faz tempo. - A omma do ruivinho tentou explicar o pegando no colo novamente, mas tudo que recebeu foi um olhar triste e os olhinhos castanhos cheios de lágrimas, o biquinho aumentou ameaçando abrir o berreiro.- Você gostava de conversa com o pequeno lino quando ele estava na barriga, certo? Mas ainda pode conversar com ele.

- O Minho está brincando. - Apontou para um bebê um tanto grandinho de cinco meses, os cabelinhos negros lisos caiam sobre sua testa. Ele usava apenas uma frauda descartável e meias azuis, seu pequeno corpo já emanava grande quantidade de calor, o frio quase não tinha presença.

Jisung desceu para o chão novamente indo até o pequeno alfa. Minho deixou o mordedor cair da boca, deixando uma linha de baba indo junto. Jisung apreciava o minho quando ainda estava na barriga, mas olhando-o sentado no chão parecia tão atrativo para o ômega, queria brincar com o pequeno alfa.

O ruivo se sentou com as perninhas cruzadas de frente para o bebê. Um silêncio se estabeleceu na sala apenas para contemplar aquele acontecimento, ninguém sabia explicar, muito menos as crianças que pararam de brincar para ver o que de tão mágico acontecia naquele encontro que atraia a atenção de seus pequenos lobos.

- Alfa? - Era uma das poucas palavras que jisung sabia falar, além de omma, appa, nanone e minho.

A primeira vez que jisung falou alfa foi em uma das vezes que conversava com a barriga da ômega líder quando a mesma estava na gestação de Minho, parecia que jisung era o único que sabia sobre a classe daquele garoto, de fato era verdade.

- Alfa! - O ruivo repetiu finalmente sorrindo mostrando o dentinho torto da frente, lindo.

O pequeno lino olhava com certo fascínio apenas deixando mais baba sair de sua boquinha. Assim, segundos voltou ao mordedor para a boca ainda olhando a criança ruiva em sua frente, era tão curioso, na verdade ambos eram. Estavam na fase de descobrir o mundi levando tudo a boca e tocando todo lugar ao seus alcances.

Naquele momento os adultos perceberam algo lindo e puro nascendo. Sendo assim eles começaram a brincar, tinha inúmeros brinquedos espalhados pelo tapete de letrinhas, jisung sempre pegava um e levava para o pequeno colocar na boca, Minho estava se divertindo.

O ruivo até tomava das outras crianças para dar para o bebê, mesmo ele estando cheio, uma hora Minho tirou uma chupeta toda babada da boca e enfiou na boca de jisung, que nem se importou, tirou da própria boca e enfiou novamente na boca do outro bebê, assim continuaram, entre outras brincadeiras, como montar blocos juntos, bagunçar as letrinhas e dividir um prato de bananas amassadas na hora do lanche.

Jisung fez questão de levar a colherzinha até a boca do bebê, depois deu a si mesmo, em sequência ao bebê novamente até a banana amassada acabar.

Minho as vezes se aproximava puxando a camisa do ômega para o ruivinho chegar mais perto e o bebê alfa sentir o cheirinho do ômega mesmo que sem noção de nada, tudo era tão inocente e doce, bem até chegar a hora do ômega partir.

Foi neste momento que uma guerra começou. Minho começou a gritar sentindo quando a mãe de jisung o pegou eo levou para longe, lágrimas grossas se formaram nos olhos escuros do bebê alfa, ele estendia os bracinhos em direção ao ômega indo embora, até engatinhou rápido para seguir a senhora Han e tentar recuperar o ruivo, mas tudo foi em vão quando eles saíram pela porta. O bebê chorou tão alto, tão alto que veio um alfa vizinho desesperado ver se estava acontecendo algo.

- Oh meu gatinho, depois o jijico volta.- Essa era a voz de sua mãe o acalmando, o bebê chorou soluçando por alguns minutos mais, até cair no sono, ainda chateado.

Continua.

Minha pequena outra metade • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora