O capítulo bônus é algo que aconteceu na história porém não apareceu, por isso não muda nada do final dela.
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Ah, a amamentação é um momento mágico da ligação que um Ômega pode ter com seu filhote, uma ligação forte com o pequeno ser ainda em fase de crescimento, um momento só deles.
Tudo é um mar de rosas macias e cheirosas, um paraíso, o estado máximo de conforto e evolução de espírito.
Errado!
Tudo que Jisung ouviu durante a gestação de seu primogênito foi uma romântização da verdadeira amamentação, tudo estava longe de ser um mar de rosas e todas aquelas palavras bonitas.
Amamentar machucava, o deixava dolorido e as vezes doente, já que seu filho é um alfa extremamente forte e bruto, por isso não sugava só o leite, e sim sua energia e saúde.
Jisung quem o diga. Seu filhote Bang Chan com cinco meses mamava, mas agora adicionando outras coisas em sua dieta já que os dentinhos apareceram dando o ar de graça, não tomava a mesma quantidade de leite, deixava seu pai ômega com o peito cheio e dolorido, muitas vezes em público vazava e marcava sua camiseta e Jisung morria de vergonha, muitas vezes nem desejava sair de casa por conta dos problemas de vazamento.
É crianças, ser pai ômega não é nada fácil.
A sorte que seu alfa sempre estava presente e lhe dava a jaqueta ou o moletom para ele vestir.
Minho e seu lobo era um anjo vindo do verdadeiro paraíso. Durante a gestação e até mesmo ajudando a cuidar de Chan bebê, na verdade Minho quem cuidava do ômega e de seu filhote, mesmo ainda com aquela essência eterna de um bebê alfa, Minho nunca deixou se ser um pai e marido responsável.
Ele fazia tudo, menos comida porque chorava quando queimava o dedinho, voltando, fazia tudo e deixava Jisung descansando e quando Jisung e o bebê acordavam ele dava comida, banho, colocava roupa nos dois e os enrolavam no edredom, mimava os homens de sua vida como mereciam.
E quando o alfa estava muito cansado com a rotina, intercalava com seu lobo para cuidar do bebê nas madrugadas de cólica e choro, Jisung também dava certo trabalho quando reclamava de dores pós-parto ou ainda tinha desejos estranhos em horário não favoráveis, mesmo não estando mais grávido.
Bem, voltando ao momento onde paramos. Bang Chan dormia tranquilamente na cama de casal com os pais ao lado, e nessas horas da noite que o leite vinha em abundância.
Jisung resmungava dolorido sendo observado atentamente por seu alfa, o mesmo lhe fazia massagem nos pézinhos inchados tentando acalma-lo, deixava também seu aroma natural bem forte para na segunda tentativa de acalmar o ômega.
Minho salivava vendo aquela linha de leite sendo expelida para fora do biquinho rosado e nu. Descia pelo abdômen branquinho de seu ômega, tinha um cheiro delicioso, uma aparência emaculada e seu lobo interior uivava loucamente querendo tanto quanto ele.
Deixou o lobo comandar por um instante, já que seu lado animal tinha uma lábia manipuladora e traiçoeira incrível.
Assim os olhos verdes apareceram e a sua voz ficou rouca.
— O leite materno é o melhor nutriente para um filhote e...
— Minho você não é um filhote, eu já disse!
O ômega esbravejou também deixando o seu lobo interior comandar, logo o alfa choramingou como um cachorrinho perdido, sua única fraqueza era o próprio ômega e o lobo dele.
Não adiantava, Jisung não o deixava provar. Estava triste, no fundo também queria apenas ajudá-lo a não sentir dor.
Minho voltou.
— Mas meu amor, você está sentindo dor, precisa tirar. Sabe que eu posso te ajudar.
— É a comida do nosso filhotinho, Minho.
— Bang Chan não toma só leite meu bebezinho, por isso está doendo tanto, é a acumulação de leite. Hoje sua mãe fez bastante mingau para ele.
Jisung corou. Minho tinha razão, seu filhotinho estava saindo da amamentação e seu corpo não estava adaptando-se com a mudança. As gotículas de lágrimas cresciam em seus olhinhos, o alfa logo aproximou-se ficando por cima do ômega que estava deitadinho, passou a depositar beijinhos por todo o rosto do mesmo.
— Bebê ômega, não chora. — Deixou um beijo do queixo — É assim mesmo. — outro na bochecha — Ele esta virando um homenzinho já. — Outro nos lábios.
Jisung soluços dengoso.
— Deixa eu ajudar você meu amorzinho?
O ômega ainda corado assentiu. Olhou para o bebê dormindo de bruços com a bundinha empinada coberta pela fraudinha.
O ômega sentiu os lábios de seu alfa lamber a trilha de leite e subir até o ponto especifico de onde saia. Rodeiou a língua no biquinho agora acordado, e Jisung arrepiou-se, pois a sensação é totalmente diferente de quando amamentava seu filhote.
Com seu alfa ali, seu peito ficava mais sensível. Jisung colocou as mãos na boca tentando evitar soltar algum som e acabar acordando o filhote, quando o alfa começou a sugar seu leite com certa força ao mesmo tempo com cuidado.
O gosto era realmente bom ao paladar do alfa, ele sentiu-se como um verdadeiro filhote sendo alimentado, gostou da sensação. Assim quando terminou foi para o outro lado, mas antes limpou com a língua os requisitos que transbordavam para fora em uma linha descendo, como um mini rio branco.
Ambos estavam satisfeitos. Jisung estava excitado com a lubrificação molhando seu pijama e Minho não parou mesmo sentindo o pênis duro do ômega empurrando seu abdômen.
O alfa parou, quando recebeu um tapa no rosto. Uma mãozinha pesada e um grunhido alto chamou a atenção do casal.
Chan estava lá sentado do lado deles com um olhar ameaçador para seu pai alfa, que foi pego no flagra roubando seu leite e roubando o colo de seu papai ômega.
Bang Chan realmente parecia Minho, o mini alfa brigava falando palavras inventadas e rosnava chateado.
Os dois estavam envergonhados na frente do filhote que parecia exigir explicações.
— MEU! — O filhote gritou assustando os pais, os dois ficaram indignados. Ele balbuciava coisas de modo ainda falho, mas nunca tinha dito uma palavra com tanta perfeição e firmeza, com possessão.
— Eu não acredito. — Jisung arregalou os olhos.
— Chan você já comeu! — Minho retrucou, mas acabou levando outra palmada brava do filhote, dessa vez no ombro.
O alfa levantou para pegar o bebê no colo, mas o pequeno apenas engatinhou correndo e grudou em Jisung igual um carrapatinho, Jisung riu com a cena e abraçou o bebê sentindo a calma respiração dele em seu pescoço. O mini alfa amava o cheiro do seu pai ômega, o acalmava. Bang Chan apenas levantou o rosto para rosnar para Minho mostrando de quem era aquele lugar.
— Ele está te desafiando por mim. — Jisung riu mais deixando tapinhas no bumbum do filhote. Claramente o mini alfa deixava seu aroma no pai ômega na tentativa fofa de afastar o outro pai. Uma briga por território começou a partir deste momento.
Minho cruzou os braços.
— Jisung ele é só um filhotinho, ele não pode ainda mostrar sinais de possessividade mesmo sendo um alfa... — Tentou tirar seu filho daquele lugar logo recebendo uma mordida na mão dos dois dentinhos da frente do filhote e um rosnado infantil, logo Chan grudou novamente em Jisung babando no pai ômega todinho.
— Fala isso para ele então. — Jisung disse.
O alfa mais velho serrou os olhos, então era assim? Depois de limpar milhares de caquinhas, passar noites em claro, dar papinha e amor, aquele seu filhote ainda queria roubar seu ômega depois de tudo? Não era justo!
— Minho, acho que Chan veio para você pagar seus pecados. — Jisung brincou acariciando as costas do filhote.
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Minha pequena outra metade • Minsung
FanfictionAlmas gêmeas se encontram cedo demais para entenderem a forte conexão, mas isso torna o amor entre os dois bebês mais especial. Lee Minho, o alfinha filhote do chefe alfa da alcateia do Sul. Os olhinhos curiosos não desgrudavam do pequeno ômega and...