Lição nº5: Recomeçar

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Dedico este capitulo à @Hemmoniaca96 ♥♥♥

5 de Novembro de 2015

[Virgine – 17 anos; Luke – 24 anos]

– Luke

Abri a porta silenciosamente para não acordar a Virgine. Hoje tinha-me levantado cedo mas não para o habitual. Depois de tudo o que aconteceu não hesitei em explicar ao meu chefe o sucedido, que me deu uma licença de um mês. Nem preciso referir que estes dias têm sido cheios de dor e tristeza. Tenho feito um esforço enorme para tentar alegrar a Virgine mas tem-se revelado mais difícil do que qualquer outra tarefa visto que o meu interior também se encontra revirado com a perda do nosso filho.

Descalcei-me e fui até à cozinha de meias para fazer o mínimo de barulho possível. Dobrei o papelinho que trazia na mão e coloquei-o no bolso das calças para poder carregar o tabuleiro que tinha preparado. Subi as escadas cuidadosamente e deparei-me com uma Virgine adormecida assim que cheguei ao nosso quarto. Poisei o tabuleiro na mesa-de-cabeceira e sentei-me ao seu lado, por baixo dos lençóis. Apreciei o seu rosto por alguns segundos antes de a acordar. Um ser tão inocente, tão puro e tão belo não merecia passar por tamanha tristeza. Ninguém merecia perder um filho.

Acariciei a sua suave e ela mexeu-se, abrindo parcialmente os olhos.

"Bom dia dorminhoca." Disse-lhe com uma voz sonolenta, como se tivesse acordado agora como ela.

"Amor." Disse calmamente ao abri os olhos. "Onde foste?" Perguntou assim que olhou para a minha roupa.

"Calma, apressada. Trouxe-te o pequeno-almoço." Disse pegando no tabuleiro.

A Virgine ajeitou-se na cama, assentando-se ao meu lado. Passei-lhe o tabuleiro e ela pousou-o nas suas pernas mas o seu cabelo loiro despenteado caiu-lhe para a frente da cara antes que ela pudesse pegar no que quer que seja.

"Deixa-me ajudar-te com isso."

Peguei numa mola da Virgine que estava na mesa da cabeceira e apanhei o seu cabelo num coque despenteado. Ela sorriu enquanto eu tirava o seu cabelo de frente do seu campo de visão, um dos poucos me mostrou nos últimos dias.

"Tenho tanta sorte em ter-te."

Foi a minha vez de sorrir ao ouvir as suas palavras. São todas estas pequenas coisas, como o seu sorriso, as suas palavras, a sua maneira de ser, que me fazem apaixonar por ela todos os dias.

{...}

Ela levou o último pedaço da torrada que eu lhe fiz à boca. Mastigou por segundos e depois perguntou-me, ainda com a boca cheia:

"Então, já me podes dizer onde foste?" Perguntou-me, tirando o tabuleiro da cima do seu colo e poisando-o na mesa-de-cabeceira.

Tirei a folha do bolso traseiro das minhas calças e desembrulhei-o, tentando compô-lo visto que estava todo amarrotado. Estendi-lho e deixei que ela o analisasse parcialmente antes de começar a falar.

"Passei pela tua escola hoje de manhã. Eles disseram-me que podiam aceitar a tua candidatura até o final do primeiro semestre então eu pensei que..."

"Eu não sei se consigo enfrentar um ano lectivo agora." Interrompei-me.

"Virgine, tu tens excelentes notas, principalmente a economia, que é aquilo que queres seguir. Se acabares este ano o décimo segundo, para o ano podes entrar na universidade e daqui a uns anos estar formada. Quando expus a situação ao diretor da escola, ele fez questão de me dizer que não queria perder uma aluna como tu." Fiz uma pausa enquanto olhei para a sua expressão facial, esta mostrava confusão. "Além disso, a minha licença vai acabar em breve e eu não quero que fiques aqui fechada em casa, a pensar no passado. Pelo menos lá vais distrair-te, fazer novas amizades aprender novas coisas."

Ela olhou para mim com o olhar cheio de esperança, outras das coisas que também não via há muito tempo, e juntou os seus lábios aos meus levemente.

"Prometes que vais pensar sobre isso?" Perguntei-lhe, ela anui. "A vida continua e nós vamos ultrapassar isto juntos."

Voltei a juntar os meus lábios aos seus num beijo mais profundo. Comecei a sentir aquela sensação no fundo da barriga. Desde Ibiza que nós não fazemos amor. Fiz pressão sobre o corpo da Virgine para me deitar por cima dela mas ela parou-me e largou os meus lábios.

"Desculpa mas eu ainda não consigo."

"Tudo bem amor, eu espero."

Heyo heyo heyo

o Lukeyzinho a ter que esperar outra vez para se por dentro das cuecas da Virgine ahahahah xD

agora novidadeszitas aqui da vossa escritora ahahha

então digo já que eu já não namoro mas nao desesperai minhas damas! ha mais peixe no mar ahahahah não estou triste, as coisas simplesmente não deram certo mas foi bom enquanto durou :) agora já sabem, rapazes atraentes e perversos que leem isto, estou disponivel *piscadela de olho* ahahha omg isto suou tão a puta xD okay eu nao disse isto

mas disse ahahah

tudo bem com vocês? não sejam timidas, contem-me tudo! algum rapazinho na mira? eu quero saber! ;)

love you so much 

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