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Pov Katsuki On

Eu estava jogando quando recebo as notificações de todas aquelas mensagens dela e porra, por conta daquela depressiva eu perdi várias vezes.

A louca se esquece que quando eramos crianças prometemos um monte de coisas um para o outro mas...eu sei exatamente qual a promessa que ela estava falando..

"Parceira de crime" ela ainda se lembra disso?

Além disso, Katsuki??

Ela só me chama assim quando....

Merda.

"Eu queria tanto criar memórias inesquecíveis, quero continuar a ter momentos incríveis,mesmo que na maior parte do tempo tu sempre estejas me batento, eu acho que virei até masoquista ksksk, mas eu não te trocaria por ninguém, tu te tornaste indispensável para a minha vida, tu te tornaste....o meu melhor amigo. "

Rose, ou tu te controlas ou eu vou realmente começar a achar que tens uma queda por mim.

"Me desculpa se eu algum dia fiz algo de errado contigo, ou alguma coisa que não gostaste. Eu realmente valorizo a nossa amizade."

Ok essa daí não está a brincar.

O que estás a fazer, Rose?

Eu pauso o jogo e como estava só de cueca, começo a me vestir.

"Eu...eu queria mesmo que me visses também como uma, mas tudo bem, sei que lá no fundo sabes perfeitamente o que nós dois somos."

~~Ba-Dump

"Querido, me desculpa por todas as brigas, mas....eu agora tenho que ir. "

Querido?

Ela só me chama assim quando está muito carente...

Ela mandou outra mensagem só que não vi, pois peguei meu skate e fui em direção à casa dela.

Chego lá e bato na porta.

Nada.

Eu pego as chaves que estavam escondidas e entro.

Percebo que não tinha ninguém lá em casa.

Estranhei.

Sempre que ela fica sozinha, ela sempre me chama para ficar com ela, já que a mesma morre de medo de ficar sozinha.

Eu tranco a porta e coloco meu skate na entrada.

Vou em direção ao quarto da mesma, e quando cheguei perto eu quase tive um infarto.

Uma poça não muito grande de sangue e na cama o telemóvel/celular dela com marcas de sangue.

Eu desligo a música no aparelho e sigo as peguadas de sangue que vão até ao banheiro, abro a porta e a vejo....

Ela estava na banheira toda ensanguentada enquanto começava a perder a consciência.

Isso foi longe demais.

--Não no meu turno, pirralha!--eu digo correndo até à mesma e tirando a adaga de dentro dela.

Ela perdeu a consciência.

Eu a retiro da banheira e olho para seu corpo.

A levo a um hospital? Chamo alguma ambulância?

Não, é melhor não, ela já tem inseguranças que chegue se ela for para um hospital vão lhe perguntar de onde vieram todas aquelas cicatrizes e ainda poderá ser retirada da família,por acharem que foram eles.

E eu até posso não suportar aquela pequena pirralha irritante, mas não a quero longe de mim.

--Porque não me chamaste, porra?

--Eu....me desculpa.--ela estava recuperando a consciência, mas ainda estava muito fraca.

É a primeira vez que a vejo sem bandagens.

Eu a coloco no chão e retiro as roupas dela.

--Desta vez foste longe demais.--eu digo estancando o sangue que saía dela.

--...--ela me olhava com uma expressão estranha.

--O que foi?

--O que eu sou para ti?--ela está muito pálida.

--Não te esforces para falar.

Quando ela acorda depois de um desmaio ela fica com dor de cabeça e muito atordoada, ela que me disse, então eu a poupo de perguntas, só que a mesma não se poupa delas.

Até quase morrendo ela é forte.

E é isso que me faz não a querer longe.

Ela é como eu.

Luta até se cansar.

--Desta vez te cansaste, não foi mesmo?

--...tinha tanta coisa correndo na minba cabeça ultimamente.

--Se poupa, por enquanto eu vou cuidar de ti, mais tarde te darei o sermão, disso não te livras pirralha.

Ela ri fraca.

--Obrigada, por estares sempre ao meu lado,Katsuki.

--Tsuki.

Ela sorri e fica lutando para não adormecer, já que isso pode causar a morte dela.

Agora eu me pergunto....

--Porque não adormeceste e desististe de tudo? À pouco tempo atrás estavas querendo fazer isso.--depois de curar o corte dela e os restantes, ela estava melhorando e então poderia responder.

Ela olha para baixo e eu vi que ela começou a corar.

Eu não vou mentir, eu amo a provocar assim.

A maneira de como ela age, tentando manter o controle, mesmo com o rosto corado, simplesmente aumenta o meu ego.

Às vezes é tão patético, que chega a ser cómico.

Por isso eu a mantenho por perto.

Não só, por causa disso mas porque eu aprecio a presença da mais nova.

Ela até pode ser uma irritante desnaturada, mas o jeito com que ela luta, mesmo depois do que diabos aconteceu em seu passado misterioso, me faz lembrar o meu jeito teimoso de ser.

E é por conta disso que eu sempre a acalmo quando a mesma tem crises de ansiedade.

Mas dessa vez, ela foi longe demais.

|•Bulletproof.....Onde histórias criam vida. Descubra agora