I Pesadelo

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Gatilho de estupro! Vou deixar tracejado a parte em que começa.

Se fosse ele falando, dispensaria apresentações. Loki o deus da trapaça e legitimo herdeiro ao trono de Jotunheim pela linhagem de sucessão. Por acaso irmão de Thor e filho por interesse de Odin. Há anos fora levado do seu planeta natal com o intuito de ser peça chave para uma aliança forçada entre dois mundos, sendo eles Asgard e Jotunheim. Quando a luta entre dois mundos teve fim, Odin levou consigo o bebê filho rejeitado de Laufey e apesar de ter apenas planos políticos com o pequeno, não negava que havia se apegado à criança e que lhe tratava como filho mesmo tendo em mente nunca lhe dar o trono de Asgard. Loki, por ser um shapeshifter (metamorfo) não teve problemas em omitir sua verdadeira aparência de pele azulada e olhos de íris vermelhas. Nenhum Asgardiano, nem mesmo Thor suspeitava que seu irmão fosse, na verdade, de outra espécie. Loki revoltado ao descobrir sua história, passou a odiar sua família adotiva, com exceção de sua mãe Frigga que sempre lhe tratou de forma carinhosa e sem distingui-lo com o Deus do trovão. Ele e Thor, apesar de não se darem bem, estavam sempre batalhando juntos. Fosse um contra o outro ou unidos por um bem maior, mesmo que Loki o traísse mais tarde. Um dia o Tesseract havia sido roubado de Asgard e dessa vez o ladrão não era Loki. Os irmãos então se uniram para recuperar a peça onde localizaram em um planeta distante chamado Lamentis-1 onde o caos estava instalado. Ao chegar, foram recebidos com tiros e explosivos os quais conseguiram se esquivar. Loki e Thor lutaram e quando pensaram ter derrotado todos os inimigos foram ambos apagados.
Loki despertou em uma cela, estirado de bruços no chão o qual a textura parecia pedra. Ergueu-se depois de gemer pela dor de cabeça e piscou algumas vezes tentando ver o ambiente e se situar no mesmo. Olhou para o lado esquerdo e viu Thor na cela ao lado, ignorou o fato dele estar ali e tentou fugir segurando-se nas grades, tentando torcê-las para abrir espaço e escapar. Ao ver que sua força parecia reduzida, estranhou o fato e depois de talvez uma hora decidiu chamar Thor para ajudá-lo.
-- Irmão! – Chamou sussurrando intenso. Repetiu-se mais uma vez e ao ver que Thor não o respondia, na terceira vez quase gritou. – Thor!! – Se deu conta de que havia medido mal o tom e acabou chamando atenção de um guarda que surgiu. O guarda não era nada parecido com um humano, seu corpo era composto por rochas e ele empunhava o que parecia um fuzil. Loki mostrou as mãos abertas e deu um sorriso. – O que acha de conversarmos? – Sugeriu inclinada a cabeça na tentativa de ver de onde o guarda havia surgido.
-- Você Jotun. Vem! – O monstro abriu a cela e Loki calmamente saiu, automaticamente olhou à sua volta e pensou em mil estratégias de fuga. Enquanto o guarda lhe conduzia até outro lugar, Loki tentou criar uma ilusão e sair daquela situação mesmo que com as algemas que o monstro havia colocado. Ao ver que sua magia parecia não funcionar, tentou mais uma vez e frustrado por não ter dado certo, grunhiu de raiva.
-- O que você fez?! – Perguntou revoltado. O monstro bufou, puxou Loki para perto de si e seguiu o caminho até chegarem a uma sala a qual a criatura lhe empurrou para dentro. Ele deu alguns passos em falsos, mas conseguiu manter-se de pé e ao erguer a cabeça pôde ver 4 gigantes de gelo, Jotuns. Sorriu malicioso e começou a falar.
-- Eu sou Loki! Filho de Laufey, legitimo herdeiro do trono de Jotun. Obrigado, meus súditos, por me trazerem até aqui. – Sorriu largo. – Eu os governarei com sabedoria! Soltem-me agora. – Mandou mostrando as mãos atadas. Os gigantes de gelo se entre olharam e então caíram na gargalhada deixando Loki sem entender. Ele então se enfureceu e gritou. – Quem vocês pensam que são para rirem assim?! – Loki conseguiu desvencilhar-se das algemas usando a força que se originou da raiva que o mesmo sentia naquele momento. Correu na tentativa de esconder-se para em seguida apunhalar os gigantes de surpresa. Lançou na direção do maior gigante o punhal que tinha escondido e por pouco não o acertou no pescoço. Antes que aquilo acertasse seu pescoço, a criatura pegou a arma com a própria mão e mesmo que lhe causasse um corte, não se importou nem com o sangue que pingou. Os gigantes não pareciam surpresos, o que chocou Loki que tentou se esconder em um lugar diferente enquanto bolava um esquema para fugir dali. Enquanto corria de um lado para o outro foi golpeado de surpresa por um dos Jotun que o arremessou contra parede com um chute. Antes que os outros 3 gigantes se reunissem com aquele que o golpeou, Loki mostrou as palmas das mãos e gritou. – Esperem! Esperem! – Quando as criaturas pararam, Loki forçou um sorriso. – O que acham de chegarmos a um acordo? Thor está naquela cela, posso contar as fraquezas dele e me unir a vocês seja lá o motivo pelo qual estão lutando. – E mais uma vez os gigantes se entreolharam e riram, deixando Loki ainda mais confuso. – O que querem então?!! – Gritou rouco, furioso.
-- Você matou Laufey, tirou nosso líder de nós fazendo nosso mundo cair em caos. – Um dos gigantes iniciou, falando de forma grave e rouca como todo povo Jotun. Com exceção de Loki, é claro.
-- Jotunheim está condenado por sua culpa! – O outro completou.
-- Você tirou tudo de nós.
-- Agora tiraremos tudo de você. – O outro concluiu enquanto todos olhavam com cara feia para Loki.
-- E o que eu tenho? – Rio sarcástico posicionando também as mãos esticadas e os braços estendidos ao lado do corpo.
-- O que você chama de família... Os Asgardianos que criaram você.
-- Odin? Frigga? Thor? – Começou a citar cada um deles, mesmo que soubesse que se importava sim com pelo menos sua mãe. – Matem todos então!! – Gritou e engoliu em seco. – Acha mesmo que me importo com eles? – Passou a rir sarcástico sorrindo largo. -- Os Jutuns se entre olharam e sorriram.
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-- Sua dignidade então! – Um deles puxou Loki e o rendeu segurando-lhe os braços.
-- Me solte criatura imunda! – Gritou enquanto tentava desvencilhar-se.
-- Mostre sua forma verdadeira, assim talvez tenhamos um pouco de piedade. – O outro sugeriu e sorrio com o canto da boca.
-- Vai me matar? – Loki começou a rir sarcástico mais uma vez. – Vá em frente!
-- Não... nós queremos vê-lo sofrer.
-- Me torturem então! Isso não vai mudar nada. – Rio novamente.
-- Não se preocupe filho de Laufey, faremos algo que fará sim diferença. – O gigante mais alto puxou as pernas de Loki e posicionou o moreno entre seu quadril.
-- Pare... – Loki sentiu seu coração acelerar e tentou chutar o gigante enquanto puxava os braços, tentando soltar-se de qualquer jeito. Não entendia por que estava tão fraco, pensava que os gigantes haviam feito alguma magia para diminuir ou talvez até bloquear seus poderes naquele lugar.
-- Sabe... "Loki", dizem que os shapeshifter Jotuns são criaturas especiais, raras no universo por motivos especiais. – O Jotun que o segurava pelas pernas arrancou suas calças, lhe deixando nu da cintura para baixo. Manchou a pele clara de Loki com o sangue que ainda escorria pela mão cortada.
-- Me solta!! – Gritou tentando chutá-lo, mas era inútil, seu poder estava fraco e sua força reduzida. O gigante, irritado, baixou sua própria roupa e antes de invadir o moreno, sorrio sarcástico como ele. Quando Loki sentiu aquilo, arqueou suas costas, viu o canto de seus olhos lacrimejarem e soltou um grito rouco de dor. Seu poder enfraqueceu tanto pelo abalo físico e mental que ele não tinha mais consciência de sua aparência, revelando então sua forma Jotun de pele azulada e olhos vermelhos. A transição da cor da sua pele que foi de branca para um azul claro foi gradativa; seu corpo foi o primeiro que ficou com a cor original e começou a se expandir, indo do seu corpo para o pescoço e por fim seu rosto. Seus olhos que tinham cor esverdeada foram tomados por um tom vermelho sangue depois que suas pupilas tiveram uma drástica diminuição se comparada ao tamanho normal. Quando o mostrou começou a se movimentar, Loki desviou seu olhar tentando levar sua mente para longe dali, mas acabou vendo que os outros dois gigantes faziam fila para estuprá-lo. Vendo aquilo, ele não chorou, não reagiu. Estava anestesiado, aéreo, sem querer estar ali. Decidiu então fechar os olhos e mesmo que sentisse os monstros o movimentando para cima e para baixo como brinquedo, posicionando-o de costas e de diferentes formas, decidiu abrir os olhos somente depois que aquilo tivesse fim. Sentia tudo, mas não queria ver, não queria sentir nem mesmo aquelas lagrimas que insistiam em cair de seus olhos fechados. Sentia-se um deposito o qual os monstros se deleitavam como se ele não fosse um ser vivo. Caiu então no sono e acordou somente mais tarde, com seu irmão lhe chamando.

The Last Drop Of Blood (Thorki Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora